O Longo Caminho até o 11 de Setembro

O Longo Caminho até o 11 de Setembro
A verdadeira história do 11 de setembro

domingo, 2 de março de 2014

O Longo Caminho até a Guerra Global


          Os atentados de 11 de setembro de 2001 não foram somente um ato de terrorismo internacional com objetivos definidos em uma fatwa que tenha sido emitida por Osama Bin Laden. Foram, antes de tudo, um ato de terrorismo doméstico planejado pela administração Bush e Cheney, com participação dos serviços secretos de Israel e da Arábia Saudita e com a colaboração da Inglaterra. Estas são verdades absolutas e concretas.

          Se, somente se, o povo americano fosse o fiel depositário do destino manifesto, nação luz democrática do mundo contemporâneo, os homens e mulheres responsáveis pelo maior ataque terrorista da história dos Estados Unidos da América já deveriam ter comparecido perante a justiça e recebido suas penas por traição à Pátria. Todavia, como isto não se trata da verdade, as conseqüências de atos tão cruéis e vis, tenderam a um desdobramento violento e progressivo nas relações internacionais. As invasões, os saques e a ruína de várias nações serviram como pretextos para a desconfiança e as artimanhas das demais grandes nações do mundo. Quem em sã consciência confiaria nas promessas americanas pós 11 de setembro? Esta claro que a real intenção do 11 de setembro foi a de preparar o espírito do povo americano, tal qual Pearl Harbor, para aceitar e legitimar as ações agressivas que se seguiram na remodelação geopolítica do Oriente Médio, além de se criar um cordão sanitário em torno das nações que verdadeiramente são um obstáculo aos interesses americanos e de seus parceiros europeus. Para infortúnio da humanidade, as Nações Unidas fizeram parte destas atitudes maquiavélicas e, quando muito se abstiveram de fazer valer a força da Carta dos Direitos Universais do Homem.

          No presente momento, paira sobre o mundo, as incertezas da possibilidade do aniquilamento de centenas de milhões de vidas humanas como resultado direto da ganância por petróleo e poder de algumas poucas famílias poderosíssimas  escondidas sob o manto da democracia e da paz americanas. Paz que mantêm vivas as chamas do ódio, do ferro e do fogo das guerras longe das suas cidades e de seus países. Fazem de tal maneira que são premiadas com a indiferença e anuência de dezenas de nações nos Conselhos de Segurança da ONU.

          Nunca, após o fim da Guerra Fria, as nações se olharam com tanta desconfiança após a primeira década do 11 de setembro. Tanto que o número delas, com relação a certeza de que tal atentado terrorista ocorreu sob o ataque de falsa bandeira, não para de crescer. Mesmo nações amigas, que são vigiadas eletronicamente, reconhecem que tal fato ocorre como conseqüência destes falsos ataques sob a égide da segurança nacional. Desta forma, seus aparatos tecnológicos deverão ser revistos e reconfigurados nos próximos dez anos.

          As opções estão ficando escassas e o tempo de uma paz aparente, chegando ao fim. E se é verdade que existem heróis na América do Norte, os mesmos devem estar engessados pela burocracia do sistema e da cegueira da justiça americana. Como em outras guerras de sobrevivência, as batalhas decisivas deverão ser travadas nos locais menos prováveis. Isto porque os grandes cenários de poder inconteste serão os primeiros a sumir do mapa. E não é por acaso que milhares de abrigos subterrâneos estão sendo construídos em todos os países envolvidos, direta ou indiretamente nos atentados de 11 de setembro.

          O 11 de setembro não só destruiu o complexo do World Trade Center, como ceifou a vida de milhares de trabalhadores, lá alocados, ou que para lá acorreram para prestar socorro. Mas, como decorrência, levou a guerra e a destruição de países estrangeiros. Todavia, o pior é que, como uma bomba de efeito retardado, minou a confiança, a cooperação e a credibilidade das nações amigas. Tal resultado, contribuiu para a desgraça da maioria dos países do Hemisfério Norte, levando grande parte deles à crises nunca antes imaginadas. Contudo, a pior se dara de maneira inesperada, permitindo pouco tempo para a manutenção da paz e da segurança mundial.

          Infelizmente, a condução incompetente e covarde desta geração de políticos corruptos condenou a vida de todas as almas viventes neste mundo. Muito pouco resta para se modificar deste estado de coisas. Tanto que se enganam aqueles que acham que o poder e o destino manifesto da humanidade permanecerão sendo guiados pelos mesmos que agora a todos condenam.


 Francisco Carlos Bezerra

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