O Longo Caminho até o 11 de Setembro

O Longo Caminho até o 11 de Setembro
A verdadeira história do 11 de setembro

sexta-feira, 12 de abril de 2013

O Ramo Davidiano e David Koresh - Parte I



No dia 28 de fevereiro de 1993, o Birô Federal do Álcool Tabaco e Armas de Fogo (BATF); órgão do governo americano que regula a comercialização de fumo, álcool, venda e posse de armas de fogo; cumprindo sua diretriz para “controlar” armas de fogo, sem os devidos mandados de busca, invade a propriedade da seita adventista denominada “Ramo Davidiano Águas Vivas”. Na verdade, o BATF já havia recusado anteriormente todos os convites feitos pelo líder da seita, David Koresh, para que inspecionasse suas armas licenciadas. Ao contrário, o BATF preferiu divertir-se. Mais de 100 agentes atacaram o complexo da igreja, enquanto, no alto, pelo menos um helicóptero disparava no teto do prédio principal. Seis membros do Ramo Davidiano foram mortos. Quatro agentes federais tombaram, vítimas de fogo amigo dos próprios companheiros, conforme se acreditou, e pelo menos 16 ficaram feridos. Com a morte dos agentes, o caso assumiu gravidade inesperada. Seguiu-se um cerco à propriedade davidiana de Monte Carmel. O FBI, então, assumiu o caso.
Sobre Koresh, pesavam as supostas “confirmações” de que ele estaria cometendo abusos contra crianças, tanto física quanto sexualmente, possuía estoques ilegais de armas e, ainda, ao que parecia, estava fabricando e vendendo metanfitamina cristalizada. Mesmo apesar de os agentes poderem ter prendido David a qualquer tempo, nas várias semanas anteriores ao início do impasse, preferiram não dar esse passo fácil. A indignação pública foi imediata e dirigida contra o líder da seita, em resposta ao trabalho de mídia, que informava com regularidade sobre os males que David Koresh praticava. A mídia procurou explorar seu passado e seus antecedentes revelando que, durante o ano de 1987, Koresh havia se envolvido em uma briga e subseqüente tiroteio com George Roden, antigo líder da seita.
O cerco a Monte Carmel, a isolara do mundo exterior. Então, os agentes do FBI tomaram uma série de medidas, entre elas, desligaram a eletricidade, negaram comida as crianças, algumas com até 3 anos de idade, e às pessoas idosas. Em seguida, abriram uma linha de comunicação com David, com o propósito de negociarem com ele, a fim de convencê-lo a sair e a entregar-se. De imediato, Koresh recusou-se. Enquanto isso fez uma série de sermões religiosos, onde anunciou o final dos tempos. Na verdade, David Koresh havia desenvolvido, anteriormente, uma série de profecias, nas quais seus seguidores entrariam em conflito com forças que identificava ser o Governo dos Estados Unidos. Segundo Koresh, tal conflito ocorreria no ano de 1995. Ele sabia que, sob a liderança do presidente Clinton, estavam em curso grandes avanços a Nova Ordem Mundial. Estes avanços estavam se dando na sociedade americana, em primeiro momento, para posteriormente, serem promovidos avanços nas relações exteriores. Koresh estava, segundo suas palavras, “preocupado” com as políticas a atitudes anticristãs do presidente. Ele possuía conhecimentos de que Bill Clinton era membro da sociedade secreta de Rhodes e que seu compromisso maior era com essa Ordem e não com os Estados Unidos da América. Utilizando-se deste argumento, começou a estocar uma quantidade apreciável de armas em Monte Carmel, tais como: fuzis AK – 47, granadas e lançadores de granadas, rifles e metralhadoras, muita munição, máscara contra gás e rações militares.
Em março de 1993, muitos dos peregrinos que costumavam visitar Monte Carmel, dirigiram-se a Waco, no Texas, a fim de observarem o cerco federal. Entre os muitos contestadores ali presentes, havia um jovem veterano condecorado por bravura, da Guerra do Golfo. Juntamente com os outros observadores, ele seria devidamente fotografado pelo FBI.
Sem dar descanso, durante o cerco, o FBI brindou os membros do culto com fitas musicais de estourar os tímpanos, 24 horas por dia (Nancy Sinatra: “Estas botas foram feitas para caminhar/ E é o que elas farão/ Qualquer dia, estas botas vão passar por cima de você”), e também com os guinchos gravados de coelhos agonizantes, que faziam lembrar a guerra não declarada do ex-presidente George Bush ao Panamá, que, após vários concertos semelhantes diante da Embaixada do Vaticano, proporcionou a entrega do super criminoso das drogas (e ex-agente da CIA), Manuel Noriega, que se havia refugiado ali.
Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.





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