Os atentados de 11 de setembro de
2001 não foram somente um ato de terrorismo internacional com objetivos
definidos em uma fatwa que tenha sido emitida por Osama Bin Laden. Foram, antes
de tudo, um ato de terrorismo doméstico planejado pela administração Bush e
Cheney, com participação dos serviços secretos de Israel e da Arábia Saudita e
com a colaboração da Inglaterra. Estas são verdades absolutas e concretas.
Se, somente se, o povo americano
fosse o fiel depositário do destino manifesto, nação luz democrática do mundo
contemporâneo, os homens e mulheres responsáveis pelo maior ataque terrorista
da história dos Estados Unidos da América já deveriam ter comparecido perante a
justiça e recebido suas penas por traição à Pátria. Todavia, como isto não se
trata da verdade, as conseqüências de atos tão cruéis e vis, tenderam a um
desdobramento violento e progressivo nas relações internacionais. As invasões,
os saques e a ruína de várias nações serviram como pretextos para a
desconfiança e as artimanhas das demais grandes nações do mundo. Quem em sã
consciência confiaria nas promessas americanas pós 11 de setembro? Esta claro
que a real intenção do 11 de setembro foi a de preparar o espírito do povo
americano, tal qual Pearl Harbor, para aceitar e legitimar as ações agressivas
que se seguiram na remodelação geopolítica do Oriente Médio, além de se criar
um cordão sanitário em torno das nações que verdadeiramente são um obstáculo
aos interesses americanos e de seus parceiros europeus. Para infortúnio da
humanidade, as Nações Unidas fizeram parte destas atitudes maquiavélicas e,
quando muito se abstiveram de fazer valer a força da Carta dos Direitos
Universais do Homem.
No presente momento, paira sobre o
mundo, as incertezas da possibilidade do aniquilamento de centenas de milhões
de vidas humanas como resultado direto da ganância por petróleo e poder de
algumas poucas famílias poderosíssimas escondidas
sob o manto da democracia e da paz americanas. Paz que mantêm vivas as chamas
do ódio, do ferro e do fogo das guerras longe das suas cidades e de seus
países. Fazem de tal maneira que são premiadas com a indiferença e anuência de
dezenas de nações nos Conselhos de Segurança da ONU.
Nunca, após o fim da Guerra Fria, as
nações se olharam com tanta desconfiança após a primeira década do 11 de
setembro. Tanto que o número delas, com relação a certeza de que tal atentado
terrorista ocorreu sob o ataque de falsa bandeira, não para de crescer. Mesmo
nações amigas, que são vigiadas eletronicamente, reconhecem que tal fato ocorre
como conseqüência destes falsos ataques sob a égide da segurança nacional.
Desta forma, seus aparatos tecnológicos deverão ser revistos e reconfigurados
nos próximos dez anos.
As opções estão ficando escassas e o
tempo de uma paz aparente, chegando ao fim. E se é verdade que existem heróis
na América do Norte, os mesmos devem estar engessados pela burocracia do
sistema e da cegueira da justiça americana. Como em outras guerras de
sobrevivência, as batalhas decisivas deverão ser travadas nos locais menos
prováveis. Isto porque os grandes cenários de poder inconteste serão os
primeiros a sumir do mapa. E não é por acaso que milhares de abrigos
subterrâneos estão sendo construídos em todos os países envolvidos, direta ou
indiretamente nos atentados de 11 de setembro.
O 11 de setembro não só destruiu o
complexo do World Trade Center, como ceifou a vida de milhares de
trabalhadores, lá alocados, ou que para lá acorreram para prestar socorro. Mas,
como decorrência, levou a guerra e a destruição de países estrangeiros.
Todavia, o pior é que, como uma bomba de efeito retardado, minou a confiança, a
cooperação e a credibilidade das nações amigas. Tal resultado, contribuiu para
a desgraça da maioria dos países do Hemisfério Norte, levando grande parte
deles à crises nunca antes imaginadas. Contudo, a pior se dara de maneira
inesperada, permitindo pouco tempo para a manutenção da paz e da segurança
mundial.
Infelizmente, a condução incompetente
e covarde desta geração de políticos corruptos condenou a vida de todas as
almas viventes neste mundo. Muito pouco resta para se modificar deste estado de
coisas. Tanto que se enganam aqueles que acham que o poder e o destino
manifesto da humanidade permanecerão sendo guiados pelos mesmos que agora a
todos condenam.
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