Lyman Lemnitzer
Em 13 de março de 1962, Lyman Lemnitzer, presidente da chefia conjunta de pessoal, apresenta uma proposta ao secretario de defesa Robert McNamara, denominada “Operação Northwoods”. O documento propõe iniciar ataques terroristas na Bahia de Guantánamo e ao seu redor. A intenção é a de que se obtenha um pretexto para uma intervenção militar em Cuba. O plano incluía: iniciar rumores sobre Cuba usando rádios clandestinas; Levar cubanos para dentro da base para que fossem iniciados ataques; Iniciar motins pela entrada principal da base; Jogar munição dentro da base iniciando um incêndio; Sabotar aviões e navios da Base; Bombardear a base; afundar um navio no exterior, o encenar funerais de supostas vítimas; Encenar uma campanha de terror em Miami, Florida e Washington DC; e finalmente destruir um avião operado remotamente (Drone) sobre águas cubanas. Os passageiros, agentes federais na realidade, alegariam ser estudantes em férias. Um avião seria pintado e numerado na base “Eglin da força aérea, sendo uma duplicata de um avião civil registrado como pertencendo a Cia, em Miami. A duplicata se passaria por um avião real e seria preenchido com passageiros. O avião real seria convertido para operação remota. Os dois aviões se encontrariam em um local no sul de Flórida. O avião com os passageiros aterrissaria na base de Eglin da força aérea, para a evacuação dos passageiros e a devolução dos mesmos a seus estados de origem. O avião remoto retomaria o vôo planejado sobre águas cubanas, transmitiria um sinal de socorro antes de ser destruído por controle remoto. O plano foi rechaçado por McNamara e pelo presidente J. F. Kennedy... que removeu pessoalmente Lemnitze de seu posto. Esta decisão colocou o presidente em rota de colisão com o complexo industrial militar, o que lhe custou a vida.
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