tag:blogger.com,1999:blog-2560574368861716442024-02-19T17:39:57.099-08:00O Longo Caminho até o 11 de SetembroFrancisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.comBlogger50125tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-46560934530512031412015-01-18T12:55:00.000-08:002015-02-26T17:46:09.431-08:00ONU, faça a sua parte e garanta o direito à dignidade humana às crianças que estão em posse do Estado Islâmico.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcqaQ-K9sADfMfPoU1NRShrhCJjAPTK5IGnrIx1LQeEoQC86TaMh0Vz8ZSJtmqMBTsNn1Umj9XSUR8tSEqPpxyUvfQ3Ckcv2aO7YbCF9aGlPnaaoHzW6F2SS05DDteulcR086O1gFo9snH/s1600/!1AHAMASCRI2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcqaQ-K9sADfMfPoU1NRShrhCJjAPTK5IGnrIx1LQeEoQC86TaMh0Vz8ZSJtmqMBTsNn1Umj9XSUR8tSEqPpxyUvfQ3Ckcv2aO7YbCF9aGlPnaaoHzW6F2SS05DDteulcR086O1gFo9snH/s1600/!1AHAMASCRI2.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A Organização das Nações Unidas não honra a necessidade de sua criação no pós guerra mundial. Saber que muitos dos estados que a compõem são patrocinadores do terror, causa um temor profundo mesclado a certeza de que este caminho escolhido não levará a outro lugar que não o de mais guerras. Nações como Arábia Saudita, Kwait, Israel, Inglaterra, França, EUA, Alemanha e outros escolheram o caminho das operações negras para manterem suas agendas geopolíticas. Na busca pela substituição de regimes que não lhes são úteis, colaboram de várias formas para a criação de forças e de exércitos não regulares para contornarem as leis internacionais, as quais eles mesmos ajudaram a criar. A criação do Novo Califado não é nenhuma novidade quando sabemos que um estudo encomendado pela CIA, em 2004 revelou que este era um dos quatro panoramas para o futuro até o ano de 2020. Conferências nos cinco continentes foram realizadas pelo National Intelligence Council dos EUA - mobilizando peritos em todo o mundo para a elaboração do documento. Mundo de Davos? Pax Americana? Novo Califado? Ciclo do Medo? Foram os cenários explorados como prováveis, neste estudo. Embora todos os quatro cenários tenham sido alcançados já em 2014, o Novo Califado associado ao terror de grupos como Al-Qaeda, Al-Nuzra, Boko Haran e outros, tem colocado de joelhos todas as leis internacionais do pós guerra, incluindo seus tribunais. Tribunais Penais Internacionais que estão de mãos atadas, uma vez que seus signatários são os mesmos que a este terror lançam mão. Substituir regimes como o de Al Assad, da Síria, ou o do ex-presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, requereram todos os meios, uma vez que a Russia se opõe. Uma quantidade enorme de recursos financeiros, logísticos e de pessoal foi articulado, nos moldes do usado por Brzezinski durante a invasão do Afeganistão pelos russos. Recrutar mercenários do mundo árabe, para lutar na Síria, ou da Academi (Blackwater), na Ucrânia, bem como os mercenários do leste europeu e da Europa central, ou mesmo de todos os lugares do mundo foi a solução encontrada. Recursos financeiros não são problema para os reinos árabes e o clube dos 7. Assim como não é problema consultoria militar dos EUA, da Inglaterra, da França, e de Israel. Todavia, com mercenários, não é possível exercer um controle absoluto. Assim, ao invadirem cidades na Síria e no Iraque, os militantes do Estado Islâmico Cometem as maiores atrocidades, certos de que poderão escapar das leis internacionais. Assassinatos em massa, sequestros, estupros, destruição de propriedades, roubo de campos de petróleo, entre outros, são a mais perversa marca deste novo califado. Infelizmente, as maiores vitimas, são justamente aquelas que os ideais republicanos e democratas do Ocidente tanto alardeiam em suas mídias corporativas. Sequestrar crianças e levá-las à mercados públicos para serem leiloadas como escravas sexuais, são um destes tantos crimes cometidos contra o direito à dignidade da vida humana expressa na Carta das Nações.</div>
<div style="text-align: justify;">
Todos temos obrigações com relação a este cenários previsto e criado pela CIA. Devemos elevar o som de nossa voz com veemente firmeza ao Conselho de Segurança para que exija que seus estados membros reafirmem suas assinaturas no processo internacional que condena tudo o que eles mesmos vem promovendo. Para tanto, solicito que materializem suas intenções de um basta em tudo isto, assinando a petição abaixo:</div>
<a href="https://secure.avaaz.org/po/petition/The_United_Nations_UN_Protejam_as_criancas_que_estao_em_posse_do_Estado_Islamico/edit/">https://secure.avaaz.org/po/petition/The_United_Nations_UN_Protejam_as_criancas_que_estao_em_posse_do_Estado_Islamico/edit/</a>Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-11345954504875484532014-09-03T16:16:00.002-07:002014-11-25T07:51:35.652-08:00O Longo Caminho até as Guerras no Oriente Médio.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqmgIkKTQKr-e9Kxi48GFadBsynkBxSaI2qu60meiyrAL_HFeqk2yeDkv66iL6Jq5rWLN38_G7kmDCjPY-A0xBAFgxTlRMoeLY0tK7iDIbUUdljv_iEQOCrGQ2FWGUc3E2JqejuT7WT-f6/s1600/5187580-3x2-700x467.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqmgIkKTQKr-e9Kxi48GFadBsynkBxSaI2qu60meiyrAL_HFeqk2yeDkv66iL6Jq5rWLN38_G7kmDCjPY-A0xBAFgxTlRMoeLY0tK7iDIbUUdljv_iEQOCrGQ2FWGUc3E2JqejuT7WT-f6/s1600/5187580-3x2-700x467.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 16.9pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><b><i><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.5pt;">Em
uma das reuniões que ocorreram paralelas a uma conferência internacional para
arregimentar apoio armado a grupos da oposição síria, houve uma discussão entre
os ministros do Exterior da Arábia Saudita e do Qatar.</span></i></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 11.5pt;">A discussão focou-se nas
causas do fracasso na<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://www.anovaordemmundial.com/2013/10/as-mentiras-toxicas-do-ocidente-sobre.html" target="_blank"><span style="font-size: 11.5pt; text-decoration: none;">Síria</span></a><span style="font-size: 11.5pt;">; teve de tudo: de procurar desculpas a recusar qualquer culpa
pelo que aconteceu. Um funcionário libanês disse que o ministro saudita vinha
adotando tom acusatório, até que ouviu pesada resposta do ministro do Qatar.</span><span style="font-size: 11.5pt;"><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Em resumo, o ministro qatari disse que “<b><i>Nós
fizemos tudo na Síria durante dois anos e conseguimos que todo o planeta
abraçasse a causa da oposição síria. Você [príncipe Bandar] assumiu, e bastaram
dois meses para que todo o planeta se transferisse para o lado de Bashar
al-Assad</i></b>”.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a><span style="font-size: 11.5pt;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Esse parágrafo pode resumir todos os
desenvolvimentos na Síria e </span></span><span style="font-size: 11.5pt;">no<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://www.anovaordemmundial.com/2010/05/estadao-eua-ordenam-expansao-de.html" target="_blank"><span style="font-size: 11.5pt; text-decoration: none;">Oriente Médio</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 11.5pt;"> </span></span><span style="font-size: 11.5pt;">nas últimas semanas ou, mais especificamente, desde que Moscou e Washington firmaram um acordo para
destruir as<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://www.anovaordemmundial.com/2013/06/bomba-estados-unidos-apoiou-plano-para.html" target="_blank"><span style="font-size: 11.5pt; text-decoration: none;">armas químicas</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 11.5pt;"> </span></span><span style="font-size: 11.5pt;">da Síria, e começaram a surgir sinais de
reaproximação entre os<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://www.anovaordemmundial.com/2012/12/bradley-manning-janela-pela-qual-se-ve.html" target="_blank"><span style="font-size: 11.5pt; text-decoration: none;">EUA</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 11.5pt;"> </span></span><span style="font-size: 11.5pt;">e o Irã.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Mas o curso de todos esses eventos
começou, de fato, há uma década, quando os EUA decidiram derrubar Saddam
Hussein. Os sauditas apoiaram, mas a Síria opôs-se.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pouco depois da queda de
Bagdá, em abril de 2003, começou a tornar-se cada vez mais claro que os
sauditas, aliados do vencedor da guerra do Iraque, estavam perdendo no campo
político o que tinham suposto, erradamente, que teriam ganho graças à força
militar de outros. Simultaneamente, os sírios, que se mantiveram aliados da
parte derrotada, começaram a colher benefícios políticos, paralelos aos ganhos
geoestratégicos de seus aliados iranianos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">As primeiras semanas do ataque contra a Síria
podem ser identificadas nesse paradoxo observado naquele momento, sobretudo
quando a coalizão dos derrotados começou a aumentar, incluindo George W. Bush,
Jacques Chirac e a Casa de Saud e seus aliados no Líbano, os quais tinham muito
a ganhar e muito a perder, tanto em Damasco quanto em Beirute.</span><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Assim aconteceu a decisão de tirar do Líbano as
forças de Assad – para destruir seus ganhos em Bagdá. Mais uma vez, os sauditas
foram convencidos pelo comportamento de seus “delegados” norte-americanos. Mas
a coisa durou pouco. Apenas alguns meses depois que o exército sírio saiu do Líbano,
dia 26/4/2005, começou a ficar visível que os norte-americanos estavam também
se recolhendo aos limites demarcados pelo próprio pragmatismo.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Os sauditas exigiam que os EUA apontassem a
pistola para a cabeça da Síria, mas, em vez disso, Bush preferiu seguir uma
abordagem de “porrete-e-cenoura”. Os sauditas queriam a “des-Baath-ificação” na
Síria, mas os norte-americanos queriam mudar o comportamento do regime, não
mudar o próprio regime.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">A violenta resposta dos sauditas a Washington
não demorou a aparecer. Como aconteceu outra vez recentemente, dia 20/9/2005 o
ministro de Relações Exteriores saudita, Saud al-Faisal, criticou furiosamente
o governo dos EUA, em discurso no Conselho de Relações Exteriores em New York
City.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Faisal disse então que a política dos EUA no
Iraque estava aprofundando divisões sectárias, preparando a balcanização do
país, o que poderia levar o Iraque a cair nas mãos do Irã.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">A briga entre Riad e Washington por causa do
Iraque continuou durante anos, até que surgiu uma ocasião para que os dois
países novamente convergissem. O primeiro ponto de convergência entre ambos
acontecera no momento de expulsar do Líbano as forças sírias de Assad; o
segundo foi o acordo para restaurar o equilíbrio no Iraque, apoiando Iyad
Allawi nas eleições de 2010.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Quando Assad aceitou o projeto Allawi em Bagdá,
a coordenação Síria-sauditas começou em Beirute. Todas as questões que
envolviam os sauditas no Líbano foram postas na gaveta, inclusive o cargo de
primeiro-ministro para Saad Hariri, o Tribunal Especial para o Líbano, as armas
do Hezbollah e a presença síria – como se dispôs num famoso “documento de
concessões” do movimento “14 de Março”, que Walid Jumblatt divulgou dia
21/1/2011, poucas semanas depois de o projeto Allawi estatelar-se contra o muro,
em Bagdá.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O timing não foi simples coincidência. De fato,
nas últimas semanas de 2010, o eixo Síria-Irã conseguiu, mais uma vez, abortar
o sonho saudita. Allawi venceu as eleições no Iraque, mas foi Nouri al-Maliki
quem, afinal, constituiu o governo. O eixo Síria-sauditas teve morte súbita em
Beirute. E pouco depois começou o ‘levante’ em Damasco.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Esses são os elementos de uma equação bem ampla
que afinal se pôde ver: em 2003, os sauditas perderam o Iraque; os EUA então
decidiram garantir-lhes compensação no Líbano e na Síria, pelas perdas sauditas
no Iraque. Em 2005, os EUA recuaram em Damasco. Pela terceira vez, sauditas e
EUA perdiam: no Líbano, na Síria e no Iraque. Então decidiram virar a mesa
toda, de vez, na cadeia central, e derrubar o governo de Assad em Damasco.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 11.5pt;"><br />
</span><span style="font-size: 11.5pt;">Mas os cálculos no Oriente são seguidamente muito complexos
e, talvez, difíceis demais para que os compreendam um cowboy distante ou um
beduíno próximo. Os EUA então voltaram à região, com um projeto inspirado,
agora, na Primavera Árabe.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O projeto, de fato, era idéia bem simples, com
roteiro assinado por Recep Tayyip Erdogan da Turquia e dirigido pelos
arquitetos dos ‘levantes coloridos’: entregamos o poder em toda a Região à
Fraternidade Muçulmana, e os Irmãos em troca, atendem três demandas – garantem
a segurança de Israel, os interesses dos EUA e a estabilidade dos governos, sem
que Washington tenha de pagar a conta.</span><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O trem até que andou bem por esses trilhos nos
primeiros tempos, na Tunísia, no Egito e na Líbia, mas a hostilidade dos
sauditas contra a Fraternidade Muçulmana os levava a temer que os Irmãos, mais
dia menos dia, tomassem o poder nas “cidades de sal” no Golfo.</span><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Os sauditas, contudo, mantiveram-se em silêncio
por quase um ano e meio. Opor-se a projeto bem-sucedido é sempre tática não
recomendável, e eles se mantiveram recolhidos, até que, afinal, amadureceram as
condições para o fracasso do projeto dos EUA.</span><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Dia 11/9/2012, a promessa de proteger os
interesses de Washington entrou em colapso em Benghazi, com o assassinato do
embaixador dos EUA. Em novembro, a demanda de que a segurança de Israel seria
preservada também fracassou, quando irromperam confrontos em Gaza, e o Hamás
não conseguiu fazer valer o compromisso firmado entre a Fraternidade Muçulmana
e Israel. E, no início de 2013, já era absolutamente evidente que a promessa de
estabilidade nos países da Primavera Árabe estava reduzida a simples piada.</span></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 16.9pt; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo estava maduro para que
os sauditas retomassem a iniciativa. Tinham tudo preparado para um
contra-ataque, pelo menos desde meados de julho de 2012, quando o príncipe
Bandar foi nomeado espião-chefe do reino.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Por muitos meses, os sauditas haviam feito todo
tipo de pressão contra os EUA e os países árabes, persuadindo Washington pela
quarta, ou centésima-milionésima vez, a fazer o jogo: Mohamed Mursi fora
derrubado. O Qatar fora pacificado. A Turquia fora marginalizada. E Riad
assumiu para ela todos os dossiês.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até aí, parecia que os
sauditas teriam triunfado completamente, e só eles, pela primeira vez em
décadas. Mas naquele momento, surgiu o acordo das armas químicas, construído
por Moscou. O sorriso nuclear de Hassan Rouhani surgiu em New York. E tudo veio
abaixo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">É de se esperar que Riad perca completamente a
compostura, a sobriedade e até a razão. Todas as arenas converteram-se em
caixas de mensagens a transmitir as objeções e rejeições dos sauditas, de
Maaloula a Trípoli; e do Tribunal Especial para o Líbano ao Conselho de
Segurança da ONU, com Bandar a esbravejar e berrar, e todos confusos, sem
entender o relacionamento com os sauditas: os EUA são lacaios do Reino Saudita,
ou é exatamente o contrário? (...)<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 11.5pt;">Por outro lado, o governo
iraniano</span><span class="NormalVerdanaChar"><span style="font-size: 11.5pt;">
modificou a abordagem e a retórica relativamente à crise no Iraque e na Síria.
As insinuações e as sombrias indicações indiretas das declarações iranianas até
agora feitas deram lugar à crítica aberta do apoio da Arábia Saudita ao Estado
Islâmico do Iraque e do Levante [ISIL, no acrônimo inglês].<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="NormalVerdanaChar"><span style="font-size: 11.5pt;"><br />
Dois destacados membros da comissão de assuntos estrangeiros e de segurança do
parlamento iraniano referiram-se com veemência a Riad – “A Arábia Saudita é o
apoiador espiritual, ideológico e material do ISIL e o soberano saudita
atribuiu ao anterior chefe dos serviços de informações [o príncipe Bandar] a
missão especial de apoiar o ISIL”,</span></span><span style="font-size: 13.5pt;"> </span><span style="font-size: 11.5pt;">(Mohammad Hassan Asafari).</span><span style="font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Significativamente, o Líder Supremo Ali
Khamenei repetiu uma expressão cunhada pelo Imã Khomeini nos primeiros anos da
revolução iraniana, referindo-se à Arábia Saudita como um mascote dos EUA e um
cúmplice disfarçado de Israel. Dirigindo-se no domingo a um grupo de
recitadores do Corão, em Teerã, disse que existe uma diferença entre o “Islã
americano” e o verdadeiro Islã – “O Islã americano, embora tenha nome e
aparência islâmica, contemporiza com o despotismo e o sionismo…e está
inteiramente a serviço do sionismo e dos EUA.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Entretanto, o apoio aberto à idéia de um Estado curdo independente no norte do
Iraque manifestado pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu – para
além das visitas a Erbil na semana passada do secretário de Estado
norte-americano, John Kerry, e do secretário dos negócios estrangeiros
britânico William Hague – alertaram Teerã para a calibrada estratégia
anglo-americana (com a participação de Israel) de criar um “Estado petrodólar”
junto à fronteira ocidental do Irã.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Teerã acompanha atentamente a forte presença dos serviços de informações
israelenses em Erbil. Numa declaração pouco usual, Teerã contestou frontalmente
a emergência de um Curdistão independente. Hossein Amir Abdollahian apontou à
liderança curda que seria imprudente enveredar pelo caminho da secessão. Um
destacado membro do parlamente criticou pessoalmente o líder curdo iraquiano
Massoud Barzani e a sua intenção declarada de anexar Kirkuk.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Barzani é próximo dos serviços de informações
israelenses. O incremento da atividade desses serviços na região do Curdistão e
a iniciativa de Netanyahu no sentido de se imiscuir nas divergências
inter-iraquianas explicam a emergente possibilidade de Teerã considerar reatar
o apoio ao Hamas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Os laços entre Teerã e o Hamas restringiram-se nos últimos anos, depois da
catastrófica decisão de Khaled Mashaal de abandonar Damasco e de se instalar em
Doha, alinhado com os países da região que pressionavam uma mudança de regime
na Síria.<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Sem dúvida que Mashaal será hoje um homem mais sábio (e mais triste), como é
visível na carta que dirigiu ao presidente iraniano, Hassan Rouhani, pedindo
ajuda. Para além disso, Teerã realizou uma importante manobra na frente
diplomática. O vice-ministro do Exterior, Abdollahian, deslocou-se no
fim-de-semana a Moscou para consultas com o seu homólogo russo relativas ao
desenvolvimento da situação no Iraque e na Síria, em particular no que diz
respeito à necessidade de frustrar a estratégia dos EUA.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
É visível nestas conversas em Moscou um elevado grau de coordenação
russo-iraniano. Naturalmente, o Irã saúda a iniciativa russa de envio de aviões
a jato e conselheiros militares para Bagdá. O objetivo de ambos os países será
de recusar a Washington a prerrogativa de ditar o governo do Iraque.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
É interessante registrar que Moscou atendeu a solicitação de ajuda por parte do
primeiro-ministro em funções Nouri al-Maliki, não obstante as desesperadas
tentativas de Washington para o apear e o substituir por uma figura mais
manejável à frente do governo de Bagdá. Os meios de comunicação ocidentais
quiseram arrumar Maliki como definitivamente queimado, mas Moscou e Teerã
poderão não ter a mesma opinião.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Teerã concluiu que a saga do ISIL no Iraque é um empreendimento EUA-Saudita e
que o Catar foi excluído dele. (As relações Sauditas-Catar estão em estado de
congelamento). O conclave que se reuniu com Kerry em Paris a 26 de Junho para
discutir o roteiro para o Iraque e a Síria incluía a Arábia Saudita, os
Emirados Árabes Unidos e a Jordânia, mas a ausência do Catar saltava à vista.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Nesses termos, no domingo Rouhani pegou no telefone e debateu com o Emir do
Catar os desafios do Iraque e do ISIL. Rouhani propôs que o Irã e o Catar se
juntassem para combater o terrorismo no Iraque. Na segunda-feira igualmente,
numa chamada telefônica do primeiro vice-presidente do Irã para o
primeiro-ministro sírio, Wael al-Halqui, Teerã reiterou o seu apoio ao
presidente sírio Bashar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
O significado fundamental destas iniciativas na frente diplomática é que o Irã
espera infligir uma esmagadora derrota ao ISIL. Está claramente em curso a
mobilização para esse objetivo. O Irã não permitirá que a vitória conseguida na
Síria seja posta em causa pelas forças derrotadas através da ofensiva do ISIL
no Iraque; nem irá contemporizar com uma reversão do ascendente xiita no Iraque
pela porta dos fundos da “balcanização” do país. Em resumo, Teerã não está
disponível para comprometer os seus interesses vitais e as suas preocupações
centrais na Síria e no Iraque apenas porque as conversações entre o G5+1 e o
Irã acerca da questão nuclear se aproximam da reta final.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47; font-size: 11.5pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Todavia, com todo este cenário sendo montado pelas principais potências da
atualidade, os desmandos promovidos pelo auto proclamado Estado Islâmico, que
culminaram com o assassinato dos dois jornalistas americanos jogaram um balde
de água gelada sobre a Casa Branca que se vê sendo pressionada pela sociedade
americana e a comunidade internacional. Isto levou o presidente Obama a assumir
uma postura mais firme contra os mercenários e terroristas que ele mesmo ajudou
a construir para a erradicação do governo de Bashar Al-Assade da Síria.
Infelizmente, a comunidade de inteligência internacional não acredita nesta
retórica fornecida por Washington. Todos sabem, nos bastidores, que trata-se de
mais uma peça teatral montada às pressas pelo governo americano. Contudo, uma
imagem já começa a tomar vulto: A de que Obama está perdendo o controle de suas
jogadas nesta região. Os resultados são pouco previsíveis. Infelizmente, construir
é mais difícil do que destruir.</span><span style="font-family: Verdana;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.5pt;"> </span><b><span style="font-size: 11.5pt;"><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
Fontes:</span></span></b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 11.5pt;"><br />
</span><span style="font-size: 11.5pt;">-<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-size: 11.5pt;"><a href="http://www.tlaxcala-int.org/article.asp?reference=10840" target="_blank"><span style="text-decoration: none;">Tlaxcala: O que o ministro do Qatar disse ao ministro saudita?</span></a><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Traduzido por -<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://www.tlaxcala-int.org/biographie.asp?ref_aut=1928&lg_pp=pt" target="_blank"><span style="text-decoration: none;">Vila Vudu</span></a><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt;"><span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tags: Arábia Saudita, armas químicas, Damasco, EUA,
guerras, Irã, Oriente Médio, Qatar, Síria.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><br /></span></div>
<span style="background-color: black; color: #741b47;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 11.5pt;">M. K. Bhadrakumar, </span></span><span style="font-size: 11.5pt;">O Diário.info</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 11.5pt;"><br /></span></span>
<span style="background-color: black; color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 11.5pt;"><a href="https://secure.avaaz.org/po/petition/The_United_Nations_UN_Protejam_as_criancas_que_estao_em_posse_do_Estado_Islamico/share/?new">Assinem a Petição para que a ONU proteja as crianças que estão em posse do Estado Islâmico.</a></span></span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-30881883662107413892014-07-29T09:05:00.004-07:002014-07-30T15:42:41.187-07:00A Tragédia Palestina - Os índios modernos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZxsHcPjwhTIK4ov5GB1QaIm9niHhTcqEgSGYoVKVwCaz9MW8-oVXRqCjhKIeinOdfTgOi3WG_xD30sxE1pyNkaSBATwaE2BdllORT9nI3z8lIV-is0XvtjKIncuoF0M3QHFmj60oMxM2z/s1600/Geronimo_IV.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZxsHcPjwhTIK4ov5GB1QaIm9niHhTcqEgSGYoVKVwCaz9MW8-oVXRqCjhKIeinOdfTgOi3WG_xD30sxE1pyNkaSBATwaE2BdllORT9nI3z8lIV-is0XvtjKIncuoF0M3QHFmj60oMxM2z/s1600/Geronimo_IV.png" height="320" width="221" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: start;">Goyathlay (Gerônimo) dos apaches chiricahua</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4hhDObnbXsC791TGfIo3PUaWhCuqiluu6o-aMoottx3kGbVG0IuE9VecIVbNA6djc_PXBGOD_cQeXDAm3uXU5kJr4I_z1gttbkZbsdIHG_iH_fjEGz_rXhpQqFM_5V8Vr4dE7GLLS1iiu/s1600/arafat020925.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4hhDObnbXsC791TGfIo3PUaWhCuqiluu6o-aMoottx3kGbVG0IuE9VecIVbNA6djc_PXBGOD_cQeXDAm3uXU5kJr4I_z1gttbkZbsdIHG_iH_fjEGz_rXhpQqFM_5V8Vr4dE7GLLS1iiu/s1600/arafat020925.jpg" height="320" width="222" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: lime;"> </span><span style="color: #38761d;"> <b style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: start;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Yasser Arafat Presidente da Autoridade Nacional Palestina</span></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A tragédia moderna do povo palestino, habitante autóctone da
região que leva seu nome, encontra paralelo na história da colonização dos EUA,
vivenciada pelos povos do oeste, em particular os povos índios (nativos), que
foram massacrados pela mais formidável máquina de guerra existente na época, o
exército dos Estados Unidos. Durante toda a segunda metade do século XIX, a
descoberta de metais preciosos, a construção de estradas e ferrovias, foi
marcada pela criação de um elemento perigoso ao progresso da nação. E é neste
contexto que entram em cena, portanto, os índios, clássicos protagonistas dos
westerns, sempre vistos como um inimigo a ser batido, um entrave à chegada dos
colonizadores que, através de seu ideológico “destino manifesto”, consideram-se
um povo privilegiado, com autorização divina para conquistar e exaurir aquelas
novas terras, tal qual a retórica do estado sionista de Israel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Em seu clássico:
Enterrem Meu Coração na Curva do Rio (1970), o historiador Dee Brown apresenta
inúmeros relatos de índios, extraídos de reuniões oficiosas com representantes
do governo dos Estados Unidos. Em sua maioria, as grandes tribos do sudoeste
dos Estados Unidos foram massacradas pelos exércitos confederados e yankees
que, durante a guerra civil, não queriam vê-los por perto, tentando despachá-los,
todos juntos, para áreas reservadas distantes de suas terras de origem. Antes e
depois da guerra, os massacres foram justificados pela construção de estradas,
ferrovias ou até mesmo pela dizimação dos búfalos, principal fonte de alimentos
dos nativos. Ainda que muitas etnias tivessem membros saqueadores e “invasores”
(o território não era deles?), a maioria das tribos queria apenas continuar
vivendo de acordo com seus costumes e em suas terras de origem. Muitas delas
não se importavam com a convivência com o homem branco, desde que não fossem
massacrados por eles. Brown registra um comovente relato do chefe Cadette, dos
Navajos, por volta de 1861, <st1:personname productid="em Santa Fé" w:st="on">em
Santa Fé</st1:personname>, após a crescente investida do general Carleton,
yankee interessado nos minerais das terras dos índios (já que não havia mais confederados
para combater naquele lugar):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: TimesNewRoman;">
Vocês são mais fortes que nós. Lutaríamos com vocês se tivéssemos rifles
e pólvora; mas suas armas são melhores que as nossas. Dêem-nos armas iguais e
nos deixem livres, que também os combateremos; mas estamos abatidos; não temos
mais ânimo; não temos provisões, nenhum meio de vida; suas tropas estão em toda
parte; nossas fontes e poços estão ocupados ou vigiados por seus jovens. Vocês
nos tiraram do nosso último e melhor baluarte, e não temos mais ânimo. Façam
conosco o que bem entenderem, mas não se esqueçam de que somos homens e bravos.
(BROWN, 2006, p. 34).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O paralelismo
entre os dois conflitos – Árabe e Israelense; brancos e índios - é e não é um
espaço pós-colonial. Ele é – na medida em que, dentro da História americana,
acontece após a independência dos Estados Unidos. Passa-se, portanto, após o
período colonial “oficial”. Mas ele não é propriamente pós-colonial, no sentido
em que os filósofos do pós-colonialismo tradicionalmente encaixam o termo. Seu
espaço é o da guerra constante e, neste ponto, atual. Não apenas uma guerra
econômica, cultural, étnica, representacional. Os habitantes do oeste americano
do século XIX – e em especial os índios – assim como os palestinos, estão
envolvidos em conflitos armados capazes de dizimar suas populações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O paralelismo
entre estes dois momentos históricos, o passado e o atual, situa-se no espaço
da guerra, no caso o americano com sua guerra civil, e no israelense com o
conflito com os árabes, e o da expansão, para o grande oeste: espaços pontuados
pelo armamentismo e pela expansão militarista e o dos assentamentos dos colonos
judeus. A relação entre índios e brancos, judeus e palestinos não pode ser
vista como uma simples (e complexa) relação de voz e supressão de voz. O
subalterno aqui não apenas não pode falar; não pode viver. É um espaço
colonial, ainda que não-declarado, porque as vozes privilegiadas não têm apenas
o poder simbólico, têm o poder militar e o usam contra as vozes suprimidas – as
vozes dos índios e dos palestinos. Isso não impede, porém, que nesse espaço de
guerra e subjugação de uma cultura por outra através da via militar haja trocas
simbólicas. Mais do que isso, não impede que haja, nesse espaço de conflito,
fuga e busca. E é essa a lição: a constituição de semânticas culturais que se
alternam, mesmo em um espaço colonial, ou seja, o emprego de uma retórica
pós-colonial dentro de um espaço de colonialismo. Talvez seja, ainda mais do
que um colonialismo propriamente dito, a apropriação de terras através da
expulsão e dizimação de seus habitantes naturais. Os yankees e confederados,
assim como os judeus não estavam e nem estão muito interessados em estabelecer
de fato uma relação colonial com os índios ou os palestinos. No passado, assim
como no presente o desejo sempre foi um só, acabar com eles ou isolá-los em um
espaço onde eles não pudessem interferir em seus interesses expansionistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O oeste
americano do século XIX, bem como o território palestino, é, portanto, um
espaço de conflito ideológico, cultural, territorial e militar. E o conflito é
um fim em si mesmo.</span><span style="font-family: TimesNewRoman;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: red;">Francisco Carlos Bezerra</span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-41585482580694316642014-06-18T19:12:00.000-07:002014-06-20T10:15:58.953-07:00O Mestre das Marionetes<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq2oSKEIGVzYV75pNeIw3vUepvJ2pz4XVmnAEBNYg9iST0n__9Cr557W5_6Fax0hyYjmxTs2VdlwuP60Rz5S7Iw87AqJmRcqktj4rLL8zwpNdQl-X5eVcvkuTuq6k0KqVbYf8Os5G3CfS-/s1600/osama_ben_laden_with_Brzezinski_inter_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq2oSKEIGVzYV75pNeIw3vUepvJ2pz4XVmnAEBNYg9iST0n__9Cr557W5_6Fax0hyYjmxTs2VdlwuP60Rz5S7Iw87AqJmRcqktj4rLL8zwpNdQl-X5eVcvkuTuq6k0KqVbYf8Os5G3CfS-/s1600/osama_ben_laden_with_Brzezinski_inter_1.jpg" height="400" width="301" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: bold; line-height: 18.200000762939453px; text-align: left;">Brzezinski e Bin Laden no Paquistão</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: blue;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"> </span><span style="color: #674ea7;">A quem o Teleban pertence? A quem
a Al-Qaeda serve? A quem a Al-Nusra beneficia? Quem escreve as agendas que
estas e outras organizações terroristas seguem? Quem determina quais os países
que serão atingidos pelas guerras? Quem decide as crises financeiras que
destruirão as economias dos países? Quem decide os rumos e as mudanças que
deverão ocorrer nas mais diversas regiões do mundo? Esta é uma longa história
que vem sendo escrita por algumas personagens, que de tão malévolas, parecem
saídas de um filme de terror. São homens de carne e osso como os simples
mortais que a este documento tiverem acesso. Homens ressentidos, mesquinhos,
arrogantes, gananciosos, que odeiam a tudo e a todos. Seus interesses são
levados às últimas conseqüências e não se dão por satisfeitos com as duas
Guerras Mundiais que criaram. Eles possuem nomes e sobrenomes e se julgam acima
das leis. Da mesma forma que os ditadores que fabricam e depois destroem,
possuem o mesmo desprezo pela vida humana e total desrespeito para com o resto
do planeta. O livro O Longo Caminho até o Onze de Setembro, desmistifica estas
pessoas e os classifica como criminosos e usurpadores. Lança luz sobre suas
ações obscuras e os apresenta perante o mundo com todos os seus crimes
cometidos contra a humanidade, contra as nações, e contra o futuro da raça
humana. Estas pessoas corruptas e seus fantoches corrompidos fabricaram e
fabricam guerras, crises humanitárias e financeiras, fome, miséria, doenças,
tráfico de drogas e de pessoas, lavagem de dinheiro e armas de destruição em
massa. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7;"> Para as pessoas que querem continuar
acreditando que tudo no mundo é obra do acaso e que conspirações não existem,
sugiro que nem leiam o relato que se segue. Já aos homens de bem, que prezam
pelo futuro de nossa raça como o fizeram nossos antepassados quando estiveram
frente a frente com o extermínio massivo, encorajo-os a levantarem suas vozes e
a agirem, pois o tempo é curto para a maioria das pessoas nesta casa que
chamamos de Terra.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7;"><br /></span></div>
<h3 style="margin-bottom: 6.0pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #e06666; font-size: small;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O Longo Caminho até o Onze
de Setembro e, conseqüentemente, até a nova Guerra Global, aponta para um grupo
seleto de conspiradores aos quais denomina: </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A Elite
do Poder</span></span><span style="color: #674ea7; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;"> Fundada em 1973, para controlar o sistema
monetário internacional, a Comissão Trilateral é o braço financeiro do
movimento da Nova Ordem Mundial. Composta de banqueiros, industriais,
empresários, militares, cientistas, economistas e políticos, a organização
reúne pouco mais de trezentas personalidades exponenciais da América, Europa e
Japão</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">Pouco tempo antes de o World Trade
Center começar a funcionar, no início da década de <st1:metricconverter productid="1970, a" w:st="on">1970, a</st1:metricconverter> economia mundial
passou por um período de incertezas e apreensões. O sistema monetário
internacional ameaçava entrar <st1:personname productid="em colapso. Foi" w:st="on">em colapso. Foi</st1:personname> então que David Rockefeller, já um
poderoso banqueiro, seguindo a diretriz para a criação da Nova Ordem Mundial,
passou à ação, encomendando estudos detalhados sobre os problemas econômicos
mundiais. Rockefeller cercou-se de intelectuais das áreas financeira e
política. Dentre eles, um brilhante imigrante polonês, naturalizado americano,
de nome: Zbigniew Brzezinski, especialista em política internacional. Zbigniew
Brzezinski e David Rockefeller investigaram e selecionaram cada indivíduo
convidado a participar da formação e da administração da Nova Ordem Mundial.
Eles escolheram e atraíram algumas das mentes mais brilhantes da Europa, Japão
e EUA, que constituem o núcleo da Comissão Trilateral, e que, juntos,
representam 70% do comércio mundial. A Comissão Trilateral foi criada com o
objetivo de unir o mundo inteiro economicamente e obrigar as nações a darem
autonomia aos seus bancos centrais que, obviamente, obedeceriam às normas
internacionais vigentes. O primeiro passo para conseguir esse objetivo era
controlar a presidência dos Estados Unidos. Assim o fizeram colocando na Casa
Branca Jimmy Georgia Carter, que passara a fazer parte da Comissão Trilateral
ainda em 1973, o ano de sua criação. Foi Brzezinski o homem designado para
instruir Jimmy Carter sobre os pontos de vista da trilateralista. Com um
perfeito controle sobre os meios de comunicação, os trilateralistas fizeram com
que Carter emergisse do anonimato para apossar-se da Casa Branca.
Imediatamente, o novo presidente nomeou para o cargo de secretário Zbigniew
Brzezinski. Carter colocou também outros companheiros da Comissão Trilateral
nos principais cargos de confiança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">Nas eleições de 1980 e <st1:metricconverter productid="1984, a" w:st="on">1984, a</st1:metricconverter> CT conseguiu eleger
Ronald Reagan cujo vice-presidente, George H. W. Bush era membro destacado da
Comissão.<o:p></o:p></span></div>
<h3 align="center" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #e06666;">Quem era aquele polonês de nome estranho?</span><span style="color: #674ea7;"><o:p></o:p></span></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">Brzezinski era um professor da
Universidade de Colúmbia, e Doutor em Filosofia (Ph.D) que foi escolhido por
David Rockefeller para ser o diretor executivo da Comissão Trilateral. Em 1968,
ele afirmou: “Muito em breve será possível termos um acervo de dados pessoais
sobre cada cidadão. Essas informações permitirão um controle sobre cada pessoa
da face da Terra, a qualquer hora... E cada cidadão poderá ser sondado e
controlado pelas autoridades”. Sobre essa nova era profetizada por Brzezinski,
que ele chamava de “Era da Tectrônica”, ele disse ainda: “A era da eletrônica
envolverá gradualmente o controle da sociedade, que será dirigida por uma
elite, onde os tradicionais valores devem ser destruídos. Sobre isso, nos
presentes dias, Edward Snowden nos elucida muito bem com milhares de documentos
secretos vazados da <em><b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-style: normal;">National Security Agency</span></b></em><span class="apple-converted-space"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> </span></span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">–<span class="apple-converted-space"> </span><em><b><span style="font-style: normal;">NSA.<o:p></o:p></span></b></em></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">No plano político, resultaria um
governo mundial único, instituído em torno de princípios comuns. Os mais
relevantes desses postulados seriam: a supressão de todas as Forças Armadas,
substituídas por um contingente policial supranacional com a bandeira da ONU,
da OTAN ou de outra que poderá ser criada, no lugar das anteriores, mas que
seja capaz de impor a paz e a ordem em qualquer parte do globo, com o respaldo
de uma corte de justiça universal; a instituição de moeda única, física e
eletrônica, emitida e controlada por um ou mais bancos centrais privados e
independentes de qualquer governo nacional; o afastamento da civilização
ocidental de seus antigos valores morais, éticos e religiosos, de tradição
judaico-cristã ou muçulmana, submetendo-a, tão somente, ao domínio de uma “nova
ética” materialista, com base exclusiva na razão, no conhecimento científico e
no direito positivo; o fim dos estados nacionais, com a abolição de fronteiras
fixas e do conceito de soberania. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">Para que um processo de tamanha ambição
e alcance pudesse prosperar na prática, seria necessária a existência de uma
poderosa e atuante rede de instituições e lealdades, mantidas sob pesado véu de
discrição e sigilo. Essa antiga urdidura, que esteve presente e influenciou
fatos primordiais da história, como as revoluções americana, francesa e russa,
e erodiu o poder das monarquias cristãs formadas a partir da Idade Média,
começou a ser tecida, em sua fase mais contemporânea no governo do presidente
Woodrow Wilson, com a criação de três instituições-chaves, que asseguraram a
perfeita consolidação do sistema secreto de poder: a Liga das Nações, o Federal
Reserve System e o Council on Foreign Relations (CFR). Duas vezes se tentou
atingir esta meta. Por divergências das mais complexas, dois grandes choques se
seguiram gerando, assim, duas grandes guerras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">De forma coerente com os planos de
instruir e governar todas as fases da política externa americana foram membros
do CFR, quase todos os diretores da CIA desde Allen Dulles, todos os
secretários de Estado, menos um, desde 1940 e todos os secretários da
Guerra/Defesa, sem exceção. Esta assertiva abrangeu o governo George W. Bush. A
face do CFR começou a ser revelada, para o público americano, a partir dos anos
70, com o surgimento das novas tecnologias de comunicação. Em um esforço,
aparentemente destinado a desviar essas atenções, David Rockefeller, então seu
presidente, envidou esforços para criar uma organização mais visível, que
pudesse servir de “biombo” para as atividades do conselho: a Comissão
Trilateral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">A idéia de criar a Trilateral lhe fora
ofertada por Zbigniew Brzezinski, chefe do Departamento de Estudos sobre a
Rússia, da Universidade de Columbia (New York), autor de inúmeros documentos e
livros que tinham servido de linhas mestras para o estabelecimento de
diretrizes e estratégias pelo CFR. Ele pesquisara, anteriormente, uma forma de
“cooperação mais próxima” entre as nações da Europa, da América do Norte e da
Ásia, assim defendida: “Uma nova e mais ampla aproximação é necessária: a
criação de uma comunidade de nações desenvolvidas, que possa, efetivamente, se
dedicar as maiores preocupações relativas à humanidade... Uma comissão
representando os Estados Unidos, a Europa Ocidental e o Japão, com reuniões
periódicas de seus chefes de Estado, bem como uma pequena infra-estrutura de
apoio, seria um bom começo.” Ele também vislumbrava uma sociedade “... Que
fosse moldada cultural, psicológica, social e econômicamente pelo impacto da
tecnologia e da eletrônica, particularmente na área dos computadores e das
comunicações...”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">A Comissão Trilateral de Brzezinski foi
fundada, oficialmente, em 1º de julho de 1973, tendo David Rockefeller como
presidente, mas os planos de sua criação e funcionamento foram apresentados, em
primeiríssima mão, aos membros do ultra-secreto grupo dos Bilderberger, em
abril de 1972, na pequenina cidade belga de Knokke-Heist. Ali, a reação ao
projeto foi entusiástica. A grande preocupação do fechado grupo, nesse dia, era
quanto às vigorosas, porém esperadas, reações da comunidade internacional,
especialmente da Europa e do Japão, a devastadora desvalorização do dólar,
representada pelo rompimento do pacto de Bratton Woods, por Nixon, desvinculando
a moeda americana do padrão-ouro. Mas, havia, ainda, outras razões de
inquietação entre os presentes aquela fechadíssima reunião: eram as novas
sobretaxas aplicáveis as importações americanas, visando à redução do seu
déficit externo; a política iniciada com a China, de olho no seu potencial de
comércio; e o gradativo, porém brutal, aumento de preços do petróleo. Os países
produtores tinham reagido de pronto, a astronômica depreciação do dólar, que
elevara o preço do ouro as nuvens (passou de US$ <st1:metricconverter productid="800,00 a" w:st="on">800,00 a</st1:metricconverter> onça),
reajustando também eles, sua valiosa e finita matéria-prima, conhecida no
jargão do mercado como “ouro negro”. Afinal, os petrodólares não poderiam mais
ser convertidos no metal amarelo, ao preço de US$ <st1:metricconverter productid="35,00 a" w:st="on">35,00 a</st1:metricconverter> onça, conforme
estipulara o acordo de Bretton Woods, desde o pós-guerra. Para os países
produtores, vender petróleo, dali em diante, em troca de uma moeda agora
inconversível e desvalorizada, representaria, como num passe de mágica,
transformar sua poupança monetária (os petrodólares) em areia e reduzir,
pesadamente, o valor econômico de suas reservas de óleo, dos contratos de
fornecimento de longo prazo, de sua receita bruta e dos estoques formados. Essa
foi, na verdade, a causa real dos chamados “choques do petróleo” que se seguiram,
em 1973 e 1979. Não obstante, esse gravíssimo fato foi transmitido ao grande
público, pela mídia de massa, como atitude “ganânciosa e monopolista” do cartel
de países produtores, decididos a “levar à bancarrota a economia ocidental...”
Todas essas questões, que estavam amargurando os aliados dos americanos,
causavam deterioração nas relações externas dos Estados Unidos, especialmente
com o Japão. Ele era o principal prejudicado, em face de sua total dependência
de combustíveis fósseis e das exportações maciças de produtos de alta
tecnologia para os Estados Unidos. A reunião entre os Bilderberger, entretanto,
tinha lhes dado mostras de que houvera certa precipitação em se deflagrar,
quase simultâneamente, medidas tão duras e explícitas visando a resultados financeiros
convergentes, concentradores. Era imprescindível, portanto, abrandá-las e, por
isso, a proposta de Brzezinski, sugerindo um estágio intermediário,
tripartícipe, na unificação desse poder, com especial destaque para o Japão, na
liderança do que viria a ser um futuro bloco asiático, foi aclamada,
unânimemente. A Trilateral estava informalmente criada e liberada para iniciar
seus trabalhos, o que ocorreu, apenas três meses depois, numa propriedade
particular da família Rockefeller, <st1:personname productid="em Poc¬ntico Hills" w:st="on">em Pocântico Hills</st1:personname>,
Tarritown, Estado de Nova York, nos dias 23 e 24 de julho de 1972.
Participaram desse primeiro encontro
diversas personalidades, ao que tudo indica, selecionadas apenas por
Rockefeller e Brzezinski. Somente um ano depois, ocorreria a cerimônia oficial.
David Rockefeller, então, nomeou Brzezinski fundador e diretor do ramo
norte-americano da Comissão, que abrigava, ainda, o governador Jimmy Carter, o
congressista John B. Anderson (outro candidato presidencial) e Hedley Donovan
(editor-chefe do grupo Time, Inc.). Entre os demais fundadores, estavam
Reginald Maulding, Lord Eric Roll, Alistair Burnet (editor do Economist),
Giovanni Agnelli (presidente da Fiat), Raymond Barre (França) e um grupo de
representantes da elite Japonesa, à frente, Sujiro Fujino (Mitsubishi).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">A Primeira Guerra Mundial veio
demonstrar que o petróleo era imprescindível e estratégico para todas as nações
que buscavam o progresso. As empresas européias intensificaram as pesquisas em
todo o Oriente Médio. Elas comprovaram que 70% das reservas mundiais de
petróleo estavam no Oriente Médio e provocaram uma reviravolta na exploração do
produto. Um tempo depois, países como Iraque, Irã e arábia Saudita ganharam
alto poder no jogo da produção petrolífera. E foi nesse contexto de domínio das
reservas que aconteceram as três grandes crises do petróleo. A primeira foi em
1973, quando o mundo vivia uma época de crescimento industrial. As máquinas
eram completamente dependentes do petróleo para funcionar. Se aproveitando
dessa situação, os árabes, maiores produtores, entraram em conflito com Israel,
país que contava com o apoio dos EUA (país que menos sofreu, porque tinha uma
grande reserva de petróleo e porque os petrodólares eram investidos no mercado
americano) e Europa. Como represália, os árabes decidiram boicotar o Ocidente,
cortando a extração de petróleo em 25%. O preço do barril saltou de U$ 2,00
para U$ 12,00. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">Na Segunda crise, em 1979, além dos
donos dos poços de petróleo (os árabes) mais uma vez reduzirem sua produção,
conjunturas políticas externas fizeram com que o preço subisse violentamente,
saltando para a casa dos U$ 40,00, provocando desespero nos países importadores
de petróleo. Para sair dessa dependência, os países importadores passaram a
desenvolver formas alternativas de combustíveis como o álcool, a energia
nuclear e o carvão mineral. A exploração de jazidas de petróleo também se
intensificou em muitos países. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">Na terceira crise, houve então, a
Guerra do Golfo, em 1991, quando o Iraque invadiu e anexou o Kuwait, o que
gerou um forte conflito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;">A incursão do Oriente Médio na
dominação de suas produções de petróleo, principalmente a partir de 1973,
trouxe junto muitas guerras, concentração de renda e aumento das desigualdades
sociais. Os conflitos religiosos e territoriais, que sempre marcaram a região,
se intensificaram com a questão do petróleo.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;">
<b><span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #e06666;">Os
Petrodólares</span><span style="color: #674ea7;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;"> Até 1971 cada dólar Americano
representava um peso fixo <st1:personname productid="em ouro. Os Estados" w:st="on">em ouro. Os Estados</st1:personname> Unidos dispunham de enormes
reservas de ouro, que cobriam a totalidade da quantidade de dólares posta <st1:personname productid="em circula ̄o. Quando" w:st="on">em circulação. Quando</st1:personname>
bancos estrangeiros tinham mais dólares do que pretendiam, podiam trocá-los por
ouro. Esta era a razão pela qual o dólar era aceito no mundo todo. Contudo, a
partir deste ano, o valor do dólar foi separado do peso fixado <st1:personname productid="em ouro. Esta" w:st="on">em ouro. Esta</st1:personname> foi uma
medida da aflição do presidente Nixon. A guerra do Vietnam havia esvaziado os
cofres do Estado. Os EUA haviam impresso mais dólares do que o permitiam as
suas reservas de ouro. Desde então, o valor do dólar é determinado pela lei da
oferta e da procura nos mercados de câmbio. Nesta época os Estados Unidos ainda
produziam bastante petróleo para o seu consumo próprio. Para proteger suas
empresas petrolíferas, haviam instaurado limitações às importações de petróleo.
Em contrapartida do levantamento destas limitações, os países da OPEP prometiam
não mais vender o seu petróleo senão <st1:personname productid="em dlares. Na" w:st="on">em dólares. Na</st1:personname> época o dólar já era a moeda mais
utilizada no comércio mundial. Desta forma, todos aqueles que desejavam
importar petróleo deveriam antes comprar dólares. É a partir deste momento que
as coisas melhoraram para os EUA. Quase todo o mundo tem necessidade de
petróleo, portanto todo o mundo quer dólares. Vejamos: Os compradores de
petróleo do mundo inteiro dão os seus yens, coroas, francos e outras moedas. Em
troca recebem dólares, com os quais podem comprar petróleo nos países da OPEP.
A seguir, os países da OPEP vão gastar estes dólares. Poderão naturalmente
fazer isso nos Estados Unidos, mas também em todos os outros países do mundo.
Com efeito, todo o mundo quer dólares, pois todo o mundo terá novamente
necessidade de petróleo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;"> Neste comércio de petróleo, há a
necessidade de uma quantidade importante de dólares. Muitos destes dólares não
servem senão no ciclo no exterior dos Estados Unidos, ou seja, entre os outros
países do mundo e os países da OPEP. Acontece que no princípio não existiam
suficientes dólares para isso. Eles deviam ser impressos nos EUA. Isso lhes
custava papel e tinta verde. A seguir, estes dólares deviam ser postos à disposição
no estrangeiro, nos lugares onde os compradores de petróleo dele tinham
necessidade. Esta artimanha possibilitou a obtenção de lucros exorbitantes. Com
efeito, não existe senão um modo de colocar este papel moeda novo à disposição
no estrangeiro: os Estados Unidos vão fazer compras com eles e uma vez que esta
quantidade de dólares fica em uso permanente no estrangeiro, os Estados Unidos
nada fornecem <st1:personname productid="em troca. As" w:st="on">em troca. As</st1:personname>
suas compras, portanto, são gratuitas e perpetuam-se. Uma vez que são precisos
mais dólares no comércio de petróleo, pela subida de preços ou de volumes,
estes são benefícios para os Estados Unidos. Isto não se limita aos
crescimentos no comércio de petróleo, pois vale igualmente para a utilização do
dólar no resto do comércio mundial. A globalização, o livre comércio mundial, a
privatização mundial dos serviços públicos, como por exemplo, os serviços de
gás, água, eletricidade, telefone e transportes públicos, devoram quantidades
enormes de dólares. São sempre mais dólares que desaparecem nos quatro cantos
do mundo. E em primeiro lugar isto significa sempre compras gratuitas para os
Estados Unidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;"> Evidentemente, isto implica que os
Estados Unidos estão a criar, por estes muitos anos, dívidas com todas estas
compras gratuitas. Pois, um dia o estrangeiro poderia vir fazer compras nos EUA
com todos estes dólares e então, finalmente, os EUA deveriam fornecer alguma
coisa <st1:personname productid="em troca. Para" w:st="on">em troca. Para</st1:personname>
não correr risco, os Estados Unidos deveriam ter o cuidado de manter o
equilíbrio entre as suas importações e as suas exportações. A partir de 1971,
data em que uma quantidade acrescida de dólares fora posta em circulação, só em
1972 as vendas ultrapassaram as compras. O tiro saiu pela culatra. A seguir
começou a descida e os Estados Unidos vivem cada vez mais pendurados no resto
do mundo. Só no ano 2004, o déficit na balança comercial foi de 650 bilhões de
dólares. Numa população de 300 milhões, isto quer dizer que cada cidadão dos
Estados Unidos comprou 2.167 dólares de mercadorias estrangeiras, pelas quais
não pagou. <br />
Em face deste déficit da
balança comercial, não houve melhoria na balança de pagamentos. A dívida
externa dos Estados, portanto, aumentaram em 650.929.500.000 dólares num ano.
Isto equivale a 1,25 milhões de dólares por minuto. O déficit do comércio
externo dos Estados Unidos é mais importante no seu comércio com a China (162
bilhões de dólares), o Japão (76), o Canadá (66), a Alemanha (46), o México
(45), a Venezuela (20), a Coréia do Sul (20), a Irlanda (19), a Itália (17), a Malásia
(17).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;"> Qualquer outro país que compra mais
do que vende verá diminuir o valor da sua moeda. Quando não se pode comprar
grande coisa com uma moeda, a procura baixa, tal como o seu curso no mercado de
câmbios. Mas o que vale para os outros países não vale para os Estados Unidos.
O mundo inteiro tem tanta necessidade de dólares para comprar petróleo que há
sempre procura. Os Estados Unidos consomem ¼ da produção mundial de petróleo.
Quando o curso do dólar ascende, unicamente o preço para os outros ¾ dos
consumidores de petróleo é que sobe. Para os Estados Unidos o preço não se
move. Quando o preço da OPEP sobe, é preciso acrescentar dólares ao ciclo. Se o
consumo permanece o mesmo, eles podem ser impressos e acrescentados à
circulação, sem que o curso do dólar baixe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;"> No comércio do petróleo, uma baixa do
dólar é geralmente seguida da sua conseqüência lógica. Em longo prazo, os
exportadores de petróleo não aceitarão um valor menor pelas suas vendas. Se o
curso do dólar baixa 10%, é quase certo que os preços do petróleo aumentarão
10% de modo que o valor permaneça pelo menos idêntico. Se não houver mais
necessidade de dólares para comprar petróleo, o resto do mundo não terá nenhuma
vantagem em continuar a servir-se do dólar. Apenas desvantagens. O dólar não
representa mais equivalência em ouro e a dívida externa gigantesca conduzirá à
conseqüência lógica: o curso do dólar cairá. E quando os estrangeiros não
aceitarem mais dólares, os Estados Unidos não poderão mais imprimi-los para
viver à custa do resto do mundo. Não poderão mais manter o seu exército
custoso. Perderão a sua influência. A queda do dólar terá um efeito secundário
miraculoso para os Estados Unidos. Quando o dólar já não valer mais nada, a
dívida externa terá ao mesmo tempo desaparecido. Com efeito, esta é composta de
dólares que se encontram no estrangeiro. No limite, atingirão o valor do papel
velho. Então, a queda do dólar será igualmente acompanhada pela falência de
bancos, empresas e organizações internacionais, cujo destino está ligado ao do
dólar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;"> Um grupo importante de compradores de
dólares é constituído pelos bancos centrais dos diferentes países. Os bancos
centrais guardam reservas estratégicas. São reservas em moeda estrangeira, com
as quais estes bancos podem recomprar a sua própria moeda, se porventura
grandes quantidades forem propostas nos mercados de câmbio. Assim, eles podem
impedir que o curso da sua moeda caia. Eles guardam estas reservas na moeda
mais aceita do mundo, até agora o dólar. Mas na China, no Japão, e igualmente
em Formosa e na Coréia do Sul, estas reservas de dólares subiram muito acima do
que é estrategicamente necessário. Não é tanto porque estes bancos gostem de
guardar os dólares, ao contrário. Estes países exportam muito e, em conseqüência,
massas de dólares afluem para eles. Elas devem ser trocadas contra a moeda
local para pagar os trabalhadores e as matérias-primas. Se a procura de
dinheiro local empurra o seu curso para o alto, os produtos tornam-se mais
caros para o estrangeiro. Assim, para não por em perigo a posição exportadora
do país, os bancos centrais tentam manter o curso da moeda estável. E é por
isso que compram dólares maciçamente, evitando assim que o curso da sua própria
moeda aumente. Para estes países isto é um grande problema. Por todos estes
dólares armazenados, os bancos centrais emitem dinheiro local. Portanto, de
fato, os trabalhadores recebem inflação em troca dos seus produtos exportados.
Desta maneira, exportam trabalho e matérias-primas em troca de nada. Para os
bancos centrais, estes dólares rendem quase nada. Os dólares certamente podem
ser trocados por obrigações, como os títulos do Tesouro, e render algum juro.
Mas mesmo estes juros não pagam definitivamente senão a si próprios, uma vez
que os Estados Unidos pagam-nos simplesmente com um novo aumento da sua dívida
externa. Durante este período, o valor de todos estes dólares armazenados é
tributário das flutuações de curso nos mercados de câmbio. E, além disso,
devido à dívida externa gigantesca dos Estados Unidos, o dólar ameaça implodir
a qualquer momento. Estes bancos centrais estão encalhados entre a necessidade
de se desfazerem destas reservas de dólares, a necessidade de comprarem dólares
para manterem o curso da sua própria moeda e, eventualmente, de comprar dólares
quando o curso do mesmo arrisca-se a cair nos mercados mundiais de câmbio.
Enquanto isso, os Estados Unidos deixam subir a sua dívida externa cada vez
mais rapidamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="color: #674ea7; font-size: 11.0pt;"> Peritos do Asian Development Bank
estimam que o curso do dólar deveria descer de 30% a 40%. Tamanha baixa
comporta o risco de que um número importante de bancos e empresas vendam os
seus dólares rapidamente e que mesmo os bancos centrais não queiram ou não
possam mais impedir a queda total do dólar. Aquele que vende os seus dólares em
primeiro lugar safa-se, quem espera não tem senão de calcular as suas perdas. <o:p></o:p></span></div>
<span style="color: #674ea7;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #674ea7;"> Para manter a procura permanente de
dólares, as vendas de petróleo devem continuar em dólares. É por isso que os
Estados Unidos tentam manter a maior influência possível, por um lado sobre o
mercado do petróleo, pelo outro sobre os dirigentes locais. Deste modo
asseguram simultaneamente o seu aprovisionamento <st1:personname productid="em petrleo. E" w:st="on">em petróleo. E</st1:personname>, para os
dirigentes locais, há contratos lucrativos a obter com os quais se pode
apropriar de um máximo de benefícios na produção de petróleo. Mas quando estes
dirigentes locais não quiserem mais vender seu petróleo em dólares, os Estados
Unidos terão um problema. Neste caso, o presidente dos Estados Unidos não
explicará quanto o seu país é dependente da procura de dólares. O conflito
será, pois, sempre camuflado. Para isso, sistematicamente, será escolhido um
tema emocional. Outrora era o perigo comunista, hoje é o perigo terrorista,
fundamentalista e outros medos populares tais como "O inimigo tem armas de
destruição maciça" ou "O inimigo tenta fabricar armas nucleares".
Isto faz com que, no caso de não existir qualquer prova, seja sem importância.
As emoções dominarão sempre. Mesmo o fato de as acusações serem invertidas, com
provas para demonstrar, não é notado por quase ninguém: os Estados Unidos têm
armas de destruição maciça e já as utilizaram; os Estados Unidos têm armas
nucleares e já as utilizaram. Em 2006 ainda ameaçaram fazer uso delas. Mas,
mais uma vez, a partir do momento em que as acusações são vertidas
emocionalmente, o ser humano desliga sua inteligência. A razão já não é um
argumento para manter a paz. O teatro já não se concentra senão em torno das
acusações. E uma vez que nenhum especialista de armas de destruição em massa ou
de armas nucleares tem a palavra, praticamente ninguém descobre o problema real
dos Estados. E foi assim que nasceu a idéia de um Grande Evento que seria o
catalisador das novas estratégias de contenção das superpotências, a saber:
China, Rússia (Eurásia) e Índia. O Grande Evento
teve sua data inaugural em 11 de setembro de 2001. </span><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;"><br /></span></span>
<span style="color: #cc0000; font-size: 11.0pt;">Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-37513922526634447962014-06-12T16:06:00.002-07:002014-08-15T05:25:10.582-07:00Obama, a quem a Frente Al-Nusra favorece?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioZ5WoUu2HVpeSyjHEzD3BrV1qksvf1xZKgcbq65mdCYP6bRXDJfWYDS5mn3JVYL3LoWfkyPeV43xtuBSCUtDaZnZuKyyZCLo2PjmkJszSlpuJL39fkp1TV1lNJ1ZTv-cW2QKpkzaFvqmh/s1600/2701202-obama_bin_osama2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioZ5WoUu2HVpeSyjHEzD3BrV1qksvf1xZKgcbq65mdCYP6bRXDJfWYDS5mn3JVYL3LoWfkyPeV43xtuBSCUtDaZnZuKyyZCLo2PjmkJszSlpuJL39fkp1TV1lNJ1ZTv-cW2QKpkzaFvqmh/s1600/2701202-obama_bin_osama2.jpg" /></a></div>
<div style="background: white; line-height: 12.6pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.6pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="background-color: white; font-size: 10pt;"> </span><span style="background-color: black; color: #bf9000;"><span style="font-size: x-small;"> </span>A<span class="apple-converted-space"> </span><b>Frente
Al-Nusra</b>, às vezes referida como<span class="apple-converted-space"> </span><b>Jabhat
al-Nusra</b><span class="apple-converted-space"> </span>que significa:
"A Frente de suporte para o povo da Síria", é uma milícia<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3o" title="Islão"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">islâmica</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>de orientação<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sunismo" title="Sunismo"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">sunita</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> </span><span style="text-decoration: none;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jihad" title="Jihad">jihadista</a> </span>que opera na Síria, onde pretendia instituir um<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_isl%C3%A2mico" title="Estado islâmico"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">Estado
Islâmico</span></a>. Todavia, graças as bem organizadas forças de defesa
sírias, esta milícia, associada a milhares de combatentes da Al-Qaeda, vem sofrendo
derrotas e muitas baixas. Como estão perdendo as cidades que haviam conquistado,
sendo, portanto, obrigados a recuar, estão optando por invadirem um país mais
frágil e sem forças de segurança treinadas, além de mal equipadas. A saber, o
Iraque.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.6pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #bf9000; font-family: Arial;"> O grupo foi
criado em 23 de janeiro de 2012 e passou a integrar as forças da oposição síria
que está no meio de<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_S%C3%ADria" title="Guerra Civil Síria"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">uma guerra civil</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>para derrubar o presidente do país,<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bashar_al-Assad" title="Bashar al-Assad"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">Bashar
al-Assad</span></a>.<span class="apple-converted-space"> </span>O grupo é descrito
como "um dos mais agressivos e eficientes a integrar as forças<span class="apple-converted-space"> rebeldes </span>sírias".<span class="apple-converted-space"> </span>Desde de dezembro de 2011, o governo
dos<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos" title="Estados Unidos"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">Estados
Unidos</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>considera esta
milícia como uma<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_organiza%C3%A7%C3%B5es_classificadas_como_terroristas" title="Anexo:Lista de organizações classificadas como terroristas"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">organização
terrorista</span></a>.<span class="apple-converted-space"> </span>Em abril
de <st1:metricconverter productid="2013, a" w:st="on">2013, a</st1:metricconverter>
al-Nursa jurou fidelidade ao chefe da<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Al-Qaeda" title="Al-Qaeda"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">al-Qaeda</span></a>,
com quem mantém laços ideológicos e logísticos. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.6pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #bf9000;"><br /></span></div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.6pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #bf9000; font-family: Arial;"> O grupo é descrito como um dos
maiores e mais organizados das<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_Livre_da_S%C3%ADria" title="Exército Livre da Síria"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">forças rebeldes</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>dentro da Síria, lutando ao lado da
oposição do país para derrubar o governo sírio que controla a nação.<span class="apple-converted-space"> </span>Contudo, ela também é acusada de
vários atentados terroristas<span class="apple-converted-space"> </span>que
causaram dezenas de mortos.<span class="apple-converted-space"> </span>Segundo
informações de ativistas<span class="apple-converted-space"> dentro e fora </span>da
Síria, a milícia al-Nusra impõe uma visão estrita da<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Charia" title="Charia"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">lei islâmica</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>nos territórios que ocupa militarmente
em nome da oposição. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.6pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #bf9000;"><br /></span></div>
<span style="background-color: black;"><span style="color: #bf9000;"><br /></span>
</span><br />
<div style="margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="line-height: 12.6pt;">
<span style="background-color: black; color: #bf9000; font-family: Arial;"> O principal dirigente da organização
é um homem que utiliza o nome de guerra de<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Abu_Mohammad_al-Golani&action=edit&redlink=1" title="Abu Mohammad al-Golani (página não existe)"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">Abu Mohammad al-Golani</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>(ou Abu Mohammad al-Jawlani), no qual
"Golani" é uma referência às<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Colinas_de_Gol%C3%A3" title="Colinas de Golã"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">Colinas de
Golã</span></a>. O chefe da organização teve seu nome retirado da<span class="apple-converted-space"> lista de procurados </span>do
departamento de estado americano em fevereiro de 2014, poucos meses depois de
ter jurado fidelidade ao chefe da Al-Qaeda.<span class="apple-converted-space"> </span>Também
merecem destaque outros líderes como Maysar Ali Musa Abdallah al-Juburi e Anas
Hasan Khattab, que foram alvo de<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=San%C3%A7%C3%B5es_econ%C3%B4micas&action=edit&redlink=1" title="Sanções econômicas (página não existe)"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">sanções financeiras</span></a> por
parte do<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Departamento_do_Tesouro_dos_Estados_Unidos" title="Departamento do Tesouro dos Estados Unidos"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">Departamento do Tesouro dos Estados
Unidos</span></a>, e Mustafa Abdel-Latif, também conhecido como Abu Anas
al-Sahaba, um<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jord%C3%A2nia" title="Jordânia"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">jordaniano</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>que é cunhado de<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abu_Musab_al-Zarqawi" title="Abu Musab al-Zarqawi"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">Abu Musab al-Zarqawi</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>que foi o líder da Al-Qaeda no<span class="apple-converted-space"> Iraque</span>.</span></div>
<div style="line-height: 12.6pt;">
<span style="background-color: black; color: #bf9000; font-family: Arial;"><br /></span>
</div>
<div class="msonospacing" style="line-height: 12.6pt;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="background-color: black;"> </span><span style="background-color: black; color: #e69138;">Em</span></span><span lang="SV" style="background-color: black; color: #e69138; font-family: Arial;">
meio aos encontros preparativos para a Conferência de Genebra II a respeito da
situação da Síria, o Prof. Michel Chossudovsky, Diretor do Centro de Pesquisas
em Globalização e Professor Emeritus da Universidade de Ottawa, chamou a
atenção ao controverso papel que a administração Obama desempenha no conflito
da Síria, assim também como a respeito da possibilidade de que o dirigente do
governo dos Estados Unidos não só coopere com a Al-Qaeda, e outras organizações
terroristas, como também fornece armas. Chossudovsky chama a atenção para o
fato de se observar os vários relatos midiáticos, incluindo-se os da CNN e os
da mídia de Israel. Compreende-se que os rebeldes, e então nominadamente
Al-Nusra, tem acesso a muitas armas. Entretanto, reconhece-se que as forças ditas ocidentais estão em realidade treinando
os rebeldes da Al-Nusra na Jordânia e na Turquia. Isso foi confirmado num
relatório da CNN, em 9 de dezembro. E o professor não para por aí.
Mais além, ele aponta para a importância de se ater ao relato da missão
independente da ONU, onde se confirmou que as forças rebeldes tem acesso ao
neuro-gás sarin. Os investigadores dos direitos humanos da ONU fizeram
realmente uma declaração a esse respeito, assim como refutaram as acusações de
que as forças do governo na Síria estivessem em posse de armas
químicas, embora o governo as tenham em grande quantidade mas que, em acordo firmado com a ajuda da mediação russa, este material está sendo retirado da Síria. É fato terem afirmado que os rebeldes tinham não só possibilidade de
acesso a armas químicas, mas também possuíam uma grande quantidade das mesmas . Quanto
a isso, têm-se o relatório policial vindo da Turquia, o qual essencialmente
confirma os relatos anteriores, uma vez que os terroristas da Al-Nursa apoiados
pela aliança militar ocidental, foram presos tendo o gás sarin em sua
posse</span><span style="background-color: black;"><span lang="SV" style="color: #e69138; font-family: Arial;">.</span><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="color: #e69138;"><span lang="SV" style="background-color: black; font-family: Arial;"><br /></span></span></div>
<div class="msonospacing">
<span style="color: #e69138;"><span lang="SV" style="font-family: Arial;"><span style="background-color: black; line-height: 12.6pt;"> </span><span style="background-color: black; line-height: 12.6pt;">Na opinião de Chossudovsky,
ele acredita que já possou do ponto de perguntar se Obama está apoiando a
Al-Qaeda. John Kerry está em direto contato com os comandantes os quais estão
ligados aos rebeldes. Além disso, existem documentos razoavelmente abrangentes
de que</span><span class="apple-converted-space" style="background-color: black; line-height: 12.6pt;"> muito dinheiro e </span><span class="apple-converted-space" style="background-color: black; line-height: 12.6pt;">armamentos</span><span style="background-color: black;"><span style="line-height: 12.6pt;"> estão sendo canalizados aos rebeldes e de que esses rebeldes
realmente estão na lista do departamento de estado americano como organizações
terroristas. Esta afirmação, em sua </span><span style="line-height: 16.799999237060547px;">essência</span><span style="line-height: 12.6pt;">, diz que essas
organizações associadas a Al-Qaeda não estão mais sendo apoiadas só
encobertamente pela CIA, mas que elas estão agora sendo abertamente apoiadas
pelo Presidente dos Estados Unidos, assim como pelo Secretário do Estado o qual
está em contato com comandantes dessas forças terroristas. Nomeia-se
especialmente aqui então o intermediário General Idriss, o qual age com o
Exército Livre da Síria estando constantemente em contato com os rebeldes.</span></span></span><span style="font-family: Arial; line-height: 12.6pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="msonospacing">
<span style="background-color: black; color: #e69138;"><span lang="SV" style="font-family: Arial;"><span style="line-height: 12.6pt;"> Assim, deveríamos entender que
a administração Obama, e seus aliados, estão abrigando e ajudando uma
organização terrorista a qual está na lista do departamento de estado americano
caracterizada como organização terrorista, o que significa que o presidente
Obama e o Secretário do Estado John Kerry poderiam ser </span><span style="line-height: 16.799999237060547px;">responsabilizados</span><span style="line-height: 12.6pt;"> sob a lei dos Estados Unidos. Assim, Chossudovsky argumenta que Obama está violando
a “Lei Patriota” e de que ele está transgredindo a legislação anti-terrorista
dos Estados Unidos. O governo dos Estados Unidos está realmente em bramante e
ruidosa violação de sua própria lei, enquanto empreende a denominada
guerra ao terrorismo.</span></span><span style="font-family: Arial; line-height: 12.6pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="msonospacing" style="line-height: 12.6pt;">
<span style="background-color: black; color: #e69138;"><span lang="SV" style="font-family: Arial;">Referências e Notas:</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="msonospacing" style="line-height: 12.6pt;">
<span style="background-color: black; color: #e69138;"><span lang="SV" style="font-family: Arial;">Global Research, “Syria: Obama Overtly supports Al-Qaeda, Provides
Terrorists with Chemical Weapons: Michel Chossudovsky</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="background-color: black; color: #e69138;"><span lang="SV" style="font-family: Arial;"><br /></span></span></div>
<div>
<div style="line-height: 12.6pt;">
<span style="background-color: black; font-family: Arial; line-height: 12.6pt;"><span style="color: #e69138;">O resultado de tal transgressão, óbviamente não recai sobre aqueles que são os responsáveis de tais atos. Todavia, infelizmente, pesa sobre os inocentes. Justamente os que deveriam ser protegidos. Os terroristas e seus cúmplices não procuram nem esconder seus crimes. Ao contrário, os documentam e os apresentam sem temer a mão da justíça (talvez por saberem que ela anda com os olhos fechados pelas mãos da Casa Branca.</span></span></div>
<div style="line-height: 12.6pt;">
<span style="background-color: black; font-family: Arial; line-height: 12.6pt;"><span style="color: #e69138;">Algumas destas provas são tão terríveis que nem todos estão preparados para encará-las. Infelizmente, é preciso que o façamos! Para tanto, sugiro que acessem um link que disponibilizo.</span></span></div>
<div style="line-height: 12.6pt;">
<span style="background-color: black; font-family: Arial; line-height: 12.6pt;"><span style="color: #e69138;"><br /></span></span></div>
<a href="http://www.catholic.org/news/international/middle_east/story.php?id=56481">Crimes Contra a Humanidade.</a></div>
</div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.6pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-71842377908047008002014-05-29T18:02:00.001-07:002014-06-03T09:12:55.383-07:00Obama, a quem a Al-Qaeda pertence?A Comissão do 11 de Setembro, segundo as palavras de Snowden,<br />
<h5 class="entry-subtitle" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Oswald, sans-serif; font-size: 20px; font-weight: 500; line-height: 1.1; margin-bottom: 10px; margin-top: 5px;">
<span style="box-sizing: border-box;">"Eles descobriram que tínhamos todas as informações que precisávamos como uma comunidade de inteligência ... para detectar e impedir os ataques de 11 de setembro."</span></h5>
<div>
<span style="box-sizing: border-box;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ4qdn_djsyoQ0NNAo-MaQ3FZOqcirCKVUia-SPvIqkNblu6vKS-vB3mGmRmudkDGrSAAdoAabtY7ghFzO2_ui1EaceCfEvC85hnsDEX_2KDQcisbG8czl6f9uR0bYnJ0u7DvFXIGYxAFb/s1600/2013-619373453-20130607140604690ap.jpg_20130607.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ4qdn_djsyoQ0NNAo-MaQ3FZOqcirCKVUia-SPvIqkNblu6vKS-vB3mGmRmudkDGrSAAdoAabtY7ghFzO2_ui1EaceCfEvC85hnsDEX_2KDQcisbG8czl6f9uR0bYnJ0u7DvFXIGYxAFb/s1600/2013-619373453-20130607140604690ap.jpg_20130607.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTddM9wGTalMWMoPw5zlrcLtHb721xKse_nsHpxZOr29dyubrO7cYcARf03CHhZujJIB7_noTViVpEK4Eu0ok8Im8KLjnAMFTSU_bkyg2w8EeJCoMDFtrzkkMokHu9QNw-BlvncRwOIsM0/s1600/Edward-Snowden_1757816a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTddM9wGTalMWMoPw5zlrcLtHb721xKse_nsHpxZOr29dyubrO7cYcARf03CHhZujJIB7_noTViVpEK4Eu0ok8Im8KLjnAMFTSU_bkyg2w8EeJCoMDFtrzkkMokHu9QNw-BlvncRwOIsM0/s1600/Edward-Snowden_1757816a.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="box-sizing: border-box;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"> <span style="color: #38761d;"> <span style="background-color: black;">A Comissão que investigou os atentados de 11 de setembro, descobriu que as agências de inteligência possuíam informações necessárias para detectar e neutralizar a preparação e os ataques terroristas de 11 de setembro. Possuíam os registros das ligações telefônicas dos Estados Unidos para o exterior. A CIA sabia quem eram os membros da célula terrorista em solo americano. Snowden considera que o problema não estava nas informações que possuíam. Mas, que não compreenderam o que as mesmas significavam. Atualmente, a comunidade internacional tem consciência de que os ataques de 11 de setembro são exaustivamente utilizados pelo governo federal como justificativa principal para vigiar bilhões de pessoas em todo o mundo.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; box-sizing: border-box; color: #38761d;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; box-sizing: border-box; color: #38761d;"> Outro ex-executivo sênior da NSA, Thomas Drake, revelou, em 2005, os programas de vigilâncias inconstitucionais de americanos e, ainda, que a NSA possuía a inteligência crítica sobre a Al-Qaeda e sobre as movimentações dos seus membros. Todavia, a NSA não compartilhou estas análises com as outras agências. Embora possuíssem informações precisas sobre os iminentes ataques, nada fizeram. Após os mesmos, tanto a NSA, quantos a CIA e o FBI se aproveitaram da situação para aumentarem suas verbas para a vigilância em massa à nível global. Curiosamente, em 2013, o presidente Barack Obama revogou uma lei federal que impedia os EUA de armarem os terroristas, com a finalidade de fornecer apoio militar aos grupos que agem na Síria, sendo estes pertencentes à Jabhat Al-Qaeda e à Al-Nusra, como fizera anteriormente na derrubada do Regime da Líbia. E é por estas e outras que a comunidade internacional já começa a perguntar: "Obama, a quem a Al-Qaeda pertence?"</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<a href="http://www.infowars.com/nbc-censors-snowdens-critical-911-comments-from-prime-time-audience/">A NSA tinha todas as informações para deter o 911.</a><br />
<br />
<h1 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 14pt; font-weight: normal;"><span style="background-color: black; color: #38761d;">EUA
usam terrorismo para gerir conflitos internacionais<o:p></o:p></span></span></h1>
</div>
<div>
<span style="font-size: 14pt; font-weight: normal;"><span style="background-color: black; color: #38761d;"><br /></span></span></div>
<div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"><span style="background-color: black; color: #38761d;">A posição tomada pelos EUA e pelos países da
União Europeia em relação à crise na Ucrânia contraria abertamente os
princípios que esses países tentam pôr em prática em outras regiões, principalmente no mundo árabe.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #38761d;">Fica a sensação de que os países
ocidentais neste momento não têm princípios firmes e que eles atuam
exclusivamente a partir de posições do pragmatismo político. Ou dito de uma
forma simples – para obter proveitos próprios. Essa é a opinião do analista e
diretor editorial do jornal Al-Ahram, Amr Abdel Samie:</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #38761d;">– Se olharmos para as relações entre
a União Europeia e os EUA, por um lado, e a Rússia, por outro, ou para as
posições da União Europeia e dos EUA relativamente à atual situação que se vive
no Oriente Médio, especialmente no Egito, ou se olharmos para as posições da
União Europeia e dos EUA relativamente à Líbia, essas gritantes contradições se
tornam completamente evidentes. O<span class="apple-converted-space"> </span><i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">establishment</span></i><span class="apple-converted-space"> </span>dos
países ocidentais transmite constantemente a opinião que os EUA e a União
Europeia combatem alegadamente com firmeza o terrorismo. Mas isso não é
verdade. Se analisarmos os acontecimentos que ocorrem em diferentes regiões,
nós veremos claramente que o terrorismo é realmente nesta altura o mais
importante instrumento que os EUA e a União Europeia usam para gerir os
conflitos internacionais."</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #38761d;">Nos últimos três anos os EUA se
tornaram no principal suporte do terrorismo islâmico em todo o mundo. Os EUA
usam o terrorismo de forma a minar os regimes nacionais nos outros países de
forma a orientar os acontecimentos na direção que interessa aos Estados Unidos.</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #38761d;">Não é preciso ir longe para encontrar
exemplos. Analisemos os recentes atentados ocorridos em Xinjiang, na China.
Todos sabemos que os Estados Unidos não estão nada contra um enfraquecimento da
China e o resultado é as autoridades chinesas não conseguirem acabar com o
terrorismo islâmico em Xinjiang há muitos anos, apesar de todos seus esforços.
O mesmo pode ser dito dos atentados terroristas no Cáucaso russo.</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #38761d;">A China e a Rússia são hoje as
principais circunstâncias irritantes para os EUA, e a sua aproximação constitui
simplesmente um superpoderoso fator irritante. As razões para isso são
compreensíveis. O poder combinado da Rússia e da China não deixa de
impressionar. Ao estabelecer uma cooperação eficaz, esses dois países serão
simplesmente invulneráveis às pressões externas. Um exemplo disso é o contrato
do gás recentemente assinado entre Moscou e Pequim. Esse negócio tem um caráter
estratégico e, simultaneamente, está intimamente ligado à atual situação
política global. Ela debilita a pressão econômica por parte dos EUA e da União
Europeia sobre a Rússia, aumentando ao mesmo tempo a pressão russa sobre a
Europa, que é o aliado político principal dos Estados Unidos. A Rússia
conseguiu criar uma aliança com a China para reduzir a influência
norte-americana, e isso irá resultar em mais uma grande derrota numa série de
futuras derrotas dos EUA. A América nada pode contrapor a essa aliança dos
pontos de vista militar, econômico e político.</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #38761d;">Restam os métodos “encobertos” de
pressão. Eles incluem o terrorismo islâmico, que os Estados Unidos já há muito
usam (e, infelizmente, com êxitos frequentes) para alcançar seus objetivos na
região do Oriente Médio. Será lógico supor que o reforço dos laços
russo-chineses estimule os Estados Unidos a dinamizar esse instrumento de
pressão sobre esses dois países.</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #38761d;">Mas os norte-americanos têm de
perceber que esse instrumento é muito pouco confiável. Eles usaram os radicais
islâmicos para mudar o regime na Líbia, mas acabaram obtendo um resultado
precisamente contrário ao que esperavam. Na Síria os Estados Unidos apoiavam
verbalmente os dissidentes liberais locais, mas na prática reforçavam os grupos
radicais islâmicos que se opõem ao regime de Assad. No final ambos acabaram por
perder. No Egito os EUA apoiaram a Irmandade Muçulmana para submeter o Egito à
sua influência, mas acabaram por perder novamente.</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #38761d;">O que se passa atualmente na Ucrânia?
Os EUA apoiaram um golpe de Estado, organizado em Kiev contra o presidente
Yanukovich por um grupo relativamente pequeno de pessoas. No entanto não
reconheceram a revolução pacífica no Egito, onde no verão do ano passado
milhões de pessoas saíram para as ruas para derrubar o regime de Mursi.
Reparem: por todo o lado os EUA se colocam ao lado das forças que usam métodos
violentos e abertamente terroristas. Isso já configura uma tendência estável
que é impossível deixar de notar – apesar de a principal mídia ocidental não
ver as evidências, como é natural.</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #38761d;">Mas nós vemo-las claramente,
inclusive no exemplo do nosso próprio país. Nós vemos, e sentimos pessoalmente,
que os EUA e a União Europeia não atuam partindo de alegados princípios morais
elevados, mas exclusivamente em prol dos seus interesses práticos, e para os
atingir não são muito escrupulosos na escolha de seus métodos.</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.7pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: red;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21.1200008392334px; text-align: start;">Do jornal Al-Ahram, Amr Abdel Samie (</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21.1200008392334px;">analista e diretor editorial).</span></span></div>
<span id="ctrlcopy" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; left: -50000px; line-height: 21.1200008392334px; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; top: -50000px; vertical-align: baseline;"><br style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;" />Leia mais: <a href="http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_05_30/terrorismo-e-instrumento-principal-dos-eua-na-gestao-de-conflitos-internacionais-6910/" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #235a8c; cursor: pointer; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_05_30/terrorismo-e-instrumento-principal-dos-eua-na-gestao-de-conflitos-internacionais-6910/</a></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21.1200008392334px;"></span><br />
<div style="background: white; line-height: 17.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21.1200008392334px; text-align: start;">.</span><span id="ctrlcopy" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; left: -50000px; line-height: 21.1200008392334px; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; text-align: start; top: -50000px; vertical-align: baseline;"><br style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;" />Leia mais: <a href="http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_05_30/terrorismo-e-instrumento-principal-dos-eua-na-gestao-de-conflitos-internacionais-6910/" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #235a8c; cursor: pointer; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_05_30/terrorismo-e-instrumento-principal-dos-eua-na-gestao-de-conflitos-internacionais-6910/</a></span></div>
<div>
<a href="http://www.infowars.com/sgt-bergdahl-release-arranged-by-cia-terror-group/"><span style="color: red;">Obama, a quem pertence o Talibã?</span></a></div>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21.1200008392334px; text-align: start;"></span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-82658062801221052982014-05-09T17:35:00.002-07:002014-05-09T17:36:11.382-07:00O Furacão Monica Lewinsky<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2gtbURji5obPYok_UKmxI7JWYl9sI8H7fimwoulXsWiYZEvva7SsO4SVqxEueS9dZ5Y_F6F0S4GVw0taFU7Pyvs_vW6q9vcuIQGK4YQSoPmLu8JHC-jn_zybzmkoBepJs-1eoFg0jYQ_L/s1600/clinton-pauljpeg-051cc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2gtbURji5obPYok_UKmxI7JWYl9sI8H7fimwoulXsWiYZEvva7SsO4SVqxEueS9dZ5Y_F6F0S4GVw0taFU7Pyvs_vW6q9vcuIQGK4YQSoPmLu8JHC-jn_zybzmkoBepJs-1eoFg0jYQ_L/s1600/clinton-pauljpeg-051cc.jpg" height="222" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">Com a economia reluzindo, sem
inflação e desemprego, o crime em baixa e nenhum inimigo externo capaz de
afrontar a potência americana, Clinton estava se preparando para entrar na
história como o administrador de uma época dourada, de prosperidade e paz. Até
seus esforços de valorizar o governo, sem gastança excessiva e com sobras no
orçamento, estavam dando certo. A imprensa e, especialmente, as redes de
televisão americanas viviam num ambiente de calmaria. Durante cinco anos na
presidência, Bill Clinton safou-se das maiores orquestrações já armadas contra
um presidente americano, neste século. Um a um, ele foi derrubando esses
ataques ou, quando não podia, minimizando as acusações, falsas ou não
suficientemente comprovadas. Assim, ele batia recordes de aprovação nas
pesquisas de opinião. Apesar das amantes, dos ricos e sinistros contribuintes
de campanha, da vulgarização da Casa Branca, transformada num hotel para
doadores generosos, o presidente tinha na economia sólida um pára-raios
aparentemente intransponível. Foi neste momento que seus inimigos começaram a
massacrar a sua imagem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">No dia 17 de janeiro de 1998, o
presidente Bill Clinton prestou um depoimento inédito na história da política
americana. Pela primeira vez, um presidente foi interrogado como réu. Clinton
estava diante dos advogados da morena do Arkansas, Paula Jones, que havia feito
uma acusação pesada de assédio sexual contra o presidente. Tratava-se de um
pedido de favores que ele lhe havia feito, quando ainda era governador do
Arkansas. Ela pedia na justíça uma indenização além de um pedido público de
desculpas. Na tentativa de provar que Clinton era um conquistador incorrigível,
os advogados de Paula saíram à caça de todas as mulheres que, real ou
supostamente, tivessem se envolvido com o presidente. Em segredo de justíça,
colocaram em pauta o caso Monica Lewinsky, até então desconhecido da opinião
pública. Indagado sobre Monica, Clinton negou qualquer relacionamento sexual.
Foi quando cometeu um erro que lhe custaria caro, pois ao negar, já que estava
sob juramento, cometeu perjúrio. Para este mesmo processo, os advogados de
Paula convocaram Monica para depor. Foi aí que, em desespero, o presidente
cometeu seu segundo erro: Clinton acionou o amigo de todas as horas, o advogado
Vernon Jordan, para incentivar e ensinar Monica como enganar um juiz. E, de
acordo com as orientações, Monica também negou o romance.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">“O senhor manteve relações sexuais
com essa jovem?”, perguntou Jim Lehrer, que comanda, no canal governamental
PBS, o mais respeitado programa político da televisão americana. “Não há
relacionamento sexual.”, respondeu Clinton, usando de modo evasivo e suspeito o
verbo no tempo presente. Quando Lehrer perguntou ao presidente se ele, ou
alguém a pedido dele, tentou convencer Monica a mentir em juízo para
protegê-lo, Clinton escondeu-se numa resposta ensaiada: “Não pedi a ninguém
para falar nada que não fosse verdade”. Ficou no ar a forte impressão de que o
presidente tinha algo a esconder. Cada palavra dos assessores era medida e
pesada pelo advogado Robert Bennett, antes de ser pronunciada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">A capacidade de comunicação de
Clinton, um político experiente, chegou a falhar. A certa altura, entre uma
reunião na Casa Branca com o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e a
iminente visita do líder palestino Yasser Arafat, ele desabafou: “Preciso
controlar meus impulsos naturais e voltar ao trabalho. Há muita coisa a ser
feita.”, disse o presidente referindo-se, obviamente, à raiva que sentia de
seus acusadores. Não houve um comentarista que não concordasse que o presidente
precisava mesmo “controlar seus impulsos”, mas não necessariamente a raiva.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">Nomear um promotor especial é uma
maneira de investigar um presidente, teóricamente, longe dos venenos e
intemperanças das disputas partidárias. Seu papel é tradicional na democracia
americana. Desde que se conhecera como presidente, Clinton tinha um promotor
especial em seu encalço. Ronald Reagan e George Bush também os tiveram. Esse em
questão, Kenneth Starr, renasceu com o caso Monica Lewinsky. Ele andava apagado,
depois de ter consumido quatro anos de trabalho e pelo menos US$ 30 milhões de
dólares de dinheiro público, sem ter conseguido enquadrar o presidente ou sua
esposa em qualquer artigo do código penal, com relação ao chamado caso
Whitewater, nome genérico de falcatruas imobiliárias e financeiras <st1:personname productid="em que Bill" w:st="on">em que Bill</st1:personname> e Hillary
Clinton se envolveram em Arkansas há muitos anos atrás. “Persigo a verdade, não
o presidente.”, afirmava Starr.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">Orientada, Linda Tripp, que era
funcionária do Pentágono, procurou o promotor e lhe entregou dezessete fitas
contendo as gravações das conversas íntimas entre ela e Monica Lewinsky. Nestas
conversas, além das revelações íntimas, o que mais interessava à Justíça, no
entanto, eram as operações de acobertamento do caso conduzidas, segundo o que
Monica contava a Linda, por Vernon Jordan. Naquela ocasião, Monica se referia
ao presidente como “ele” ou “o canalha”. Ela tinha medo de ir para a cadeia
porque ao contrário do que dizia nas suas conversas com a amiga, assinou um
depoimento oficial garantindo que nunca teve nada com Clinton. Confusa,
discutiu com Linda se deveria continuar mentindo ou abrir tudo. Monica sondava
a amiga sobre a possibilidade de que ela também prestasse falso testemunho, e
aí entrava um documento misterioso, com instruções sobre como Linda deveria
mentir <st1:personname productid="em ju■zo. Foi" w:st="on">em juízo. Foi</st1:personname>
nesse ponto que Linda levou o caso ao promotor Kenneth Starr. Com a ajuda dela,
agentes do FBI, a serviço de Starr, grampearam, eles próprios, uma conversa
entre as duas mulheres. Durante um almoço no restaurante do elegante Ritz
Carlton, na capital americana, dois agentes aproximaram-se da mesa onde ambas
se preparavam para comer e chamaram Monica para uma conversa. Ela saiu dali
certa de que estava numa fria.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">Nas conversas com Linda, Monica dava
mostras de como torcia desesperadamente para que Clinton fizesse um acordo com
os advogados de Paula Jones e pusesse fim ao processo. Esse processo tornaria
seu falso depoimento, um documento desnecessário, esquecido. Essa era a única
passagem conhecida das fitas, <st1:personname productid="em que Monica Lewinsky" w:st="on">em que Monica Lewinsky</st1:personname> parecia desesperada. “Ele não
vai fazer o acordo”, disse Monica. “Ele se recusa.” Em outro trecho, diria a
Linda que não conseguiria contar a Clinton que já havia revelado o caso deles
para muita gente. “Se eu fizer isso, vou simplesmente acabar me suicidando.” Em
diversas passagens das fitas, Monica dava a entender que se encontrou com
Vernon Jordan. Em nenhum momento, porém, ela disse explicitamente que Jordan
lhe pedira para mentir.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">Pela primeira vez num instante de
crise e de desafio à credibilidade do governo Clinton, 54% dos americanos, de
acordo com pesquisas CNN/Gallup, achavam que o presidente estava mentindo. Onde
antes só havia boatos, suspeitas e maledicências, passaram a existir fitas,
documentos escritos, testemunhas de carne e osso e um promotor, Kenneth Starr,
com faro de caçador, alma de puritano e disposição quase religiosa de fazer uma
faxina na Casa Branca.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">De acordo com os planos de inimigos
ocultos, cuja finalidade, além de destruir a imagem do governo democrata e,
particularmente, do presidente Clinton, era a de camuflar o início das
operações secretas que mudariam para sempre, as relações que a América mantinha
com as Nações Unidas, no comércio e nas relações exteriores com as demais
nações. Nestes planos, estava incluída também e eleição de um novo presidente
Republicano, que já haviam escolhido para disputar as prévias do partido.
Tratava-se de ninguém menos do que George Walker Bush.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">A história do escândalo sexual e das
mentiras nos depoimentos oficiais explodiu como uma bomba, diante de um país
estarrecido e de um presidente com ar perigosamente acuado, pois perjúrio e
obstrução da Justiça são crimes sérios nos Estados Unidos. Nixon caiu em 1974
por essas mesmas razões legais. Assim, a palavra “impeachment” queimava nos
lábios dos adversários e, espantosamente, também na boca dos amigos do
presidente. “Se as acusações forem verdadeiras, elas podem dar início a um
processo de impedimento legal do presidente”, reconheceu George Stephanopoulos,
um dos mais leais buldogues de Clinton, a quem, como assessor, ajudou a eleger
duas vezes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">Com um clima de crise pairando sobre
Washington, de maneira particularmente agourenta, dezenas de intimações foram
disparadas para a Casa Branca, com a precisão de mísseis guiados a laser.
Vernon Jordan, Betty Currie (era o nome da fiel secretária que Monica dava,
depois de ter saído da Casa Branca, nas visitas que fazia à sede da
Presidência), o chefe do serviço secreto e mais três assessores diretos do
presidente, teriam de depor <st1:personname productid="em ju■zo. Jordan" w:st="on">em
juízo. Jordan</st1:personname>, já enroscado em antigas transações de Clinton,
negou tudo. Restava, assim, a Bill Clinton, lutar para salvar sua presidência. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;">Membro do CFR, Clinton correu a Nova York para pedir
proteção aos seus colegas. Entre eles, o patrono David Rockefeller. Não tardou
muito para que uma solução fosse apontada. Contudo, ela custaria um esforço de
guerra contra um ditador surgido em outro continente. Mas precisamente na
Europa, na região conhecida como Balcãs.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: blue;">Do Livro:</span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: blue;">O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-5520198051963193302014-05-04T11:32:00.002-07:002014-05-04T11:33:18.664-07:00A Guerra do Kosovo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDofbMYP39_pNzz7XengIo-sqj2bxMPTJqhD_dcZIWIkSnCCV7I8lzQLuSj2Pm01hZtdPW6NJ3FrUT32L2hFFgIvltPELm6ZbjfX0U9HMJNHYj4RF05JQHhxfJV6HN_plNv38wiKFki_NQ/s1600/kosovo.nato.sector.map.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDofbMYP39_pNzz7XengIo-sqj2bxMPTJqhD_dcZIWIkSnCCV7I8lzQLuSj2Pm01hZtdPW6NJ3FrUT32L2hFFgIvltPELm6ZbjfX0U9HMJNHYj4RF05JQHhxfJV6HN_plNv38wiKFki_NQ/s1600/kosovo.nato.sector.map.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">O Kosovo situa-se a sudoeste da Sérvia,
encaixado entre a Albânia, o Montenegro, a Sérvia e a Macedônia. É uma região
montanhosa com os vales de Kosovo a Norte, Metohija (Kosmet) a Oeste, Gnjilane
a Este, Malo Kosovo a Nordeste e Drenica no centro. A população do Kosovo, <i>kosovars</i>, é majoritáriamente albanesa
(90%). Os albaneses consideram-se descendentes dos povos balcânicos
pré-românicos, os Ilírios e em particular os Dardanianos, que antes da ocupação
romana habitavam as regiões da Albânia, Kosovo e Oeste da Macedônia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt; letter-spacing: -.2pt;">No século XII os
Sérvios vindos do Norte ocupam a região hoje conhecida por Kosovo. Em 28 de
Junho de 1389, <st1:personname productid="em Kosovo Poljie" w:st="on">em <i>Kosovo Poljie</i></st1:personname> (Campo
dos Melros) o exército sérvio do Príncipe Lazar enfrentou os turcos otomanos na
Batalha de Kosovo. O exército sérvio foi derrotado e o Príncipe Lazar, morto. A
região foi ocupada pelos otomanos. Os albaneses convertem-se em larga escala ao
islamismo, por outro lado os sérvios mais resistentes são perseguidos e muitos
acabam por emigrar para o Norte (Vojvodina, Krajinas). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">A Batalha do Kosovo é um marco
histórico e mítico para a nação sérvia e a sua data constitui o dia nacional da
Sérvia. A derrota marcou o inicio da decadência do Reino dos Sérvios que em
1459 seria submetido ao Império Otomano. Os albaneses islamizados assumem
lugares privilegiados na administração otomana, e como tal considerados aliados
dos turcos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">A Sérvia só volta a recuperar o Kosovo
no final das guerras balcânicas (1912-1913). O Kosovo faz parte do Reino dos
Sérvios, Croatas e Eslovenos. Durante a II Guerra foi anexado à Albânia ocupada
pelos italianos. Com o final da II Guerra o Kosovo passou a integrar a
Iugoslávia Socialista de Tito, como parte da República da Sérvia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">Tito lidou sempre com habilidade e
"mão de ferro" com os nacionalismos eslavos. Em relação ao Kosovo, e
de forma a acalmar a população albanesa (majoritária no Kosovo, mas minoritária
no âmbito da Sérvia ou da Iugoslávia) e simultaneamente amputar o nacionalismo
sérvio de um dos seus símbolos mais fortes, foi dando progressivamente
autonomia à região. A esta política não foi estranha a ambição de Tito de
juntar a Albânia à própria federação iugoslava. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">A Constituição Iugoslava de 1946 criou
a Região Autônoma do Kosovo-Metohija, posteriormente a Constituição de 1974 criou
a Província Autônoma do Kosovo (ao mesmo tempo foi criada a Província Autônoma
da Vojvodina), com governo e parlamento próprios. As Províncias Autônomas possuem
assento na presidência coletiva da Federação Iugoslava. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">Slobodan Milosevic, líder dos
comunistas sérvios assumiu a defesa do nacionalismo sérvio e em 1989, com a
anuência dos comunistas do Kosovo e da Vojvodina faz alterar a Constituição da
Sérvia e retirou a autonomia das províncias. O Kosovo passou a ser objeto de
medidas discriminatórias dos albaneses e viveu sob um clima de tensão e
conflito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">Em 22 de Setembro de 1991, num
referendo clandestino, os kosovares pronunciaram-se a favor da independência. A
independência, no entanto não foi reconhecida internacionalmente. Em 24 de Maio
de 1992, em eleições não oficiais a maioria albanesa do Kosovo elegeu
presidente o escritor Ibrahim Rugova, líder da Liga Democrática do Kosovo
(LDK). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">Rugova e a LDK seguiram uma política
moderada e evitaram o confronto com os sérvios. Rugova defendia inicialmente a
continuação na Iugoslávia, mas com o estatuto de república. Os <i>kosovares</i> criaram uma autêntica
sociedade paralela, com as suas escolas e instituições independentes das do
governo sérvio. Esta resistência passiva evitou os confrontos mas não levou a
nenhuma solução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt; letter-spacing: -.2pt;">A difícil situação
econômica da Sérvia, objeto de várias sanções da comunidade internacional pela
sua intervenção no conflito da Bósnia, faz-se sentir duramente na região do
Kosovo-Metohija (designação oficial sérvia do Kosovo) desde há muito a região
mais pobre da república. A crescente discriminação e perseguição da comunidade
albanesa majoritária na região faz crescer o descontentamento e aumentou as
fileiras dos nacionalistas albaneses. Forças nacionalistas como o Exército de
Libertação do Kosovo - <b>UÇK</b> (<i>Ushtria Çlirimtare e Kosovës</i>) defendiam
a ruptura com a Iugoslávia, e a união com a Albânia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">As primeiras ações do UÇK foram
efetuadas em 1992 na Macedônia. Em 1995 iniciaram as primeiras ações armadas
contra esquadras de polícia no Kosovo e em Junho de 1996 surgiram pela primeira
vez <st1:personname productid="em pblico. O" w:st="on">em público. O</st1:personname>
tipo de atuação do UÇK valeu-lhe ser classificado pelas autoridades de
Belgrado, desde logo, de "grupo terrorista". O UÇK era constituído
por vários grupos com uma atuação, até recentemente, pouco coordenada, para
além da reivindicação à independência, não existia um suporte ideológico
definido e os seus lideres mais conhecidos tinham várias divergências entre si.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">A situação no Kosovo começou a
agravar-se após os Acordos de Dayton para a Bósnia-Herzegovina. A população de
etnia albanesa faz sentir o seu descontentamento por a "Questão do
Kosovo" não ser contemplada nos acordos. O Kosovo com uma das taxas de
natalidade mais altas da Europa, em particular na população de etnia albanesa,
tem igualmente uma taxa de desemprego que ronda os 70%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">A situação torna-se ainda mais violenta
e no inicio de <st1:metricconverter productid="1998 a" w:st="on">1998 a</st1:metricconverter>
polícia especial sérvia desencadeou ações militares contra os bastiões do UÇK
nas regiões de Drenica e da capital, Pristina. Os Estados Unidos, a
Grã-Bretanha, a França, a Itália e a Rússia constituíram um Grupo de Contato no
sentido de procurar a obtenção de uma saída pacífica para o conflito. Em Março
de 1998 as Nações Unidas, através da Resolução 1160 do Conselho de Segurança
condenaram a utilização da violência no Kosovo. O Grupo de Contato propôs o fim
das hostilidades, o regresso de refugiados, a retirada das forças militares
sérvias e a monitorização por observadores internacionais. Após complicadas
negociações e pressão dos países da OTAN, o embaixador Richard Holbrooke obteve
da Iugoslávia um acordo sobre a aceitação de uma missão de observadores da <b>OSCE. </b>Em 25 de outubro de 1998, com a
aprovação das Nações Unidas (Resolução 1203), foi estabelecida a <b><i>Kosovo
</i>Verification Mission (KVM). <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 6.0pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">Apesar dos esforços da KVM a situação continuou muito
tensa com várias ações levadas a cabo pelos elementos do UÇK e da policia
sérvia. A escalada da violência atingiu o seu auge em Janeiro de 1999, com um
alegado massacre de civis albaneses na povoação de Racak, no Kosovo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">Com grande custo o Grupo de Contato
conseguiu juntar todas as partes à mesa de conversações em Rambouillet - França
(<st1:metricconverter productid="7 a" w:st="on">7 a</st1:metricconverter> 17 de
fevereiro de 1999). As negociações levaram à preparação de um texto de acordo
que, genéricamente, previa a autonomia do Kosovo, a sua desmilitarização e o
estabelecimento de uma força de manutenção da paz com militares da OTAN. A
proposta de acordo não agradou totalmente às partes em conflito, mas acabou por
ser assinada pelos representantes albaneses do Kosovo, e recusada pela
Iugoslávia, nomeadamente nos pontos que implicavam a saída das suas forças
militares e o estabelecimento de uma força de manutenção de paz. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">A OTAN, cedendo a pressões de
Washington, continuou com a política de pressão já iniciada no final de 1998,
ameaçando desencadear ataques aéreos, caso a Iugoslávia se recusasse a assinar
o plano de paz de Rambouillet. A Iugoslávia foi intransigente e pelo contrário
deslocava mais forças e continuou as operações militares no Kosovo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">Em 22 de março o Conselho do Atlântico
Norte (NAC) autorizou o Secretário Geral da OTAN, Javier Solana, a desencadear
os ataques aéreos sobre a Iugoslávia e dois dias depois se iniciou a operação <i>Allied Force</i> (24 de março). Tomaram
parte na operação 13 países da OTAN. Em resposta aos bombardeamentos as forças
sérvias intensificaram as operações no Kosovo, e iniciaram uma
"limpeza" sistemática da população albanesa do Kosovo. Os refugiados
chegaram aos milhares às fronteiras da Albânia, Macedônia e Montenegro,
constituindo o maior desastre humanitário na Europa desde o final da II Guerra
Mundial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #76a5af; font-size: 11.0pt;">Javier Solana foi um dirigente
histórico do Partido Socialista Espanhol (PSOE), e contou, para essa guerra,
com o apoio principal de Gehard Schöder, Lionel Jospin, Massimo d’Alema e
Anthony Blair, então respectivamente chefes dos Governos da Alemanha, da
França, da Itália e do Reino Unido e membros eminentes, todos os quatro da
social democracia européia. Todos aceitaram, para sair do impasse das
negociações de paz em Rambouillet, a via militar proposta por Washington como
“solução única”, ao passo que todos sabiam que o recurso à OTAN e os
bombardeios da Sérvia acarretariam a morte de muitos civis inocentes e a
destruição de todo um país, sem com isso evitar a extensão dos conflitos nas
Balcãns, como provou a guerra da Macedônia em 2001.<o:p></o:p></span></div>
<span style="color: #76a5af;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #76a5af;">O governo americano aproveitou a Guerra do Kosovo para
mudar o foco da opinião pública sobre o caso interno do presidente Clinton com
a ex-estagiária Mônica Lewinsky. Em pouco tempo, a mídia dos Estados Unidos
veiculou a campanha militar da OTAN, liderada pela América, cuja falsa missão
era a de libertar a população albanesa de um ditador. A popularidade de Clinton
permaneceu em alta, contrariando, assim, os interesses dos Republicanos.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">Do livro:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #274e13;">O Longo Caminho até o 11 de Setembro</span></span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-39812413531955350112014-03-02T18:32:00.002-08:002014-03-02T18:38:21.837-08:00O Longo Caminho até a Guerra Global<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZB4AL2Y_lzB4cu1Ko8dQ0DHjHXXmtrIK2LEcLNMzBlGP8S6WmQAIht8bDaA431azPUy0fUN5JTVVHlmBKSV2MFD06_e6_UuS_DPaqusdxoLDebI68fEWmMt61ubWj3JmEuzyDE14jnbkK/s1600/Untitled-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZB4AL2Y_lzB4cu1Ko8dQ0DHjHXXmtrIK2LEcLNMzBlGP8S6WmQAIht8bDaA431azPUy0fUN5JTVVHlmBKSV2MFD06_e6_UuS_DPaqusdxoLDebI68fEWmMt61ubWj3JmEuzyDE14jnbkK/s1600/Untitled-1.jpg" height="180" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;">Os atentados de 11 de setembro de
2001 não foram somente um ato de terrorismo internacional com objetivos
definidos em uma fatwa que tenha sido emitida por Osama Bin Laden. Foram, antes
de tudo, um ato de terrorismo doméstico planejado pela administração Bush e
Cheney, com participação dos serviços secretos de Israel e da Arábia Saudita e
com a colaboração da Inglaterra. Estas são verdades absolutas e concretas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"> Se, somente se, o povo americano
fosse o fiel depositário do destino manifesto, nação luz democrática do mundo
contemporâneo, os homens e mulheres responsáveis pelo maior ataque terrorista
da história dos Estados Unidos da América já deveriam ter comparecido perante a
justiça e recebido suas penas por traição à Pátria. Todavia, como isto não se
trata da verdade, as conseqüências de atos tão cruéis e vis, tenderam a um
desdobramento violento e progressivo nas relações internacionais. As invasões,
os saques e a ruína de várias nações serviram como pretextos para a
desconfiança e as artimanhas das demais grandes nações do mundo. Quem em sã
consciência confiaria nas promessas americanas pós 11 de setembro? Esta claro
que a real intenção do 11 de setembro foi a de preparar o espírito do povo
americano, tal qual Pearl Harbor, para aceitar e legitimar as ações agressivas
que se seguiram na remodelação geopolítica do Oriente Médio, além de se criar
um cordão sanitário em torno das nações que verdadeiramente são um obstáculo
aos interesses americanos e de seus parceiros europeus. Para infortúnio da
humanidade, as Nações Unidas fizeram parte destas atitudes maquiavélicas e,
quando muito se abstiveram de fazer valer a força da Carta dos Direitos
Universais do Homem. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"> No presente momento, paira sobre o
mundo, as incertezas da possibilidade do aniquilamento de centenas de milhões
de vidas humanas como resultado direto da ganância por petróleo e poder de
algumas poucas famílias poderosíssimas escondidas
sob o manto da democracia e da paz americanas. Paz que mantêm vivas as chamas
do ódio, do ferro e do fogo das guerras longe das suas cidades e de seus
países. Fazem de tal maneira que são premiadas com a indiferença e anuência de
dezenas de nações nos Conselhos de Segurança da ONU.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"> Nunca, após o fim da Guerra Fria, as
nações se olharam com tanta desconfiança após a primeira década do 11 de
setembro. Tanto que o número delas, com relação a certeza de que tal atentado
terrorista ocorreu sob o ataque de falsa bandeira, não para de crescer. Mesmo
nações amigas, que são vigiadas eletronicamente, reconhecem que tal fato ocorre
como conseqüência destes falsos ataques sob a égide da segurança nacional.
Desta forma, seus aparatos tecnológicos deverão ser revistos e reconfigurados
nos próximos dez anos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"> As opções estão ficando escassas e o
tempo de uma paz aparente, chegando ao fim. E se é verdade que existem heróis
na América do Norte, os mesmos devem estar engessados pela burocracia do
sistema e da cegueira da justiça americana. Como em outras guerras de
sobrevivência, as batalhas decisivas deverão ser travadas nos locais menos
prováveis. Isto porque os grandes cenários de poder inconteste serão os
primeiros a sumir do mapa. E não é por acaso que milhares de abrigos
subterrâneos estão sendo construídos em todos os países envolvidos, direta ou
indiretamente nos atentados de 11 de setembro. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"> O 11 de setembro não só destruiu o
complexo do World Trade Center, como ceifou a vida de milhares de
trabalhadores, lá alocados, ou que para lá acorreram para prestar socorro. Mas,
como decorrência, levou a guerra e a destruição de países estrangeiros.
Todavia, o pior é que, como uma bomba de efeito retardado, minou a confiança, a
cooperação e a credibilidade das nações amigas. Tal resultado, contribuiu para
a desgraça da maioria dos países do Hemisfério Norte, levando grande parte
deles à crises nunca antes imaginadas. Contudo, a pior se dara de maneira
inesperada, permitindo pouco tempo para a manutenção da paz e da segurança
mundial. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"> Infelizmente, a condução incompetente
e covarde desta geração de políticos corruptos condenou a vida de todas as
almas viventes neste mundo. Muito pouco resta para se modificar deste estado de
coisas. Tanto que se enganam aqueles que acham que o poder e o destino
manifesto da humanidade permanecerão sendo guiados pelos mesmos que agora a
todos condenam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p><span style="color: #0b5394;"> Francisco Carlos Bezerra</span></o:p></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-61705458931951478192014-02-09T11:45:00.001-08:002014-02-09T11:45:05.841-08:00Coleen Rowley - A prisão de Zacarias Moussaoui<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyV9Oy4yd1tVOhoJZKguH6N9PIiNwlBZCk4GCQrzw0ilNhsAPU1jrp8gG06gKd7CHUP4yWSAYoMNI84oBBsuiWqNWtsi2OWcIlzquLRjjSTxOd1XXhjkODBs_bvvCxE4i2a9wCzRv5bmIZ/s1600/Leakers---Coleen-Rowley-jpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyV9Oy4yd1tVOhoJZKguH6N9PIiNwlBZCk4GCQrzw0ilNhsAPU1jrp8gG06gKd7CHUP4yWSAYoMNI84oBBsuiWqNWtsi2OWcIlzquLRjjSTxOd1XXhjkODBs_bvvCxE4i2a9wCzRv5bmIZ/s1600/Leakers---Coleen-Rowley-jpg.jpg" height="320" width="239" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #a64d79;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Poucos norte americanos apreciam seu
governo tanto quanto Coleen Rowley amava o FBI. Ela sonhava em ser agente,
desde que cursava Direito na Universidade de Iowa. Quando se formou, em 1980,
se apresentou, por conta própria e foi contratada como agente especial.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Estava orgulhosa de fazer parte da
primeira turma de mulheres que lutavam para que fossem levadas a sério na
cultura tradicional e masculina que imperava no FBI. Foi galgando cargos como
advogada do órgão, até acumular, nos anos 90 o trabalho de advogada-chefe com o
de porta-voz da sede, <st1:personname productid="em Minne£polis. Apesar" w:st="on">em
Minneápolis. Apesar</st1:personname> do estresse e do risco, Rowley, que tem
quatro filhos e vive em uma casa no subúrbio, nunca trabalhou em outro lugar.
Ela é quem sustenta a família, com fôlego.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Na noite de 15 de agosto, Rowley foi
chamada por seus colegas agentes. É que os instrutores da escola de aviação
haviam telefonado, no dia anterior ao FBI para informar sobre um aluno que
falava mal o inglês e que havia pedido para que lhe ensinassem a pilotar um
Boeing 747. Os agentes federais chegaram ao hotel de Zacarias Moussaoui no
mesmo dia e pediram seus papéis. Quando os documentos demonstraram que o visto
poderia ser falso, foi prêso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-size: 11pt;">Com Moussaoui detido, os agentes começaram a procurar
informações. Descobriram que, no fim dos anos <st1:metricconverter productid="90, a" w:st="on">90, a</st1:metricconverter> polícia francesa o
havia incluído na lista de vigilância e que, utilizando Londres como base,
havia viajado várias vezes ao Kuwait, à Turquia e a países da Europa,
estabelecendo vínculos com grupos islâmicos radicais e recrutando jovens para
lutar na guerra da Chechênia contra a Rússia. Os agentes do serviço secreto
francês suspeitaram também, que havia passado uma temporada no Afeganistão e
que seu último </span><span style="font-size: 11pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">destino, antes dos Estados Unidos,
havia sido o Paquistão. Todas estas informações foram dadas ao FBI para que
Moussaoui fosse investigado de todas as maneiras possíveis.</span></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Durante os interrogatórios de
Moussaoui, os agentes obtiveram a informação de que ele pretendia treinar em um
simulador de vôo, o trajeto do aeroporto de Heathrow, em Londres, até o
aeroporto de Kennedy, <st1:personname productid="em Nova York" w:st="on">em
Nova York</st1:personname>, no comando de um Boeing 747. Por diversas vezes,
os agentes pressionaram-no para que revelasse que estava preparando uma ação
terrorista. Moussaoui nada revelou. Apenas seguiu insistindo que não fizera
nada contra a lei.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Em Minneápolis, poucos dias depois de
receber o documento do serviço secreto francês, os agentes começaram a se
desesperar e insistiam em examinar o computador portátil de Moussaoui, que fôra
apreendido. Foi a primeira série de obstáculos impostos pelos superiores de
Washington. Minneápolis queria obter uma ordem de registro para examinar o
computador, mas, por lei, o FBI tinha de demonstrar que Moussaoui era agente de
um grupo terrorista. Apesar de todas as informações, oriundas das fontes
francesas, que relacionavam Zacarias com atividades vinculadas a bin Laden. Os
superiores do FBI consideraram as provas insuficientes e rejeitaram os esforços
de Minneápolis para examinar o computador. Tratava-se de um grupo de
funcionários do médio escalão que, inexplicavelmente, bloqueou os esforços já
desesperados dos agentes para obter uma ordem de registro. Um desses
funcionários era o supervisor agente especial Dave Frasca, da Unidade de
Fundamentalismo Radical (RFU), o mesmo que, além de reter o memorando de
Kenneth Williams, havia decidido não averiguar as recomendações especificadas
no mesmo. Ficou encarregado, também, de avaliar os pedidos do escritório dos
agentes de campo, de Minneápolis. Ele alegava que poderia haver muitíssimos
Zacarias Moussaoui na França. Os agentes então procuraram na lista telefônica
de Paris e encontraram somente um Moussaoui. Em outro momento, o escritório
tentou esquivar os superiores e alertar o Centro Contra o Terrorismo da CIA.
Por conta disto, foram repreendidos e até castigados por seus superiores.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #a64d79;">No final de agosto, Rowley enviou a
solicitação da ordem de registro aos advogados da Unidade Legal de Segurança
Nacional. Entretanto, o mesmo supervisor voltou a criar obstáculos,
deliberadamente para a solicitação, retendo informação que prometeu acrescentar
e fazendo várias mudanças no documento. Em 28 de agosto, a Unidade Legal
recusou a solicitação de Minnesota.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Se tivessem conseguido a ordem de
registro, teriam descoberto no interior do computador, informações sobre
fumegações aéreas, uma carta, de um agente da Al-Qaeda na Malásia dirigida ao
marroquino, um caderno que continha um apelido que correspondia ao companheiro
de quarto de Mohamed Atta. Com tudo isso contra, Rowley e os agentes acabaram
descobrindo que Moussaoui recebia dinheiro, que era enviado por bin Al-Shibh,
do Paquistão. Com este dinheiro, o marroquino pagava as suas despesas. Bin
Al-Shibh seria o piloto da equipe de Ziad Jarrah, mas que, embora tenha tentado
visto para os EUA por quatro vezes, não conseguira. Ele permaneceu em Hamburgo
até pouco tempo antes do mês de setembro, quando recebeu ordens para seguir
para o Afeganistão e, de lá para Karachi, no Paquistão. Lá, ele deveria ficar
escondido e não poderia falar sobre os ataques com ninguém, sob pena de ser
prêso.<o:p></o:p></span></span></div>
<hr size="1" style="text-align: left;" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<o:p> <span style="color: #3d85c6;">Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></o:p></div>
</div>
</div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-37207269292744681002013-09-05T18:36:00.001-07:002014-05-12T08:17:20.837-07:00O Aprendiz e o Mestre <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrCeFxkacJ4KbiRBbgH1GkxsQ5E2M0M2zmGDjvHMcviHs9QrU9WmySB8X9ZXcEQihOGrsxHGoql4gFEE1SZngfOipwINmrFI7JcMYns3F1AAYBPJtkeqcqJlmJgneBLu4yUiW1A2EV9k3c/s1600/brzezinsk-obama.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrCeFxkacJ4KbiRBbgH1GkxsQ5E2M0M2zmGDjvHMcviHs9QrU9WmySB8X9ZXcEQihOGrsxHGoql4gFEE1SZngfOipwINmrFI7JcMYns3F1AAYBPJtkeqcqJlmJgneBLu4yUiW1A2EV9k3c/s320/brzezinsk-obama.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="color: #b45f06;">O homem que idealizou a "Era da Tectrônica".</span><br />
<span style="color: #b45f06;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;"><span style="font-size: 11pt;"> </span><span style="font-size: 15px; text-indent: 47.266666412353516px;">Zbigniew </span><span style="font-size: 11pt;">Brzezinski era um professor da Universidade de
Colúmbia, e Doutor em Filosofia (Ph.D) que foi escolhido por David Rockefeller
para ser o diretor executivo da Comissão Trilateral.
Em 1968, ele afirmou: “Muito em breve será possível termos um acervo de dados
pessoais sobre cada cidadão. Essas informações permitirão um controle sobre
cada pessoa da face da Terra, a qualquer hora... E cada cidadão poderá ser
sondado e controlado pelas autoridades”. Sobre essa nova era profetizada por
Brzezinski, que ele chamava de “Era da </span><span style="font-size: 11pt; text-indent: 35.45pt;">Tectrônica”, ele disse ainda: “A era da
eletrônica envolverá gradualmente o controle da sociedade, que será dirigida
por uma elite, onde os tradicionais valores devem ser destruídos. A humanidade
tem passado por grandes evoluções. O primeiro estado era o estado primitivo
envolto </span><st1:personname productid="em religi ̄o. Antigamente" style="font-size: 11pt; text-indent: 35.45pt;" w:st="on">em
religião. Antigamente</st1:personname><span style="font-size: 11pt; text-indent: 35.45pt;">, o homem acreditava que seu destino
estava nas mãos de Deus. Isso é resultado de uma mente débil de algum ignorante
iletrado.”</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #b45f06;">A propósito, essa rede mundial de
informações que passou a ser conhecida pelo nome de INTERNET, foi realmente
criada dentro do Pentágono. Todo código de acesso à INTERNET ou endereço
eletrônico é composto pelas letras WWW, que é a sigla para World Wide Web, que
significa: “teia do tamanho do mundo”. Para os íntimos, apenas The Web (A
Teia). Isso traduz o verdadeiro significado da INTERNET, que como a teia de uma
tarântula, se estende sobre o mundo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #b45f06;"><span style="font-size: 11pt;">Brzezinski e David Rockefeller
investigaram e selecionaram cada indivíduo convidado a participar da formação e
da administração da Nova Ordem Mundial. </span><span style="font-size: 11pt; text-indent: 35.45pt;">Eles escolheram e atraíram algumas das
mentes mais brilhantes da Europa, Japão e EUA, que constituem o núcleo da
Comissão Trilateral, e que, juntos, representam 70% do comércio mundial. </span><span style="font-size: 11pt;">A Comissão Trilateral foi criada com o objetivo de
unir o mundo inteiro econômicamente. O primeiro passo para conseguir esse
objetivo era controlar a presidência dos Estados Unidos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #b45f06;">A Comissão Trilateral resolveu colocar na
presidência, um de seus membros: Jimmy Georgia Carter, que passara a fazer
parte da Comissão Trilateral ainda em 1973, o ano de sua criação. Foi
Brzezinski o homem designado para instruir Jimmy Carter sobre os pontos de
vista da trilateralista.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #b45f06;">Com um perfeito controle sobre os meios
de comunicação, os trilateralistas fizeram com que Carter emergisse do
anonimato para apossar-se da Casa Branca. Imediatamente, o novo presidente
nomeou para o cargo de secretário Zbigniew Brzezinski. Carter colocou também
outros companheiros da Comissão Trilateral nos principais cargos de confiança.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #b45f06;">Entre tantos membros da Comissão
Trilateral, alguns nomes destacaram-se na política externa, entre eles: Henry
Kissinger (Secrátario de Estado do ex-presidente Richard Nixon), Cyrus Vance (Secretário de Estado do
ex-presidente Jimmy Carter), George Schultz (Secretário de Estado do
ex-presidente Ronald Reagan), Howard Baker (Chefe de Estado-Maior do
ex-presidente Ronald Reagan). Desta forma, a Comissão Trilateral garante o
estabelecimento de um governo mundial único o mais rápidamente possível.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #b45f06;">Nas eleições de 1980 e <st1:metricconverter productid="1984, a" w:st="on">1984, a</st1:metricconverter> CT conseguiu eleger
Ronald Reagan cujo vice-presidente, George H. W. Bush era membro destacado da
Comissão. Os membros dessas sociedades secretas ocultistas, políticas,
econômicas e militares costumam se referir à Nova Ordem Mundial chamando-a
apenas de “A Ordem”. O ex-presidente George Bush costuma dizer que “A Ordem tem
mil pontos de luz”, o que significa dizer que a Nova Era tem muitos membros ou
conspiradores silenciosos espalhados pelo mundo inteiro. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #b45f06;">George Schultz, membro da CT e
secretário do ex-presidente Reagan, afirmou: “A Nova Era já raiou e uma nova
Ordem econômica rapidamente está tomando corpo.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 15px;"><span style="color: #b45f06;">Brzezinski odeia a Russia e quando a então União Soviética invadiu o Afeganistão, trabalhou com empenho para destruí-la. Agora, com seu novo aprendiz, quer terminar o que começou na década de 1980. É certo que não lhe faltam os meios e os recursos para tal. Mesmo que isto custe o modo de vida dos EUA e do resto do mundo.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 15px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 15px;"><span style="color: #674ea7;">Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FInternacional%2FEUA-e-aliados-empurraram-Russia-a-intervir-na-Ucrania%2F6%2F30543">EUA e aliados empurraram Rússia a intervir na Ucrânia.</a></div>
</div>
</div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-78742113285334577072013-09-04T05:02:00.001-07:002013-09-05T05:18:18.510-07:00Estão movendo mísseis nucleares para algo maior do que a Síria. Será a Russia?<a href="http://www.infowars.com/exclusive-high-level-source-confirms-secret-us-nuclear-warhead-transfer-to-east-coast/">Ядерные ракеты движутся к чему-то большему, чем Сирия. Россия не так ли?</a><br />
<a href="http://www.infowars.com/exclusive-high-level-source-confirms-secret-us-nuclear-warhead-transfer-to-east-coast/">http://www.infowars.com/exclusive-high-level-source-confirms-secret-us-nuclear-warhead-transfer-to-east-coast/</a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyDeV78tYDXIHXyPbnIXzNrKOt9HKRQwW-bQTRrDgGg3xthVOhH0Q83atfV1TDX-q4WnMZRWYHVWklYcfCDMCNmAJCh7fhztuUC4gHjnOAlvgmUE8tt64H5-yn25AAxm5iOSB64wOlPgDt/s1600/b1bomber.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyDeV78tYDXIHXyPbnIXzNrKOt9HKRQwW-bQTRrDgGg3xthVOhH0Q83atfV1TDX-q4WnMZRWYHVWklYcfCDMCNmAJCh7fhztuUC4gHjnOAlvgmUE8tt64H5-yn25AAxm5iOSB64wOlPgDt/s320/b1bomber.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRC3Z1CRrVUOAaNlgmu4FS8SG0-4TjXQhmPjMWQ5hi8MYEdTTKHClnO1SbtBbh2lUoQWfK-dpl8DEdVG9SdACvDWr_qwOwC98cWcDMWuc0F5hNkkNscoT983Jy65Tkyu_1x990Q7w17gmF/s1600/Zbigniew-Brzezinski.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRC3Z1CRrVUOAaNlgmu4FS8SG0-4TjXQhmPjMWQ5hi8MYEdTTKHClnO1SbtBbh2lUoQWfK-dpl8DEdVG9SdACvDWr_qwOwC98cWcDMWuc0F5hNkkNscoT983Jy65Tkyu_1x990Q7w17gmF/s1600/Zbigniew-Brzezinski.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large; line-height: 25px; text-align: justify;"><span style="color: red;">Zbigniew Brzezinski</span></b></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-4151390432296786462013-06-08T18:46:00.001-07:002014-05-03T10:36:25.457-07:00Inimigos Invisíveis das Liberdades Democráticas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnNl52DkuD7GsJi5gmt_rPgvid3bsf2B-sU7jzHBvymbo1__JI0C2awvoZP9lPFHeTpKLedJ-Qj0ShIuryqQXRLpJFoUhqlg-lbhmpNyXReLULCkUnYRYcjJzURxfdqOhCMCIGm6jpmHFp/s1600/Edward-Snowden_1757816a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnNl52DkuD7GsJi5gmt_rPgvid3bsf2B-sU7jzHBvymbo1__JI0C2awvoZP9lPFHeTpKLedJ-Qj0ShIuryqQXRLpJFoUhqlg-lbhmpNyXReLULCkUnYRYcjJzURxfdqOhCMCIGm6jpmHFp/s320/Edward-Snowden_1757816a.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOSzVoNaYCJPia8B3YbXAvEDKwZsbRZyvYJNpzBs5pF7mxA19Q-pqPZE_KCDN5l3BVgZDVwb8sUbMQwpTGk7YWXh6dyp9UzHVD_UGfplimbuMY8USnBnQeb4lm9Bro6ReSIuflStv-KLHw/s1600/2013-619373453-20130607140604690ap.jpg_20130607.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOSzVoNaYCJPia8B3YbXAvEDKwZsbRZyvYJNpzBs5pF7mxA19Q-pqPZE_KCDN5l3BVgZDVwb8sUbMQwpTGk7YWXh6dyp9UzHVD_UGfplimbuMY8USnBnQeb4lm9Bro6ReSIuflStv-KLHw/s320/2013-619373453-20130607140604690ap.jpg_20130607.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<span style="color: #6aa84f;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f;"><span style="font-size: 11pt;">Sabendo, anteriormente, que os
fundamentos das ações de conquista e manutenção do poder são o sigilo e as
informações estratégicas ou privilegiadas, compreende-se porque pesquisar
segredos, de forma legal ou clandestina, pode ser considerada atividade de
altíssimo interesse, apesar do risco envolvido. Não é de todo repulsivo que ao
Estado, através das polícias e dos serviços secretos, seja dado bisbilhotar a
vida alheia, desde que os produtos dessa xeretice se destinem, apenas e tão
somente, a sua defesa ou à inteira proteção dos cidadãos. Como às vezes, a
investigação é percebida ainda a meio, sem que se possa ou se deseje instruir
acusações contra o observado, o remédio é negar, sempre que possível, o feito,
considerando-o “apenas um caso fortuito”, naturalmente atribuível a “interesses
escusos” ou aos “inimigos das liberdades democráticas”. O complicado, desde
tempos imemoriais, mesmo antes de se inventarem os telefones e os grampos, tem
sido distinguir entre as operações feitas no legítimo interesse público e
aquelas em prol das causas restritas, particulares. Como todos percebemos, os
mercados, principalmente os das informações, já governam tudo nos dias de hoje,
até mesmo certos governos..., porque conhecimento é poder. Conhecimento
exclusivo é poder restrito e, portanto, matéria-prima preciosa para qualquer um
que dele possa se valer. Daí fica-nos a certeza de que os grampos, apesar de
incompatíveis com os discursos líricos ou oficiais em favor da privacidade do
cidadão e da mais irrestrita democracia, continuarão a ser commodity
ambicionada pelo mercado, público ou privado.
Afinal, como reza o adágio, “... O preço da liberdade é a eterna
vigilância...”, o que certamente não exclui as conversas e os movimentos
alheios. Ante essa evidência, não se deve deixar de apreciar os meios, lícitos
ou espúrios, ostensivos ou secretos, as conspirações enfim, de que se valem os
humanos para se manterem adequadamente informados, ou, apenas, para impedirem
essa possibilidade aos adversários. Como é universalmente bem aceito, não
pairam muitas dúvidas quanto ao fato de que a sede das forças que detêm o poder
mundial esteja, mesmo, localizada nos Estados Unidos muito embora se deva
ressaltar, isso não signifique, </span><span style="font-size: 15px;">necessária mente</span><span style="font-size: 11pt;"> que o poder mundial já seja os
Estados Unidos. Intelectos respeitáveis têm assumido que aquele país possa vir
a ser, apenas, a materialização física, visível, desse poder, consubstanciado
em pujança física, riqueza e capacidade militar inigualáveis. De outro lado, é
razoável supor-se que o “mercado de informações secretas”, essencial às
atividades concernentes à ampliação do poder, como qualquer outro mercado nos
dias de hoje, também tenha evoluído sob forte tendência concentradora. Isto
posto, não é difícil aceitar o fato de que a sede do “observatório universal”,
centro mundial da espionagem, também fique em território norte-americano, não
apenas recebendo e processando informações de sua rede de aliados como,
igualmente, controlando-a. E isso, registre-se, é a pura verdade. A luta tem se
revelado tão pesada e profissional neste terreno que, além das pessoas físicas
e dos estados nacionais, os próprios mercados comuns, meninas dos olhos do
status globalizante e sonho dourado dos trilateralistas, já sofrem as incômodas
conseqüências da desconfiança e da bisbilhotice internacional. O parlamento
Europeu, órgão legislativo da União Européia, denunciou a existência de um
aparato de espionagem internacional denominado Échelon, desenvolvido a partir
do fim da Segunda Guerra Mundial para monitorar a antiga União Soviética e seus
aliados. Com o fim da guerra fria, o sistema foi adaptado para farejar as “comunicações
civis do século XXI”. Com tal manobra, o núcleo de poder conseguiu preservar o
orçamento de bilhões de dólares do tempo da bipolaridade ideológica e militar.
Ativo desde os anos 70, o Échelon consiste numa rede capaz de filtrar e ordenar
informações a partir de palavras-chaves pronunciadas, da mesma forma que
sistemas existentes para rastrear informações na Internet. Essa denúncia foi
responsável por dezenas de reuniões de especialistas, entre os quais o
investigador neozelandês Nicky Hager, autor do livro “Poder Secreto”. Nele,
Hager confirma a denúncia de que o sistema central do Échelon fica </span><st1:personname productid="em Fort Meade" style="font-size: 11pt;" w:st="on">em Fort Meade</st1:personname><span style="font-size: 11pt;">, próximo a
Washington, onde opera a National Security Agency (NSA), Agência de Segurança
Nacional dos Estados Unidos, e possui, entre outros, um braço australiano, o
Government Communications Security Bureau (GESB), que lhe municia com
informações a respeito de tudo que se passa nos países da área do Pacífico,
colhidas em Waihopai (Nova Zelândia) e Geraldtown (Austrália). Segundo o livro,
os agentes do GESB que, na verdade, é o próprio serviço secreto da Nova
Zelândia, passam os dias lendo as correspondências eletrônicas e as
transcrições dos telefonemas entre governantes, políticos e empresários da
região, repassando os achados “interessantes” para a NSA, </span><st1:personname productid="em Washington. O" style="font-size: 11pt;" w:st="on">em Washington. O</st1:personname><span style="font-size: 11pt;"> “poder
secreto”, a que alude Hager, transcende a política e atua em questões puramente
comerciais, incluindo espionagem industrial nos chamados “países amigos”.
Antigamente, 52 conjuntos de monitoramento trabalhavam de forma independente,
porém nos anos 80 foram reunidos sob um sistema integrador denominado Platform.
Toda a estrutura desses conjuntos foi unificada, nos dias de hoje, sob o nome
de United States Sigint System (USSS). Nem mesmo os grandes aliados dos Estados
Unidos escapam dos “olhos eletrônicos”, estruturados a partir do importante
centro de Menwith Hill, na Inglaterra. A França decidiu se precaver contra essa
vigilância montando aparato próprio de interceptação, na certeza de que é
vítima dos olhares malígnos do big brother e atribuindo a eles a perda do
contrato para a construção do nosso Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia).
Essa informação é suportada por Duncan Campbell, o jornalista que redigiu a
denúncia do Parlamento Europeu, o qual afirma haver a empresa francesa Thomson,
em 1995, quando concorrente à licitação para a construção do Sivan, denunciado
que o Brasil também estaria sendo alvo dessa rede de espionagem. A
norte-americana Raytheon teria se valido de informações privilegiadas da
Thomson, obtidas por meio do USSS, para vencer a corrida pela encomenda. Até
mesmo a nossa EMBRAER, segundo informações veiculadas no Canadá, onde fica a
sede de sua maior concorrente no mercado, a Bombardier, seria um dos alvos
preferenciais do sistema. Todo o universo seria vulnerável ao esquema
eletrônico desse conjunto, que possui o mais espetacular, amplo e sofisticado
sistema de satélites do mundo. A América Latina seria monitorada pelo Canadá, o
Pacífico pela Austrália e a Nova Zelândia, e toda a Europa, pela Inglaterra. Na
Ásia, dois países são o alvo principal do aparato: o Japão, adversário
econômico, e a China, que já se tornou um grande rival militar. Hager e
Campbell continuam as investigações, mantendo estreito intercâmbio, e já
levantaram a existência de outros sistemas secundários, sob uma única bandeira,
ainda não inteiramente revelados para o público. Essa é a lógica cruel e fria
do negócio, não poupando, sequer, a privacidade de nenhum cidadão, deste ou de
qualquer outro país onde se viva. Câmeras de televisão, nos Estados Unidos e em
diversos outros países industrializados, monitoram permanentemente as ruas, os
shoppings centers, os estacionamentos, os edifícios públicos e privados, sob a
alegação de prevenção do crime, proteção aos clientes e moradores, programas de
prevenção ao uso de drogas, segurança patrimonial, etc. A espirituosa frase
“Sorria, você está sendo filmado”, vista em todos esses países, é apenas uma
cortesia adicional do status quo, para que você se lembre de ser socialmente
bem comportado e de não cometer pequenos delitos. Ela não significa, em
hipótese alguma, que você não possa estar sendo vigiado, em qualquer ocasião,
por outros meios não anunciados ou perceptíveis. Em sociedades que se vão
sofisticando, a polícia e algumas organizações conhecem amplamente a vida
privada de cada cidadão, dispondo do registro completo de seus movimentos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: 11pt;">Nos últimos quinze anos, com as revoluções na informática e nas telecomunicações, fenômenos de comunicação de massa como as redes sociais, tem seduzido tantas pessoas pelo mundo que já somam o primeiro bilhão. Infelizmente, tantas pessoas não querem se dar conta de que caíram na armadilha da modernidade e disponibilizam dados importantes que já passam a integrar um extenso banco de dados que pode ser utilizado pela sede de poderes daqueles que tudo já controlam.</span><br />
<span style="color: #6aa84f; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="color: #6aa84f;"><span style="font-size: 11pt;">No caso específico do Brasil, não compreendo a indignação do governo brasileiro sobre este caso das escutas eletrônicas, como se fosse um escândalo descobrirem que são alvos constantes de vigilância. Lancei este livro em 2011 e de lá pra cá, venho expondo esta questão, sendo ignorado por todos, inclusive os meios de comunicação. Em meu livro, denuncio que todas as nações, inimigas ou amigas, são alvos constantes de espionagem. Denuncio que o governo americano desrespeita todas as convenções e acordos internacionais alegando a questão da segurança nacional. Acima, deixo bem claro o real motivo e afirmo que, se o povo estadunidense não é capaz de se levantar contra um governo que pisa sua própria constituição, isto se dá ou porque são acomodados, ou por serem covardes. Mas, com relação aos povos da Europa, afirmo que é por pura submissão. Já com relação à Asia, </span><span style="font-size: 15px;">especificamente</span><span style="font-size: 11pt;"> o Japão, trata-se de pura conveniência por também cometerem seus pecados na </span><span style="font-size: 15px;">bisbilhotice</span><span style="font-size: 11pt;"> alheia.</span></span><br />
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=PoMqHuEDJaM">Veja o que Edward Snowden fala a respeito:</a><br />
<span style="color: #6aa84f;"><span style="font-size: 11pt;">Nota do autor</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: red;">Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-83106534061044082162013-05-30T11:16:00.000-07:002013-05-30T11:16:14.561-07:00A Trajetória dos Falcões.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyri28tvo392NPJe2zRdcwcJuUCcR-wwX9ejJ094hfCrQGepmYLQIjTND1_k3N-pzW68zAep37Gexk54fEtLtTSgD4us-lTJK88oSqMMqztLKARv78PQUg1D2Y9J3KZaVbMJT3UWiqoaF_/s1600/264541.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyri28tvo392NPJe2zRdcwcJuUCcR-wwX9ejJ094hfCrQGepmYLQIjTND1_k3N-pzW68zAep37Gexk54fEtLtTSgD4us-lTJK88oSqMMqztLKARv78PQUg1D2Y9J3KZaVbMJT3UWiqoaF_/s1600/264541.jpg" /></a></div>
<span style="color: #38761d;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: #38761d;"> Eis a trajetória e os interesses de George W.
Bush, Colin Powell, Dick Chenney, Condoleezza Rice e Donald Rumsfeld:</span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #38761d;"><span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.2pt;">Uma porta
giratória entre o público e o privado. Entre interesses difusos em relação ao
Oriente Médio e lucros, participações e fortunas construídas em negócios com
empresas de petróleo. Assim é visto, por muitos críticos, o chamado gabinete de
guerra do republicano George W. Bush, máquina montada à sombra do pai, o
ex-presidente George Bush (89 – 92). Por outro lado, o time de Bush filho é
visto também como um exemplo bem acabado da América corporativa. De homens de
sucesso preocupados não com a hegemonia e a segurança dos Estados Unidos. Mas, sim com a deles. Eles se
apresentavam como patriotas duros e inquietos, a ponto de estarem dispostos a
repetir uma guerra considerada não terminada há muitos anos. Bush filho e Bush
pai têm muito em comum: vocação para os negócios com petróleo, a preferência
pelo mesmo tipo de </span><span style="font-size: 15px;">assessores</span><span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.2pt;"> bem sucedidos e uma grande sensibilidade em
relação a Saddam Hussein e ao Oriente Médio. Além de ter seguido o pai nos
negócios, Bush filho herdou do progenitor a parte mais influente de seu
governo. O vice-presidente Dick Chenney, e dois dos mais importantes
colaboradores, o secretário de Estado, Colin Powell, e a assessora de Segurança
Nacional, Condoleezza Rice, trabalharam para Bush pai. Assim como o atual
secretário-adjunto de Defesa, Paul D. Wolfowitz, considerado o mais
“linha-dura” da administração de George W. Bush.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">Como o pai, George W. Bush empreendeu
grande parte de sua vida empresarial trabalhando em empresas do ramo de
petróleo. No início dos anos 90, foi diretor da Harken Energy, no Texas, terra
natal do óleo e da família Bush nos EUA. Dos seus negócios à época, o mais
polêmico foi quando vendeu, há alguns anos atrás, US$ 848 mil em ações, dois
meses antes de a Harken reportar um inesperado prejuízo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">George W. Bush, assim como Reagan, se
define, a si mesmo, como um “homem com perspectiva ampla e grandes idéias”. Ele
gosta de formulações originais<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt; letter-spacing: -.2pt;"><span style="color: #38761d;">O petróleo irriga
também a biografia de Chenney. O vice-presidente Dick Chenney, era o secretário
de Defesa de George Bush pai quando os EUA atacaram o Iraque na Guerra do
Golfo, em 1991. Embora tenha ganhado a guerra, Bush pai perdeu a eleição mais à
frente, emaranhada em números ruins na economia doméstica. Imediatamente após a
derrota do chefe, Chenney partiu para a iniciativa privada, na direção de
companhias que tinham interesse no petróleo do Oriente Médio. Em 1995,
tornou-se presidente da Halliburton, a maior companhia do mundo em serviços
relacionados a petróleo, também com sede em Dallas, no Texas. Coincidentemente,
a Halliburton foi uma das empresas que mais se beneficiaram dos contratos para
a reconstrução do Kuwait, libertado do Iraque pala máquina de guerra do então
secretário Chenney. Entre 1996 e <st1:metricconverter productid="1999, a" w:st="on">1999, a</st1:metricconverter> Halliburton também obteve contratos
diretos do Pentágono que somaram cerca de US$ 1,8 bilhão para a construção de
infra-estrutura dirigida a intervenções americanas no Haiti, na Bósnia e no
Kosovo. Por seu trabalho de cinco anos na Halliburton, Chenney teria acumulado
US$ 39 milhões entre salários e ações.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">Condoleezza Rice, Assessora de
Segurança Nacional, teve trajetória semelhante. Embora pertença a Colin Powell
o cargo de secretário de Estado de Bush filho, é Condoleezza quem leva a fama
de ter acesso aos ouvidos do presidente. Depois de Chenney, é a pessoa com mais
influência sobre Bush, ocupando escritório na Casa Branca bastante próximo ao
Salão Oval. Para Bush pai, Condoleezza serviu no mesmo departamento que
comandou com Bush filho, dando conselhos sobre a Rússia (ela fala a língua
fluentemente) e Leste Europeu. No setor petrolífero, trabalhou de <st1:metricconverter productid="1991 a" w:st="on">1991 a</st1:metricconverter> 1993 na Chevron Oil,
que recentemente batizou, orgulhosamente, com o nome Condoleezza, um de seus
maiores petroleiros.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">Também envolvido em negócios lucrativos
e egresso do governo Bush pai, e que foi secretário de Estado de Bush filho,
Colin Powell, saiu com fama de herói da guerra contra o Iraque em 1991. Soldado
profissional por 35 anos até chegar a general de quatro estrelas e comandar as
Forças Armadas americanas, de onde gerenciou a guerra contra os iraquianos,
Powell é considerado um exemplo de “afro-americano” que subiu na vida. Criado
no sul do Bronx, <st1:personname productid="em Nova York" w:st="on">em Nova
York</st1:personname>, e filho de imigrantes jamaicanos, Powell revelou sua
saga em 1995 na biografia “My American Journey” (Minha Jornada Americana). O
livro alcançou um sucesso de vendas digno de desempenho de seu autor no mundo
dos negócios. Powell trabalhou durante anos como membro da direção da gigante
de serviços de internet America Online (AOL), onde teria começado a acumular
uma fortuna estimada em US$ 50 milhões em ações de empresas de comunicação e
tecnologia. Além do próprio cargo, Powell teve no governo Bush, seu filho, Michael,
como presidente da Comissão Federal de Comunicação. Embora a controvertida
fusão entre a AOL e a Time Warner tenha sido aprovada em 2000, antes do início
do governo Bush, muitos democratas viram uma influência de Michael Powell em
decisões regulatórias que favoreceram a AOL, recentemente. No campo de batalha,
Powell ajudou a comandar, também, a invasão do Panamá, em 1989, para depor e
prender o ditador Manuel Antônio Noriega, que os próprios EUA haviam ajudado a
subir ao poder.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">Também com passagens bem sucedidas no
setor empresarial, Donald Rumsfeld presidiu duas das 500 maiores companhias
listadas pela “Fortune”, a farmacêutica G. D. Searle (a que desenvolveu o vírus
da gripe H1N1 e que vende sua vacina) e a empresa de tecnologia General
Instrument. Com uma fortuna pessoal estimada <st1:personname productid="em quase US" w:st="on">em quase US</st1:personname>$ 150 milhões em
ações e participações em empresas de energia, internet e biotecnologia,
Rumsfeld manteve o padrão do governo. Mas, ironicamente, pesa contra ele o fato
de ter ajudado a criar Saddam Hussein. Trabalhando como assessor especial para
o ex- presidente Ronald Reagan (1981 – 1989) no início dos anos 80, Rumsfeld
visitou pelo menos duas vezes o Iraque do então chamado “presidente” Saddam
Hussein. O objetivo era estreitar relações e dar suporte ao país durante a
guerra Irã-Iraque (1980 – 1988), com americanos a favor de iraquianos. Donald
Rumsfeld sabia dos planos de Saddam para construir armas químicas e biológicas
e nada fez para impedi-lo. Depois de trocar sorrisos e apertos de mãos com Saddam,
os EUA reataram, em 1984, relações diplomáticas com o Iraque, rompidos desde
1967. Ao final da guerra com o Irã, os iraquianos receberam ainda ajuda
financeira e aval dos americanos para conseguir empréstimos. O objetivo
declarado dos EUA no episódio todo foi o de “manter a presença americana no
Oriente Médio e resguardar as reservas de petróleo na região”. <span style="letter-spacing: -.2pt;">Essa foi a Segunda passagem de Rumsfeld pelo
Pentágono. No governo de Gerald Ford (1974 – 1977), assumiu a defesa do país
com a missão de reerguer o moral das tropas após o fracasso no Vietnã.
Conhecido por sua preferência por equipamentos militares caros e sofisticados,
Rumsfeld é um dos maiores incentivadores de projetos como o escudo antimísseis,
conhecido como Guerra nas Estrelas e de controvertidos caças-bombardeiros para
a Força Aérea americana. Entre seus feitos, há ainda o fato de ter ajudado a
acabar com as “limitações infligidas aos EUA” pelo tratado antimísseis
balísticos, conhecido como ABM, de 1972, que previa a redução do arsenal
atômico no mundo. </span></span></span><span style="color: #38761d; font-size: 11pt; text-indent: 35.45pt;">Rumsfeld possui uma visão muito
particular sobre a reforma militar. Desde fevereiro de 2001, ele vinha tentando
tornar as forças armadas mais ágeis, eliminando tanques e artilharia pesada e
aumentando o número de aviões teleguiados (Drones), helicópteros e unidades de
operações especiais. Como a inércia do Pentágono, do Congresso e das empresas
demonstrava ser muito forte, só havia uma solução: O caminho da guerra.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">Outro personagem do gabinete de guerra de Bush filho,
saído das hostes do pai, Paul D. Wolfowitz, secretário-adjunto de Defesa, é tão
discreto quanto belicoso em relação a países suspeitos de abrigar terroristas.
Foi um dos únicos a defender públicamente, em <st1:metricconverter productid="1991, a" w:st="on">1991, a</st1:metricconverter> invasão de Bagdá e
a deposição cabal de Saddam Hussein. Na época, as idéias de Wolfowitz, então
assessor de Chenney no Departamento de Defesa, foram contidas pela ação
diplomática interna do general Colin Powell, então chefe das Forças Armadas.
Powell temia uma ebulição descontrolada nos países árabes vizinhos ao Iraque
caso isso ocorresse. O maior temor não era em relação à retirada de Saddam, mas
à ocupação maciça de tropas norte-americanas em uma das regiões mais sensíveis
do mundo, completamente dominada pelo islamismo.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0b5394;">Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-40763667162905031102013-05-29T16:45:00.003-07:002013-05-29T16:55:08.953-07:00Os Planos das Aves de Rapina na Casa Branca.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfZEFJMuxvRo0xZE-1hGrUhHmYbCroAMZnukx-qhHn3eOX6GDDljv4CGH4focQbME10EjVhOgTWAbZuSfNrrQ9Gazc4TX8FB_kebjQAwzbgcreRrXM63MPKSB_DAJVaY0ByUNMoPsD1A2t/s1600/moton2287-ac091.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfZEFJMuxvRo0xZE-1hGrUhHmYbCroAMZnukx-qhHn3eOX6GDDljv4CGH4focQbME10EjVhOgTWAbZuSfNrrQ9Gazc4TX8FB_kebjQAwzbgcreRrXM63MPKSB_DAJVaY0ByUNMoPsD1A2t/s1600/moton2287-ac091.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoTitle" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: orange;">Em meados do ano de
1998, Wolfowitz e os falcões do governo de George Bush, escreveram um documento
solicitando ao presidente Bill Clinton que detivesse o ditador iraquiano Saddam
Hussein. O documento foi assinado por Donald Rumsfeld, Dick Chenney,
Condoleezza Rice e muitos outros republicanos da antiga administração. Foi por
esta ocasião que Hussein expulsou os inspetores de armas da ONU, do Iraque.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoTitle" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: orange;">Neste mesmo momento,
os republicanos se reuniram em Hunston, no Texas, para elaborarem as
estratégias para a candidatura de um republicano, George Walker Bush. A
política seria o estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial, com intervenções em
vários locais ao mesmo tempo, abandonando a política de apaziguação, até então,
adotada pelo governo Clinton junto a ONU. O poder americano deveria ser usado
para mudar o mundo, não apenas para mera manipulação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: orange;">De acordo com os planos, cuja
finalidade, além de destruir a imagem do governo democrata e, particularmente,
do presidente Clinton, era a de camuflar o início das operações secretas que
mudariam para sempre, as relações que a América mantinha com as Nações Unidas,
no comércio e nas relações exteriores com as demais nações.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: orange;">Wolfowitz estava determinado a
introduzir sua doutrina no próximo governo, ela seria o Relatório de Segurança
Nacional, mais tarde Doutrina Bush, reunida em um documento onde se poderia ver
claramente muito do que ele já havia escrito anteriormente. Postura agressiva e
enérgica com justificativas para ataques preventivos, que se encontravam
escondidos nas entrelinhas do documento. Sua base seria democratizar o mundo a
começar pelo Oriente Médio (Iraque, Irã, Paquistão, Egito, Síria, Afeganistão e Líbia) incluíndo Coréia do Norte e Cuba. Para os falcões, o que importava era a
liderança americana na redemocratização do mundo.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: orange;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: #a64d79;">Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-30697302548020970412013-05-24T17:15:00.001-07:002013-05-24T17:15:06.881-07:00O`Neill versus Osama<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9a7xYESMvQEKMPm6T9sD2kI9LPwXyQcS88m1oaVXemMERAG-IXwpm9n-u550kFAVcjJczRfisGrZKD5lBL1qI_2uWTEaRn6P6kTSfbVHK7n9fv1MITo3vEssnA9LUqElVTThtRnegQdRb/s1600/O%60Neill+versus+Osama.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9a7xYESMvQEKMPm6T9sD2kI9LPwXyQcS88m1oaVXemMERAG-IXwpm9n-u550kFAVcjJczRfisGrZKD5lBL1qI_2uWTEaRn6P6kTSfbVHK7n9fv1MITo3vEssnA9LUqElVTThtRnegQdRb/s320/O%60Neill+versus+Osama.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #3d85c6;">Osama bin Laden emitiu uma Segunda
“fatwa” em 1998, conclamando ataques contra civis norte-americanos. Novamente
os Estados Unidos pediram ao Afeganistão a extradição de Laden. Diante da
negativa, como era de se esperar, espalharam cartazes de “procura-se” pelo
Oriente Médio e ofereceram uma recompensa de 5 milhões de dólares por sua
captura. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="shorttext"><span style="background: white; font-size: 11.0pt;"><span style="color: #3d85c6;"> O governo americano ciente de que
deveria monitorar esta situação, lançou mão de novos recursos tecnológicos. Assim,
em 28 de fevereiro de 1998, o Drone Global Hawk, um veículo aéreo autônomo, de
Raytheon completa seu primeiro vôo sobre a base Edwards Air Force, na
California a uma altura de <st1:metricconverter productid="9.600 metros" w:st="on">9.600
metros</st1:metricconverter> que é a altura de cruzeiro dos aviões comerciais.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="shorttext"><span style="background: white; font-size: 11.0pt;"><span style="color: #3d85c6;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #3d85c6;">No mês de julho, em uma reunião secreta
em Kandahar, Afeganistão, de membros da coroa saudita e do Taleban, um acordo
de ajuda ficou estabelecido. Entre os presentes estavam o príncipe Turki
Al-Faizal Al-Saud, então diretor do Istakhbarat, Aziz Mahmoud Ahmad chefe do
serviço secreto do Paquistão, o ISI, bin Laden e Mohamed Omar, líder do
Taleban. O pacto estabelecia que bin Laden não usaria suas forças do
Afeganistão para subverter o governo saudita. Em troca, os sauditas concordavam
em assegurar que os pedidos para detenção de membros da Al-Qaeda e exigências
para fechar campos de treinamento afegãos, por parte de terceiros países, não
seriam atendidos. Para reforçar o acordo, os sauditas se comprometeram a
fornecer petróleo e ajuda financeira tanto para o Taleban, quanto para o
Paquistão. Ao grupo de Osama, seria fornecida uma quantia em torno de US$ 340
milhões.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #3d85c6;">O’Neill e sua equipe, aos poucos foram
delineando a imensa teia de terror. Descobriram que as organizações terroristas
são muito semelhantes às empresas modernas. Organizadas em células, essas redes
se mantém ligadas a uma matriz virtual e mutante, podendo estar, a qualquer
hora, em qualquer lugar do mundo. Seja nas montanhas do Afeganistão, ou em uma
grande metrópole ocidental. As operações são locais e autônomas. Possuem, em
sua grande maioria, independência para escolher os próprios alvos, arrecadar
fundos para estruturar suas ações e estão conectados ao alto comando, tanto por
mensagens criptografadas, transmitidas pela internet, quanto por meio de
recados pessoais. Podem ficar inativas por anos, estruturando-se de acordo com
a importância da ação. Os investigadores estimaram a existência de pelo menos
quatro mil colaboradores espalhados por cerca de 40 países, entre eles os Estados
Unidos. Determinaram, ainda, que Osama bin Laden, no topo das organizações, é
seguido por um conselho de três grandes divisões: finanças, religião e assuntos
militares. A rede é quase invisível, articulada, flexível, disseminada e
obstinada até a morte. O que garante muitas vantagens sobre a estabilidade, a
rotina e a visibilidade do alvo inimigo. A Al Qaeda conseguiu montar a sua teia
através de alianças ou parcerias, entre os vários movimentos extremistas
islâmicos ou separatistas como o Jihad egípcio e os curdos da Turquia. Entre os
membros do conselho consultivo, estão os representantes dos grupos extremistas.
Com essa estratégia, Laden ganhou o que precisava: legitimidade e abrangência
geográfica.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #3d85c6;">Neste ponto das investigações, um novo
nome começou a aparecer com muita freqüência, no círculo mais influente das
organizações: Ayman Al-Zawahiri. Egípcio, formado <st1:personname productid="em medicina. Ele" w:st="on">em medicina. Ele</st1:personname> viria
a ser conhecido como o grande inspirador e mentor de Osama. Para O’Neill, ficou
claro que as células recebem um investimento inicial e daí para a frente, ela é
responsável para fazer crescer esse dinheiro, que financiará a concretização do
atentado. Em alguns casos, conforme os agentes puderam verificar, o resto da
quantia necessária ao funcionamento da célula, vem através de operações
fraudulentas com cartões de crédito, isto é, os terroristas especialistas,
utilizam alta tecnologia do mundo do crime organizado, compartilhando recursos,
tecnologia, capital e conhecimentos específicos. Isto significa que utilizam os
princípios da globalização, tal como Paul Wolfowitz descrevia em sua doutrina.
Existe ainda, a lavagem de dinheiro com envolvimento em negócios ilegais. Tais
como: contrabando de urânio enriquecido, venda de armas e ópio. Essas
atividades, mais o esquema de arrecadação de fundos entre simpatizantes do
extremismo islâmico, eram os principais sustentáculos da rede Al Qaeda. O que
mais impressionou os agentes foi o fato de que Laden jamais reivindicou a
autoria das brutalidades que levam a sua marca. Assassinou, massacrou e
amedrontou, mas se manteve nas sombras, renunciando ao narcisismo que costuma
caracterizar as ações terroristas. Esta era uma conduta que O’Neill acabaria
por compreender, à proporção que as investigações fossem avançando.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #3d85c6;">Durante algumas entrevistas concedidas à imprensa
inglêsa e a americana, Laden declarou: “A toda ação, corresponde uma forma de
reação.” “Os americanos nunca fizeram distinção entre civis e militares. Eles
não jogaram a bomba atômica sobre Hiroshima e Nagasaki? Não apoiaram os
massacres de crianças e adolescentes, na Palestina?”</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-57560773528583417922013-05-23T16:52:00.001-07:002013-05-23T16:55:24.351-07:00Ahmad Shah Massoud - O leão de Panjsher<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgfvMnXvhjD33z2bt3UdY3RR-lLyoVGViuii8uBaCUcBpG-1n6aGlM1KmhK6kdIoL5MZiaaeA2kP8E1aOG-ocOf6woubIBegOtRygEkI9PaHWYewbuoL1z9fhUO9aoXfY6IXp5MD0aHaA-/s1600/ksccbrizd9auirdc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgfvMnXvhjD33z2bt3UdY3RR-lLyoVGViuii8uBaCUcBpG-1n6aGlM1KmhK6kdIoL5MZiaaeA2kP8E1aOG-ocOf6woubIBegOtRygEkI9PaHWYewbuoL1z9fhUO9aoXfY6IXp5MD0aHaA-/s320/ksccbrizd9auirdc.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f;">O lendário comandante tadjique, Ahmad
Shah Massoud, era de longe a figura de maior visibilidade da Aliança do Norte.
Homem de grande carisma e de uma liderança sem igual, Massoud sempre foi um
nacionalista. Sua preocupação, acima de qualquer outra coisa, era o povo
afegão. Possuía uma base de refúgio e de operações, um baluarte da resistência,
que se encontrava no vale Panjsher, ao norte da capital Cabul. Para ele, o
maior inimigo da Aliança, era o ISI, pois fôra quem havia criado o
Taleban e o patrocinava na conquista do Afeganistão. Este serviço secreto, não
era apenas um ponto de apoio logístico para os talebans. Ele contribuía recrutando
nas madrassas paquistanesas, de onde saíam mais de 60% da liderança taleban,
milhares de fundamentalistas inflamados, como voluntários nas batalhas dos
extremistas talebans contra a Aliança e, ainda, por meio de apoio financeiro,
incluindo equipamentos militares e grandes reservas de combustível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f;">Massoud, o líder da Aliança, tinha o
apoio da Rússia (que era sua ex-adversária), que acusa o Taleban de exportar o
extremismo islâmico para, entre outros locais, a República separatista russa da
Chechênia. As ex-Repúblicas soviéticas do Tadjiquistão e do Uzbequistão, também
apóiam a Aliança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f;">A aliança do Norte conta com um
exército regular de 15 mil homens. No vale Panjsher e na frente de batalha, o
grupo mantém vários, talvêz centenas de tanques e carros blindados. Possuem
também vários lançadores de foguetes Katyusha e helicópteros soviéticos já
envelhecidos. Ela ocupa o aeroporto de Bagram. Contudo, a Aliança do Norte
obtinha recursos, para a guerra contra o Taleban, provenientes da produção de
ópio, isso depois que o Taleban impôs medidas de repressão ao cultivo das
papoulas. A Aliança chegava a produzir em torno de 120 e 150 toneladas de ópio.
Sendo responsável por aproximadamente 70% da produção mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f;">Estes guerrilheiros são praticamente
ignorados pela comunidade internacional e por isso, o general Massoud nunca
esperou nenhum apoio externo. Quando não estava em combate, Massoud percorria
os acampamentos de refugiados afegãos levando água, mantimentos, remédios e seu
médico pessoal, para cuidar dos necessitados. Ele dormia muito pouco e, às
vezes, ficava dias acordado. Durante as batalhas, preocupava-se muito com os
seus combatentes. Os mais jovens, procurava não colocá-los nas frentes de
combates. Quando um jovem morria, vítima de combates, de emboscadas ou de minas
terrestres, Massoud ficava muito triste e procurava levar conforto pessoalmente
à família do mesmo. Raramente ele era visto sorrindo. Seu semblante, sempre
firme, inspirava confiança. Sua voz era calma e pausada quase nunca elevava o seu
tom. Aqueles que o conheciam tinham por ele grande respeito e admiração. Era um
patriota, um nacionalista e, para ele o Afeganistão e seu povo eram de
inestimável valor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f;">Certa vez, Massoud declarou que seu
maior sonho era ver o Afeganistão <st1:personname productid="em paz. Por" w:st="on">em paz. Por</st1:personname> toda sua dedicação a seu povo, Massoud
acabou conquistando a atenção da imprensa internacional, que produziu
valiosíssimos documentários sobre sua luta na Aliança do Norte. Entre os
jornalistas estrangeiros que o acompanhavam, Massoud fez muitos amigos. Entre
eles, o jornalista francês, Christophe de Pontilly, que o acompanhava a alguns
anos, tornando-se um amigo próximo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f;">Quando bin Laden se fixou no
Afeganistão, Massoud percebeu que seus objetivos eram os mesmos que os dos
talebans e os do Serviço de Inteligência paquistanês. Ele sabia sobre a enorme
necessidade que o regime dos talebans tinha de conquistar apoio internacional,
já que apenas o Paquistão, a Arábia Saudita e os EUA o reconheciam como
legítimo. Desta forma, havia aí uma incoerência gritante, pois, já que o
governo árabe retirara a cidadania de Laden e o expulsara do país, além de o
mesmo ser procurado pelo governo americano por terrorismo internacional. Assim
sendo, a coroa saudita jamais poderia concordar que o regime dos talebans o
recebesse. Se isto havia ocorrido, algo estava errado. Massoud desconfiava que
algo vultoso estivesse sendo preparado e por isso ficou muito preocupado. Ele
imaginava que talvez o Taleban fosse iniciar uma nova ofensiva contra a
Aliança.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f;">Massoud realmente estava certo, pois, pouco tempo
depois que Laden e sua Al Qaeda fixaram-se no Afeganistão, os talebans
expandiram seus domínios, chegando a 90% do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #6aa84f;"><span style="letter-spacing: -0.4pt;">No dia 9 de setembro, Comandante Ahmad Shah Massoud, sofreu um atentado terrorista
a bomba, do qual morreria mais tarde, em 19 de setembro, após entrar em um coma
profundo em conseqüência dos ferimentos sofridos no ataque. A Aliança do Norte,
em um comunicado oficial, confirmava o atentado de seu líder e, ainda, acusava
o eixo ISI-Osama-Taleban, nos seguintes termos: “Um eixo de ISI-Osama-Taleban,
por intermédio de árabes terroristas, fingindo passar-se por jornalistas,
detonaram explosivos </span>presos<span style="letter-spacing: -0.4pt;"> secretamente em seus corpos, deixando assim,
Massoud gravemente ferido... Nós acreditamos tratar-se de uma obra perpetrada pelo
triângulo Osama bin Laden, ISI e Taleban”. Mais tarde, tanto bin Laden quanto o
Taleban, alegariam o seu papel no atentado a Massoud. A mídia ocidental ficou
muda em relação ao insidioso papel da Inteligência Militar do Paquistão. A
imprensa apenas mencionou o atentado, mas nenhum especialista político ou
militar notou o significado do atentado. Massoud estava fora dos planos do
governo americano e do Paquistão, para um futuro governo afegão, pós-Taleban. Uma vez que o Taleban não concordaria com o oleoduto cruzando o Afeganistão, deveria ser classificado como inimigo e removido. Este seria um dos motivos pelos quais os atentados de 11 de setembro deveriam acontecer. A construção de um o</span><span style="font-family: 'Times New Roman', Times, serif;">leoduto que sairia das jazidas do Cazaquistão ou do Turcomenistão, próximas ao Mar Cáspio, passaria pelas cidades de Herat e Kandahar, no Afeganistão, entraria no Paquistão por Quetta e terminaria no porto de Karachi. Daí, o petróleo e o gás seriam facilmente embarcados rumo aos EUA, tirando a China e a Russia da jogada, além de evitar as águas conturbadas do Golfo Pérsico que já foram palco de violentos enfrentamentos. O custo da obra giraria em torno dos 2 bilhões de dólares e daria acesso a reservas de petróleo 33 vezes maiores que as do Alasca e a uma quantidade de gás natural estimada em 50% do total já descoberto a nível mundial.</span></span><br />
<span style="color: #6aa84f;"><span style="font-family: 'Times New Roman', Times, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: blue;">Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-59816668663791740022013-05-21T15:48:00.001-07:002013-05-21T15:50:00.349-07:00As advertências de John P. O´Neill<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgla_b9gRkl1wdxyOJG2681u7soM7-2iXazbHvQ6IcJ2kMCoflwSgUFruoIm7ugoYfxDAniUNEge_cwGKI8HPsTfPjdPBNktl2qsyHdxcloKYEoJiB-CD3y8ED5YAToHPIVQb_F8Y4e3Fwq/s1600/3.-John-P.-OG%C3%87%C3%96Neill.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgla_b9gRkl1wdxyOJG2681u7soM7-2iXazbHvQ6IcJ2kMCoflwSgUFruoIm7ugoYfxDAniUNEge_cwGKI8HPsTfPjdPBNktl2qsyHdxcloKYEoJiB-CD3y8ED5YAToHPIVQb_F8Y4e3Fwq/s320/3.-John-P.-OG%C3%87%C3%96Neill.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 11.0pt;">Entre os anos de 1996 e 1997, O´Neill
começou a advertir às agências de segurança americanas sobre as ameaças
crescentes do terrorismo. Ele alertou que grupos modernos de células
terroristas, operando dentro de dezenas de cidades dos Estados Unidos,
aparentemente não estavam sendo vigiados pelo governo. Indicou que se tratavam
de veteranos rebeldes da guerra contra a ocupação soviética, no Afeganistão e
que, outrora aliados, agora se tratavam de uma ameaça real e imediata. No ano
de 1997, John viajou para Nova York e assumiu o escritório do FBI como
responsável pela segurança nacional e contraterrorismo. Nesta época, ele já
estava obcecado por Osama bin Laden e conhecia suas ligações com o serviço
secreto árabe e a coroa saudita. Sabia que havia uma forte pressão, por parte
da liderânça da seita islâmica puritana dos wahabitas para que as bases e os
soldados americanos fossem removidos da Arábia Saudita. Sabia, ainda, que
membros da CIA e pessoas muito importantes do Departamento de Estado estavam
elaborando um plano, em conjunto com os árabes, para a solução final do
problema. Infelizmente, O´Neill não conhecia tais planos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
</div>
<h1>
<span style="color: #0b5394; font-size: 12.0pt;">O Discurso de John Patrick O´Neill<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0b5394;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 6.0pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 11pt;">Durante o mês de junho de 1997, John
P. O´Neill proferiu um discurso durante o Fórum de Estratégia Nacional, na
cidade de Chicago. Após vários elogios
acerca do qual ele considerava ser o melhor departamento de polícia dos Estados
Unidos, O´Neill foi direto ao objeto de sua apresentação: o terrorismo
doméstico.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 11.0pt;">“A definição de terrorismo, em sua
forma simplificada é o uso da violência ou da ameaça de violência, para se
obter vantagens sobre uma agenda política ou social”. Citou, como exemplo, o
atentado na cidade de Oklahoma. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 11.0pt;">O´Neill comentou que o governo
americano possuía um programa para o terrorismo internacional, que tratava dos
atos de violência com motivação política ou social, nos negócios com indivíduos
estrangeiros ou os interesses americanos no exterior. Para John, o que motivava
grupos terroristas a atacarem americanos, sempre seria sua política ou sua
agenda social no exterior. Neste caso, o terrorismo internacional havia feitos
ataques duros, com perdas de vidas americanas em lugares como Dhahram, na
Arábia saudita, nas torres Khobar, e nos Estados Unidos, como o atentado ao
World Trade Center, em 1993, na cidade de Nova York. Desta forma, os atos do
terrorismo internacional passaram a acontecer dentro do território americano,
“em suas praias”, ao contrário da forma como o programa de contraterrorismo
havia se preparado, isto é, um ato de terrorismo doméstico, até então era
encarado como uma edição de ataques aos interesses americanos em Londres, por
exemplo.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 11.0pt;">Para um público altamente especializado
e cada vez mais interessado, John expôs que os atos do terrorismo haviam mudado
e que, embora eles dispusessem de várias ferramentas de combate, uma das mais
importantes seria a diplomacia. O governo americano utilizava seu Departamento
de Estado nas suas tentativas de diplomacia, pelo mundo, para fazer acordos,
tratados e convenções com muitos países, a fim de minimizar a possibilidade de
ataques terroristas. Mas existiam aqueles países com os quais não negociavam,
por tratar-se de nações visivelmente hostis ao povo americano. A estas nações,
a América, em conjunto com as Nações Unidas, exercia fortes sanções econômicas;
eram elas: Iraque e Líbia. No caso da Líbia, por sua alegada participação no
desastre do vôo 103 da Panam, e do ataque a uma discoteca em Berlim, onde estavam
soldados americanos. Por conta disto, além das sanções, o governo americano
utilizou ações militares secretas contra sua capital, Trípoli.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 11.0pt;">Para a nova modalidade de terrorismo
doméstico, O´Neill apresentava uma nova ferramenta de combate que era a união
do setor público com a sociedade civil para juntas, tentarem enfrentar a nova
ameaça. Ao governo caberia criar um órgão confidencial que receberia denúncias
da população, com relação a indivíduos suspeitos. Este órgão, em sigilo,
colheria informações a respeito dos indivíduos denunciados a fim de identificar
um provável grupo com intenções hostis. John insistiu na importância e na
necessidade do ativismo das comunidades, para ajudar a combater os atos
terroristas. Outro ponto para se prevenir de ataques seria um exame atento aos
lugares lógicos, onde os terroristas poderiam atacar. Um exemplo clássico seria
a própria Casa Branca. Um ataque a este tipo de lugar seria visto como um
incentivo a outras ações e isto exigiria uma resposta maciça, que traria sérias
conseqüências para o modo de vida americano.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 11.0pt;">Na visão de John P. O´Neill, o FBI era
uma agência de ligação para o terrorismo nos Estados Unidos e isto havia ficado
claro nos casos de Waco e Oklahoma. Desta forma, para um público atônito,
O´Neill pediu uma reflexão interna, por parte das autoridades presentes.
Contudo, o mais importante seria que todos olhassem para esta nova modalidade
de terror que havia chegado às praias americanas. Tratava-se de uma ameaça
significativa e muito particular, que poderia trazer tragédias maiores que a da
cidade de Oklahoma.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 11.0pt;">O´Neill explicou que, por ocasião do
atentado ao World Trade Center, em 1993, o FBI e a maioria da comunidade dos
serviços de inteligência, apostaram suas fichas nos estados que patrocinavam o
terrorismo, seriam eles: Irã, Iraque, Líbia, Síria e Sudão. Contudo, com o
avançar das investigações, dolorosamente, foram descobrindo um novo reinado de
terror, que crescia em belos lugares, em nações aparentemente amigas, mas que
possuíam algum tipo de extremismo religioso, como o Egito, o Paquistão, o
Kuwait e a Arábia Saudita. Os indivíduos que foram localizados, em muitos
casos, moviam-se com liberdade através de brechas nas leis americanas. Eram
guiados por uma Jihad (guerra santa), uma opinião que vai contra toda nação ou
estado democrático. Eles podem rápidamente formarem-se em grupos e, da mesma
forma, dispersarem-se. Haviam, neste
contexto, outros teatros desta guerra santa, como: Afeganistão, Sudão do
Sul, Argélia, que haviam estendido seus conflitos para países como a França, a
Bósnia, a Chechênia, a Caxemira e algumas áreas na América do Sul. Esta nova
visão se deu a partir do atentado ao WTC. Desta forma, O´Neill mostrava como as
coisas haviam mudado nos últimos anos. Nenhum Estado inteligente se disporia a
atacar uma nação com tamanha superioridade militar, como os Estados Unidos. A
única forma de causar algum dano a América, seria com atos terroristas em seu
próprio território.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 11.0pt;">Outro exame interior que O´Neill
solicitou foi o histórico, pelo qual, durante
centenas de anos, o extremismo radical ocidental levou as culturas
européias às cruzadas. Aliás, as cruzadas em si continuam sendo uma vertente
significativa para os movimentos extremistas islâmicos, justamente por terem
assassinado milhares de mulheres e crianças muçulmanas. Mesmo nos dias de hoje estes assassinatos continuam ocorrendo por parte do estado de Israel contra os palestinianos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 11.0pt;">John P. O´Neill abordou a questão recente da invasão
soviética ao Afeganistão. Quando finalmente, depois de dez anos, as forças de
ocupação retiraram-se daquele país, os guerrilheiros das diversas nações árabes
acharam que se haviam conseguido vencer uma das mais poderosas forças militares
do mundo, não deveria ser impossível vencer o Estado sionista e seu maior
aliado; os Estados Unidos. Curiosamente, estes guerrilheiros haviam sido
treinados em insurgências e táticas de guerrilha, pelo próprio governo
americano e, após terem retornado para seus países de origem, estavam sendo
reconvocados por uma nova rede global de terrorismo, para uma nova Jihad.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" /></div>
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<i><span style="color: #cc0000;">Do Livro: O Longo Caminha até o 11 de Setembro.</span></i></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
</div>
<br />Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-66577335470247352732013-05-20T17:45:00.002-07:002013-05-20T17:46:29.967-07:00John Patrick O´Neill - O Melhor do Contraterrorismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9kIQeJablx_3kSodvQCH-jL_9S3eIphNbFGXiaonZjKS2336vPKkw1BDK7K4i_yow2DzaFVlF9PUrxzKRS6e5uir0wB6iFyuLsTpZpm7aScN7twK_yprRLSFIIYPNaUNrLVOw1AHMHF6p/s1600/28216547_121587510383.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9kIQeJablx_3kSodvQCH-jL_9S3eIphNbFGXiaonZjKS2336vPKkw1BDK7K4i_yow2DzaFVlF9PUrxzKRS6e5uir0wB6iFyuLsTpZpm7aScN7twK_yprRLSFIIYPNaUNrLVOw1AHMHF6p/s1600/28216547_121587510383.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">John Patrick O´Neill nasceu no ano de
1952, mas foi com idade adulta que ele teve o desejo de tornar-se um agente
especial do FBI. Quando jovem, seu programa favorito de televisão era “FBI, o
drama do crime”, série baseada em casos verídicos que o Departamento havia
investigado. Em 1971, O´Neill entrou para uma universidade em Washington, Capital.
Uma vez lá, Começou a trabalhar nas matrizes do FBI. Primeiramente como coletor
de impressões digitais e, mais tarde, como guia de excursão. Em 1974, colou
grau em administração de justiça e, pouco depois, obteve o Mestrado <st1:personname productid="em Ci↑ncia Forense" w:st="on">em Ciência Forense</st1:personname>,
na Universidade de George Washington. E foi no ano de 1976 que O´Neill
tornou-se um agente do FBI. Nos quinze anos seguintes, trabalhou em casos como:
crimes do colarinho branco, crime organizado e contra-informações estrangeiras.
No ano de 1991, recebeu uma promoção importante e foi para o escritório de
campo do FBI, em Chicago, como agente especial. Lá, John estabeleceu uma força
tarefa num esforço para promover a cooperação e reatar laços entre o FBI e a
Justiça local. Ainda, supervisionou a investigação da força tarefa no caso de
uma clínica clandestina de aborto. Retornando a Washington, recebeu o cargo de
chefe da seção de contraterrorismo, em 1995. Em seu primeiro dia, recebeu um
chamado de Richard Clarke, que havia obtido informações de que Ramzi Yousef
estava no Paquistão. Ele havia fugido para lá após o fracasso da fase um do
complô por nome Bojinka. John P. O’Neill e sua equipe haviam tomado
conhecimento deste complô, baseado em Manila, para atacar 11 jatos comerciais
de empresas dos Estados Unidos, servindo rotas da Ásia-Pacífico. Souberam que,
em dezembro do ano anterior, os conspiradores haviam se envolvido em um teste
realizado num avião de passageiros das Filipinas, empregando apenas 10 por
cento dos explosivos que deveriam ser usados em cada uma das bombas a serem
plantadas nas aeronaves dos EUA. O teste resultou na morte de um cidadão
japonês, a bordo de um vôo que ia das Filipinas para o Japão. Porém, o mais
importante era a existência do computador pessoal de Yousef e que estava nas
mãos dos peritos do FBI. O próprio O’Neill havia visto o laptop, mas não chegou
a ver os arquivos que continham a fase II do Bojinka. Todavia, algum tempo
depois, o computador, bem como seus arquivos, saíram do alcance dos
investigadores, incluindo o próprio O’Neill. O destino do computador é motivo
de muitas especulações. Entre elas, a mais aceita é a de que tenha seguido para
a sede da CIA.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Paralelamente às investigações sobre
Ramzi Yousef, O´Neill estava monitorando o saudita bin Laden, mesmo porque este
último continuava com suas ações contra as forças americanas. No mês de
novembro de 1995, fundamentalistas islâmicos, seguindo ordens da Al Qaeda,
lançaram um ataque contra soldados americanos nas instalações de treinamento do
Exército dos Estados Unidos em Riad.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">No ano seguinte, após a transferência de Laden e de
sua Al Qaeda para o Sudão, houve um encontro entre os príncipes que estavam
preocupados com as ações dos homens de Osama, na Arábia e líderes empresariais
sauditas, <st1:personname productid="em Paris. Eles" w:st="on">em Paris. Eles</st1:personname>
prometeram fornecer recursos à organização terrorista de Laden. O serviço
secreto saudita, o Istakhabarat, já tinha decidido, no final de 1995, começar a
financiar o Taleban, na época baseado principalmente em escolas religiosas do
Paquistão, as madrassas. O Acordo viria alguns anos mais tarde.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Foi por ocasião da prisão de Ramzi
Yousef, em 1996, que Laden recebeu orientações secretas para organizar e levar
a termo um ataque contra uma base militar americana em Dharan, na Arábia
Saudita, que ficou conhecido como o ataque as torres Khobar. <o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Para O’Neill que mantinha-se sempre
atento, as evidências desta conspiração não tardaram a aparecer. Após este
atentado, que matou 19 americanos e feriu centenas, os Estados Unidos
construíram novas bases militares em território saudita, contratando para a
obra a SBG, holding mais importante do país pertencente à família dos bin
Laden.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Neste mesmo ano, Laden emitiu uma
“fatwa”, um decreto religioso, convocando todos os muçulmanos a matar os
soldados norte americanos na Arábia e na Somália.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Finalmente, após intenso trabalho das equipes de
contra-terrorismo, o FBI reuniu indícios que comprovavam a participação de bin
Laden, de sua organização a Al Qaeda e
do Hezbollah, no atentado terrorista de 25 de junho de 1996, aos quartéis
americanos nas Torres Khobar, nos quais morreram 19 aviadores americanos.
Durante as investigações, um notbook foi confiscado de suspeitos presos e, em
seus arquivos, constavam os nomes de Laden e de Ali. Osama foi indiciado sob
acusação de treinar pessoas envolvidas no ataque aos soldados americanos na
Somália. Um ano depois, em entrevista a CNN, ele admitiu que seus seguidores,
juntamente com muçulmanos que viviam na cidade de Mogadíscio, mataram os
soldados. Bin Laden também foi acusado de estar envolvido em ataques
fracassados a dois hotéis iemenitas que hospedavam soldados americanos. Em
março de 1996, o Sudão ofereceu a extradição de Osama bin Laden, para os
Estados Unidos e para a Arábia Saudita. Muito embora O’Neill estivesse
procurando por Laden, os americanos incrivelmente, recusaram a oferta. A
Arábia, a mesma coisa. Sem alternativa, o governo sudanês decidiu expulsar
Laden do país. É de grande relevância, a propósito, comentar que dois anos
depois, por ordem do presidente Bill Clinton, os EUA bombardearam uma fábrica
de remédios do Sudão, numa desastrosa ação, cujo objetivo era punir os
Colaboradores de Osama. Os punidos foram, sem dúvidas, muitos dos doentes,
vítimas da falta de remédios que a fábrica destruída, deixou de produzir. Este
fato, posteriormente, foi divulgado em reportagem de 3 de outubro de 2001 no
“Washington Post”.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-72690868384137330782013-05-03T15:00:00.001-07:002013-05-03T15:03:53.478-07:00O Terror Chega para os Americanos - Parte II<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHQilhGzY23Zt3WCkRG-pBaqA5RzFul2zUFJpBiybM2s00wOFOrQuhpQKHMS6weoi3x7YZjmIs0QofUvjoUCOlyGtMPjwaSWtbZbZR83h_fi3dcPnhWGJiQBFdHXRia5tfK0HDMRBzPwc9/s1600/militar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHQilhGzY23Zt3WCkRG-pBaqA5RzFul2zUFJpBiybM2s00wOFOrQuhpQKHMS6weoi3x7YZjmIs0QofUvjoUCOlyGtMPjwaSWtbZbZR83h_fi3dcPnhWGJiQBFdHXRia5tfK0HDMRBzPwc9/s1600/militar.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZbsSON9WdSazU-JADM29EymKcZ3Px-h7uAt7TktWpSgVKD5lxhtoi8_mexcG9gkauUCMPwDkZ5-7BLVoj9zJG4ZS7JrIeP8-SQspwE-XDytF-U5fj9qPsoNd6aL1prMfxqMbSRAxjh5O8/s1600/Timothy+Mcveigh.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZbsSON9WdSazU-JADM29EymKcZ3Px-h7uAt7TktWpSgVKD5lxhtoi8_mexcG9gkauUCMPwDkZ5-7BLVoj9zJG4ZS7JrIeP8-SQspwE-XDytF-U5fj9qPsoNd6aL1prMfxqMbSRAxjh5O8/s1600/Timothy+Mcveigh.jpg" /></a></div>
<span style="color: magenta;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Timothy James McVeigh nasceu em
Pendleton, no ano de 1968 e cresceu num ambiente católico de classe média, em
Lockport, no Estado de Nova York. Filho e neto de operários, por duas gerações
sua família, perfeitamente integrada na comunidade, trabalhara em uma fábrica
de radiadores. Desde cedo, mostrou atração pela vida militar, assentando praça
aos 20 anos. Soldado modelo bateu recordes em desempenho e <st1:personname productid="em disciplina. Na" w:st="on">em disciplina. Na</st1:personname>
guerra do Golfo, em 1991, combateu como artilheiro de tanque e por sua atuação,
aos 22 anos, recebera todas as condecorações possíveis. Tornou-se um herói de
guerra. Possuía como ambição, integrar os reputados Boinas Verdes, comando de
elite do exército. Entretanto, falhou nos testes de admissão, jamais voltando a
se candidatar e logo dando baixa no exército. Desiludiu-se com o governo de seu
país e com a forma que acreditou ser desumana, de como os Estados Unidos tratou
o povo iraquiano, impondo-lhes duras sanções econômicas e militares. Com a vida
sofrendo uma degradação brusca, a única saída para suas perícias, foi trabalhar
como guarda de segurança na esfera privada, na qual atuou durante algum tempo.
Quando cotejado aos píncaros emocionais da campanha e com o status de herói de
guerra, a nova situação revelou-se intolerável, e McVeigh deixou seus empregos,
preferindo ficar à deriva.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Nos Estados Unidos existem duas
tendências de extrema direita: uma, que se autodenomina “populista”, com raízes
em movimentos de pequenos proprietários rurais, que são contra o poder dos
bancos, que data da luta contra o padrão-ouro no século 19. Sua ideologia,
especificamente americana, é pouco familiar e difícil de compreender para os
estrangeiros. Proclama-se, nem direita nem esquerda; não se apresenta como
genéricamente racista, nem como fascista, mas como uma espécie de anarquismo de
direita, em rebelião contra o poder centralizado do governo federal e as altas
finanças. Ao contrário, a tendência “supremacista branca” considera-se
abertamente herdeira do hitlerismo e se enquadra sem dificuldades no que o
resto do mundo reconhece claramente como ultradireita neonazista. Os populistas
odeiam Wall Street, ainda mais que a esquerda mais radical. Um de seus textos
atribui a um grupo secreto de multimilionários organizados em torno do centro
financeiro do mundo a responsabilidade pelo III Reich, pela globalização e pelo
tráfico mundial de drogas. A Segunda Guerra Mundial teria sido planejada por
John D. Rockefeller, avô de David Rockefeller, e Prescott Bush, pai do
ex-presidente George Herbert Walker Bush.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Apesar do simplismo ideológico, não
faltam aos militantes populistas treinamento, competência militar e meios
técnicos para realizar atentados de porte. Responsáveis pelo grosso das
chamadas milícias, seus membros tem sido recrutados entre os soldados do
exército dos EUA e parte de suas armas e explosivos tem sido obtida, legal ou
ilegalmente, dos arsenais das forças armadas. Não lhes faltam conexões com o Taleban,
se estes acaso tiverem necessidade de sua cooperação: os mujahedins (guerreiros
sagrados) receberam treinamento militar dos EUA para combater o regime
pró-soviético do Afeganistão e compartilham com os populistas seu ódio aos
judeus e ao capital financeiro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Um representante bem característico dos
populistas é James “Bo” Gritz, ex-tenente-coronel dos Boinas Verdes (Forças
Especiais do Exército americano) que combateu no Vietnã. Ele lidera uma milícia
e uma “comunidade Patriótica” em Idaho, chamada Almost Heaven (Quase Paraíso).
Em 1998, um de seus colaboradores admitiria ser culpado de embarcar num avião
comercial, um carregamento de explosivo plástico militar destinado ao
treinamento de rebeldes do Taleban, no deserto de Nevada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">McVeigh era um colecionador de armas e,
como tal, acabou sendo absorvido por uma instituição tipicamente
norte-americana, que é a subcultura dos armamentos. Grande número de pessoas,
boa parte das quais organizadas em milícias semi-clandestinas e paramilitares,
dispondo de publicações periódicas no ramo, dedica-se a freqüentar feiras
especializadas que se realizam pelo país todo com regularidade semanal. Nessas
feiras, todos se conhecem, compram, vendem ou barganham artigos legais e menos
legais – como excedentes do exército, fardas, metralhadoras, morteiros, rifles,
dinamite, estopins, munição, detonadores, componentes eletrônicos - enquanto
partilham das mesmas idéias. São essas idéias que distinguem a direita
americana de outras. Primeiramente, a fervorosa defesa da Constituição e dos
direitos civis, expressos na prerrogativa de comprar e portar todo tipo de
armamento. Nessa concepção, a liberdade é garantida pelo conjunto dos cidadãos
armados: um homem desarmado é presa fácil da tirania. Em segundo lugar, a
desconfiança, e resistência sem tréguas, ao governo e ao aparelho de estado, a
cujos serviços secretos atribuem uma conspiração em andamento para privá-los
das armas. Acreditam-se perseguidos pelo FBI e pela CIA, mas odeiam acima de
tudo a BATF, agência federal do Tabaco, Álcool e Armas de Fogo, com filial no
edifício demolido <st1:personname productid="em Oklahoma City. E" w:st="on">em
Oklahoma City. E</st1:personname> por fim, porque se concebem como legítimos
herdeiros do espírito libertário que norteou a guerra da Independência, quando
os dominadores ingleses foram expulsos. Temendo o totalitarismo, recusam-se a
pagar impostos, a ter um número de inscrição na previdência social e a
cadastrar-se seja para o que for numa afirmação de individualismo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">McVeigh encontrou aí seus pares e,
embora não se tenha filiado a nenhuma milícia, começaria a negociar armamentos
e similares de feira <st1:personname productid="em feira. Tamb←m" w:st="on">em
feira. Também</st1:personname> distribuía panfletos de sua autoria e etiquetas
com slogans, arregimentando contra a opressão exercida pelo governo.
Abandonando a legalidade, usaria documentos falsos, desde carteiras de
motorista a cartões telefônicos, com nomes também falsos. Ao deslizar para a
clandestinidade, prescindiria de domicílio fixo, vivendo largos períodos nas
casas dos camaradas de igual convicção, em trailers e em motéis.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Com o auxílio de dois desses amigos, e
de quatro extremistas islâmicos, também em guerra contra o governo dos EUA,
juntariam ingredientes químicos suficientes para a fabricação de uma bomba de
vastas proporções, pesando 3.500 quilos, com base <st1:personname productid="em fertilizantes. Alguns" w:st="on">em fertilizantes. Alguns</st1:personname>
ingredientes roubariam, outros teriam que comprar. E acumularam tudo num
depósito alugado, e na propriedade de um deles. Para financiar o último estágio
das operações, assaltou a casa de outro amigo, expropriando seu arsenal e
outros bens. McVeigh sabia o que estava fazendo, e tudo ficava dentro da alçada
de suas especialidades, aprendidas na tropa.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 11pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;"><span style="font-size: 11pt;"> McVeigh, certamente não agiu como uma pessoa
normalmente agiria, para escapar de uma captura. Apenas 90 minutos após a
explosão, ele foi parado por um policial, Charles Ragher, porque estava
dirigindo com excesso de velocidade, em uma zona de velocidade restrita. O
policial constatou que, além do seu carro ser velho, o mesmo não possuía placas
de identificação e não estava licenciado. Quando seu veículo foi vistoriado
pelo oficial, este lhe deu voz de prisão, após ter encontrado uma pistola, no
porta-luvas. McVeigh chegou a dizer para o policial que a arma estava
carregada, no que o mesmo lhe respondeu que a sua também estava. Conduzido à
cadeia mais próxima, logo seria identificado como o responsável pelo atentado,
graças ao número gravado no eixo (intacto e lançado a mais de </span><st1:metricconverter productid="90 metros" style="font-size: 11pt;" w:st="on">90 metros</st1:metricconverter><span style="font-size: 11pt;"> de distância)
do caminhão bomba, única peça que não se desintegrara e que havia sido
encontrada 1 hora após a explosão, e a identificação feita pelo proprietário do
hotel onde McVeigh havia se hospedado, que o havia reconhecido através do
retrato falado do suspeito que aparecera na televisão, no dia seguinte ao
atentado. As provas apresentadas foram apenas circunstanciais, sem testemunhas
que pusessem o acusado no local do crime, nem impressões digitais, ou algo
dessa ordem. Como o réu permaneceu mudo até após o término do julgamento, não
dispondo de melhores provas e sem confissão, seria praticamente impossível um
júri condenar alguém, quanto mais à pena capital. Todavia, foi o que aconteceu.
Em agosto de 1997, McVeigh foi condenado à morte. A execução foi marcada para o
dia 16 de maio de 2001, às 08:00 h. </span><span style="font-size: 11pt;"> </span></span></span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: magenta;"><span style="font-size: 11pt;"><br /></span></span></span>
<span style="font-size: 11pt;"><span style="color: #6aa84f; font-size: 11pt;">Do livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</span></span></div>
<span style="font-size: 11pt;">
</span>Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-85636442556542232492013-04-30T18:47:00.002-07:002013-04-30T18:53:24.593-07:00O Terror Chega para os Americanos - Parte I<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglp-HpNWLiyGDmSbuvCJce8AvqY1o7xQEmOz_PbeDJ_M0jticwhA7UHIiTe4i5nw0F50IMssSp2Z44L3wsgaa7mdQsCBKDftiH37fd3uJRwBURCnHFq2hsHG8WIiQ-Q97i7fYyACyf2DU6/s1600/britannica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglp-HpNWLiyGDmSbuvCJce8AvqY1o7xQEmOz_PbeDJ_M0jticwhA7UHIiTe4i5nw0F50IMssSp2Z44L3wsgaa7mdQsCBKDftiH37fd3uJRwBURCnHFq2hsHG8WIiQ-Q97i7fYyACyf2DU6/s320/britannica.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">O jovem alto, loiro, de olhos bem azuis
e de aproximadamente 26 anos, instalou com extremo cuidado, os últimos
detonadores, no carregamento de 3.500kg da mistura explosiva a base de nitrato
de amônia e óleo combustível. Para a
confecção desta bomba, ele e Terry haviam gasto em torno de U$ 60.000 dólares.
A mistura obedeceu rigorosamente às quantidades especificadas, por Terry
Nichols e Ramzi Yousef (autor do 1º atentado contra o WTC, em fevereiro de 1993), isto é, a proporção de 94,5% de NA e 5,5% de OC, o que fornece
melhor balanceamento de oxigênio e maior quantidade de energia liberada na reação.
Conforme o planejado, a bomba de fertilizantes cristalizados estava pronta para
ser ativada por um pavio rudimentar, cuja queima levaria cinco minutos. Antes
de entrar no caminhão Ryder, o qual havia alugado utilizando-se de documentos
falsificados, em nome de Robert Klin, deu uma última olhada para a camiseta que
usava. Na frente da mesma havia a imagem de Lincoln com a frase em latim que
seu assassino John Wilkes Booth proferira ao alvejá-lo no teatro: Sic semper
tyrannics (Assim sempre aos tiranos), esta era a mesma frase que Brutus
proferira quando participou do assassinato do imperador de Roma, Júlio César; e
nas costas, uma árvore e a citação de Thomas Jefferson: “A árvore da liberdade
deve ser refrescada de tempos em tempos com o sangue de patriotas e tiranos”.
Sem demonstrar preocupação, dirigiu em média velocidade por todo o percurso, de
aproximadamente três horas, reduzindo ao passar pelos Regency Towers Apartments
<st1:personname productid="em Oklahoma City. Por" w:st="on">em Oklahoma City.
Por</st1:personname> alguns instantes, seus pensamentos voltaram no tempo.
McVeigh se lembrou dos dias em que visitou Monte Carmel e de como as pessoas
eram amáveis. Em sua mente ainda ecoava o sermão proferido por David Koresh:
“Saibam todos que existe claramente em ação uma estratégia imposta pelos donos
do mundo, os detentores do capital transnacional, líderes do sistema financeiro
internacional para progressivamente implementar um governo mundial. Eles
trabalham incansávelmente para destruir as Instituições Nacionais: Família, Igreja, Estado, Escola, Empresa. Procuram
demolir o Estado Nacional Soberano, minimizar a importância da Igreja,
desmoralizar os princípios e valores fundamentais da Família, da Escola e da
Empresa.” Lembrou também, da terrível visão de Monte Carmel ardendo <st1:personname productid="em chamas. Todas" w:st="on">em chamas. Todas</st1:personname>
aquelas pessoas... Mortas...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">Enquanto isso, vários agentes do FBI e
do BATF que, desde as primeiras horas do dia, estavam de vigília espalhados
pelos prédios das proximidades, aguardavam por um acontecimento de grandes
proporções. Suas ordens eram para registrar todos os detalhes do evento por
acontecer. Alguns agentes estavam com equipamentos para filmar e fotografar
todo e qualquer veículo de médio e grande porte que se aproximasse do prédio
federal Alfred P. Murrah.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">O condutor parou o veículo antes de
entrar na área urbana e acendeu o estopim. A seguir voltou para a cabine e
dirigiu em direção ao prédio federal. Em certo momento, ficou preocupado quando
teve que parar em um sinal de trânsito que demorou quase um minuto para abrir.
Dali para frente teve que dirigir com mais velocidade, pois se houvesse mais um
contratempo, não conseguiria chegar ao alvo <st1:personname productid="em tempo. Determinado" w:st="on">em tempo. Determinado</st1:personname>
a cumprir seu objetivo, o jovem dirigiu os minutos seguintes sem mais
incidentes até o prédio do governo, lá chegando às 9:01 h. Estacionou o
caminhão nos fundos do Federal Murrah Building (AP/Departamento de Justíça), ao
lado de uma das 4 colunas que sustentavam a longarina que servia de apoio aos 6
pavimentos superiores. Este local havia sido escolhido préviamente. Então,
fechou o veículo, olhou em volta e saiu andando em direção a um carro,
estacionado bem próximo dali, sem nem ao menos olhar para trás uma única vez.
Quando o caminhão explodiu, eram 9:02 h da manhã do dia 19 de abril de <st1:metricconverter productid="1995. A" w:st="on">1995. A</st1:metricconverter> esta hora, todos os
funcionários já deveriam estar em suas mesas e todas as crianças, na creche.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">Neste mesmo dia, três eventos
aconteceriam: Primeiro, o Congresso estava começando a conduzir uma
investigação a respeito do incidente <st1:personname productid="em Waco. O Congresso" w:st="on">em Waco. O Congresso</st1:personname>
havia indicado uma Comissão para ouvir os depoimentos e estava começando a
convocar uma lista de testemunhas. Os registros da tragédia de Waco estavam
sendo conservados no Edifício Federal Murrah. Segundo, o Congresso estava
debatendo seriamente o relaxamento de algumas leis sobre o controle de armas e
a abolição de outras. E o terceiro, tratava-se da execução de, Richard Snell,
um membro das Nações Arianas e freqüentador da cidade de Elohim.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #38761d;">O Alfred P. Murrah era um prédio
Federal, que havia sido construído em 1977 e era feito de concreto reforçado com
fibras de aço e alojava várias repartições públicas federais, entre elas uma
filial da BATF, uma do FBI e ainda uma creche, no 1º andar, que funcionava em
tempo integral. A explosão foi tão violenta que o prédio veio abaixo em sete
segundos, matando 168 pessoas, entre as quais 19 crianças abaixo de 5 anos, 8
agentes federais e ferindo cerca de 600 outras. A explosão danificou, ainda,
outros 25 prédios das redondezas, alguns, seriamente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">Do livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro</span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
</div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-15888931428811234652013-04-18T05:10:00.002-07:002013-04-18T05:37:09.170-07:00O Ramo Davidiano e David Koresh - Parte II - Show Time<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjao-LMTZpr28hqrNBVVrQnKDRzaljJ8s9F1ruJI8zqkK-NiXkd80DwG1UvtQN7KeElFDpfy61lkh0-TqiPV2iPAlYvTWQ-FxBCXfsDit1puWbPO12ikwnsv9X2_Q9ByZnhmHO4MwwkSlVU/s1600/waco1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjao-LMTZpr28hqrNBVVrQnKDRzaljJ8s9F1ruJI8zqkK-NiXkd80DwG1UvtQN7KeElFDpfy61lkh0-TqiPV2iPAlYvTWQ-FxBCXfsDit1puWbPO12ikwnsv9X2_Q9ByZnhmHO4MwwkSlVU/s320/waco1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 20 de
março, Koresh exigiu que, uma vez estando preso, recebesse permissão de pregar
para os membros de sua seita, a partir da sua cela. Dois dias mais tarde, o FBI
concordou com essa exigência e redigiu o acordo <st1:personname productid="em papel. Entretanto" w:st="on">em papel. Entretanto</st1:personname>,
quando Koresh leu a carta, “a amassou e a jogou em um canto”. Uma vez mais, o
público foi levado a crer que Koresh devia ser culpado, entre todos os outros
“religiosos extremistas”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 25 de
março, quase um mês após o início do cerco, o FBI deu um ultimato: pelo menos
10 pessoas deveriam deixar Monte Carmel, ou alguma atitude seria tomada. Na
noite seguinte, além das músicas em alto volume, luzes fortes e helicópteros
iniciaram uma pressão mais intensa. Mas nenhum acordo se estabeleceu.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No início de
abril, Koresh concordou em se render, mas somente após ele e os seus seguidores
celebrarem a Páscoa. Mesmo apesar da celebração da Páscoa ser judaica e não
cristã, a maioria das pessoas não sabe o bastante para fazer essa distinção e,
assim, Koresh soou ainda mais “cristão”, para uns, e “fundamentalista
religioso” para outros. Uma vez mais, todavia, ele voltou atrás em sua palavra.
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Finalmente,
Koresh concordou em sair e se render após ter terminado sua “interpretação” dos
Sete Selos do Apocalipse. Quando o agente do FBI, Schneider, que foi o
principal “negociador”, informou a seus superiores que acreditava que Koresh
não estava mesmo trabalhando em seu manuscrito, e nunca sairia sob quaisquer
condições, o FBI decidiu pressionar a Secretária de Justiça Janet Reno, para
autorizar um ataque “não-letal” total. Um plano de utilização de gás começou a
ser traçado, cujo codinome para o ataque era “Show Time”. Acontecia que Koresh,
desta vez, tinha deixado a clara impressão de que era um cristão
fundamentalista e o povo americano não gostou do que viu. As pessoas achavam
que viam um homem que dormia com muitas mulheres, incluindo adolescentes
menores de idade. As pessoas pensaram que ali ocorria abuso de crianças. Ele
seria um pedófilo. Desta forma, a população americana passou por muita tensão e
muito trauma durante os cinqüenta dias do cerco, preocupando-se com o “bem
estar das crianças”. No entanto, os eventos do 51º dia, iriam produzir um puro
terror além de qualquer coisa imaginável.<o:p></o:p></span></span></div>
<h3 align="center" style="text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Show Time<o:p></o:p></span></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Às 5:55h. da
manhã do dia 19 de abril de 1993, em desafio ao Posse Comitatus Act (um esteio
das frágeis liberdades americanas que proíbe o emprego de militares contra
civis), a nova Secretária de Justiça, Janet Reno, mandou que o FBI terminasse o
que o BATF começara. Tanques da Guarda Nacional do Texas e a 6ª Força Tarefa
Conjunta atacaram o complexo com gás mortífero para as crianças e não muito
saudável para os adultos, enquanto abriam brechas no prédio. Alguns davidianos
conseguiram escapar, enquanto que, outros foram baleados por franco atiradores
do FBI. As tropas federais eram formadas por soldados de elite da Força de
Comando Delta do Exército, armados com tanques M-60 modificados em veículos de
engenharia de combate. Acoplados na frente destes tanques, estavam grandes
bombas e canhões. O plano era lançar essas bombas pelos muros da propriedade,
nas laterais esquerda e direita do edifício e então, injetar gás nos níveis
superior e inferior... Cujo objetivo, era forçar os membros da seita para o
centro e para fora, pela frente. Tanques M-1 Abrams, também foram posicionados
enquanto veículos de transporte de tropas Bradley ficaram estacionados em volta do perímetro. Em pontos
estratégicos, atiradores de elite do FBI, tomaram posições. Nesse ponto, alguém
em autoridade, de algum lugar, deveria ter impetrado uma injunção jurídica
contra o Governo Federal por violar a Lei Posse Comitatus. A verdade, por trás
desta ação, foi que o principal objetivo dessa operação foi testar o povo
americano e ver o grau de sua indignação diante das gritantes violações às
leis, o que não aconteceu. Outro ponto importante foi verificar como as tropas
se comportariam ao executar, pela primeira vez, uma ação de combate contra uma
população localizada. Waco foi assim, o plano piloto das ações policiais do
Estado contra civis. Esta seria uma ação comum durante o governo mundial, cuja
autoridade estaria firmemente baseada na ONU.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para o
governo Clinton, foi fácil manipular toda a operação e fazer a população
colocar a culpa no Ramo Davidiano, nos “cristãos” fundamentalistas, e nos
proprietários de armas de fogo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 6.0pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: -.2pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Quando o ataque ocorreu,
as imagens de vídeo mostraram fogo sendo disparado da frente do tanque M-1
Abrams. A conflagração, que subitamente explodiu e consumiu as construções
surpreendeu a todos os observadores. Embora os altos funcionários do governo
tenham negado, veementemente, as acusações de que tinham iniciado o fogo e
tomado as providências para que ele se espalhasse rapidamente, agora sabe-se
que, a partir de revelações de ex-agentes, que atuaram na época, as tropas
federais usaram artefatos pirotécnicos, que serviram como estopim ao contato
com a grande quantidade de querosene que
estava sendo utilizada, em decorrência ao corte da energia durante o cerco.</b><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando o ataque foi ordenado, os mesmos
altos funcionários do governo sabiam que os ventos estavam soprando a <st1:metricconverter productid="50 km/h" w:st="on">50 km/h</st1:metricconverter>., um fator que se
provou extremamente importante, pois o fogo que saía da frente do tanque,
instantaneamente, ergueu labaredas de fogo tão intensas que pareciam o próprio
inferno. Apenas para assegurar que o incêndio continuaria o mais alto possível,
os funcionários federais não chamaram os caminhões dos bombeiros para combater
o fogo até trinta minutos após ele ter começado. Finalmente, após um ataque de
seis horas, o prédio foi tomado pelas chamas e depois arrasado por veículos
blindados Bradley. Neste dia, nenhum oficial do FBI foi ferido. O saldo do
cerco aos davidianos foi extremamente trágico; 69 adultos, entre eles Koresh, e
27 crianças, algumas com até três anos, foram mortos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um fator
agravante foi que os agentes federais utilizaram um agente químico, que é
ministrado em guerras pelo Exército Americano o orthochloro
benzalmalonomitrile, proibido por convenção internacional. Este agente foi
injetado nas construções, através de orifícios feitos nas paredes pelos
agentes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O FBI
sustentou que, no Ramo Davidiano, houve uma espécie de suicídio coletivo.
Entretanto, alguns pesquisadores defendem que, quando os tanques do FBI
iniciaram a invasão, eles derrubaram as lanternas de querosene. Investigadores,
por outro lado, tem sugerido que o FBI fez esforço para encobrir os crimes do
governo, <st1:personname productid="em Monte Carmel." w:st="on">em Monte
Carmel.</st1:personname><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um fato muito
estranho, relatado por um ex-agente, dá conta que, durante a noite anterior a
tragédia, um grupo de oficiais penetrou o complexo dos davidianos, por um túnel
existente a centenas de metros da propriedade, que era utilizado pelos
davidianos para se abrigarem dos tornados, muito freqüentes na região. Este
grupo de elite da Força Delta dirigiu-se ao centro de convenções e lá, aguardou
o início das operações. Sua finalidade era a preparação do ambiente para a
invasão, eliminando os líderes da resistência.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com
um médico legista, que foi um dos examinadores dos corpos dos davidianos, do
Condado de Terre Haute, muitas dessas mortes ocorreram no Condado de Mclennan,
situado muitos quilômetros ao sul de Terre Haute. Segundo relatórios, alguns
corpos resgatados não estavam utilizando máscaras anti-gás. Alguns pretensos
sobreviventes do incêndio, relataram que as mães usavam máscaras, mas as
crianças não. Segundo um psicólogo, isto é pouco provável, pois é difícil
acreditar que as mães preferissem colocar máscaras, para sua segurança, e ficassem
assistindo suas crianças se contorcerem pela asfixia, ao invés de,
simplesmente, se entregarem às autoridades e salvarem seus filhos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Existem
evidências forenses de que restos de máscaras não estavam ligados, ou mesmo
próximos, aos corpos dos membros de Monte Carmel. Uma máscara anti-gás,
normalmente, ao ser destruída pelo calor das chamas, sempre deixa resíduos no
rosto de quem a usa. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em resumo,
não houve evidências, contundentes, de que os membros do Ramo Davidiano
estivessem utilizando as máscaras anti-gás, apesar de as terem em grande
quantidade em seus estoques. Isto prova que, durante a invasão, as pessoas não
tiveram tempo de colocar as máscaras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1º de
julho de 2001, o The New York Times publicou matéria na qual os advogados do
Ramo Davidiano afirmavam que quando os agentes do FBI atiraram em membros do
culto, empregaram um tipo de fuzil de assalto curto que depois, não foi
submetido a exame.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Koresh,
quando morreu, tinha 33 anos de idade, o que era perfeito para que ele se
apresentasse como a figura do Messias, para a sua seita, já que conforme a
tradição cristã, que professa que a idade de Cristo era de 33 anos, quando
completou seu ministério. Ao que parece, após 51 dias de cerco, passando tantas
privações e provações, Koresh sabia que só sairia de Monte Carmel morto, após o
sacrifício, nas mãos dos incrédulos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Waco foi o
maior massacre de americanos, por seu próprio governo, desde 1890, quando
muitos índios da tribo do chefe Pé Grande, foram trucidados <st1:personname productid="em Wounded Knee" w:st="on">em Wounded Knee</st1:personname>, Dakota
do Sul.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Algum tempo
depois, 11 membros da Igreja Ramo Davidiano, foram levados a julgamento por
“conspiração para praticar assassinato” dos agentes federais que os haviam
atacado. O júri pronunciou-se pela inocência de todos os 11 nesse quesito. Mas,
depois de declarar que os réus eram culpados da tentativa de homicídio – a
própria acusação da qual acabavam de ser inocentados -, o juiz sentenciou oito
membros, inocentes, da igreja em até 40 anos, com base em acusações menos
pesadas. Um jurado desgostoso comentou: “as pessoas erradas foram a
julgamento.”</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #38761d;">Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro</span></span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-67008548822412549562013-04-12T15:55:00.001-07:002013-04-12T16:00:26.810-07:00O Ramo Davidiano e David Koresh - Parte I<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Ed44UtB7ZXkuoBUurPyfbJ46o05swOYG6NEtgsueZizj67iAsxZ1iEL2ShsZpn9yoHPExH2Thx2LBS7UMx-fy8ca3j0nC5-SDWiPdRq1R0HCdaoZyLvOwJg1c5qWdevNat00wQAulex3/s1600/tumblr_lr0ry9AY671qh0b4zo1_400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Ed44UtB7ZXkuoBUurPyfbJ46o05swOYG6NEtgsueZizj67iAsxZ1iEL2ShsZpn9yoHPExH2Thx2LBS7UMx-fy8ca3j0nC5-SDWiPdRq1R0HCdaoZyLvOwJg1c5qWdevNat00wQAulex3/s320/tumblr_lr0ry9AY671qh0b4zo1_400.jpg" width="242" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt; letter-spacing: -.3pt;"><span style="color: magenta;">No dia 28 de
fevereiro de 1993, o Birô Federal do Álcool Tabaco e Armas de Fogo (BATF);
órgão do governo americano que regula a comercialização de fumo, álcool, venda
e posse de armas de fogo; cumprindo sua diretriz para “controlar” armas de fogo,
sem os devidos mandados de busca, invade a propriedade da seita adventista
denominada “Ramo Davidiano Águas Vivas”.
Na verdade, o BATF já havia recusado anteriormente todos os convites feitos
pelo líder da seita, David Koresh, para que inspecionasse suas armas
licenciadas. Ao contrário, o BATF preferiu divertir-se. Mais de 100 agentes
atacaram o complexo da igreja, enquanto, no alto, pelo menos um helicóptero
disparava no teto do prédio principal. Seis membros do Ramo Davidiano foram
mortos. Quatro agentes federais tombaram, vítimas de fogo amigo dos próprios
companheiros, conforme se acreditou, e pelo menos 16 ficaram feridos. Com a
morte dos agentes, o caso assumiu gravidade inesperada. Seguiu-se um cerco à
propriedade davidiana de Monte Carmel. O FBI, então, assumiu o caso. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt; letter-spacing: -.3pt;"><span style="color: magenta;">Sobre Koresh,
pesavam as supostas “confirmações” de que ele estaria cometendo abusos contra
crianças, tanto física quanto sexualmente, possuía estoques ilegais de armas e,
ainda, ao que parecia, estava fabricando e vendendo metanfitamina cristalizada.
Mesmo apesar de os agentes poderem ter prendido David a qualquer tempo, nas
várias semanas anteriores ao início do impasse, preferiram não dar esse passo
fácil. A indignação pública foi imediata e dirigida contra o líder da seita, em
resposta ao trabalho de mídia, que informava com regularidade sobre os males
que David Koresh praticava. A mídia procurou explorar seu passado e seus
antecedentes revelando que, durante o ano de 1987, Koresh havia se envolvido em
uma briga e subseqüente tiroteio com George Roden, antigo líder da seita. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">O cerco a Monte Carmel, a isolara do
mundo exterior. Então, os agentes do FBI tomaram uma série de medidas, entre
elas, desligaram a eletricidade, negaram comida as crianças, algumas com até 3
anos de idade, e às pessoas idosas. Em seguida, abriram uma linha de
comunicação com David, com o propósito de negociarem com ele, a fim de
convencê-lo a sair e a entregar-se. De imediato, Koresh recusou-se. Enquanto
isso fez uma série de sermões religiosos, onde anunciou o final dos tempos. Na
verdade, David Koresh havia desenvolvido, anteriormente, uma série de
profecias, nas quais seus seguidores entrariam em conflito com forças que
identificava ser o Governo dos Estados Unidos. Segundo Koresh, tal conflito
ocorreria no ano de 1995. Ele sabia que, sob a liderança do presidente Clinton,
estavam em curso grandes avanços a Nova Ordem Mundial. Estes avanços estavam se
dando na sociedade americana, em primeiro momento, para posteriormente, serem
promovidos avanços nas relações exteriores. Koresh estava, segundo suas
palavras, “preocupado” com as políticas a atitudes anticristãs do presidente.
Ele possuía conhecimentos de que Bill Clinton era membro da sociedade secreta
de Rhodes e que seu compromisso maior era com essa Ordem e não com os Estados
Unidos da América. Utilizando-se deste argumento, começou a estocar uma
quantidade apreciável de armas <st1:personname productid="em Monte Carmel" w:st="on">em Monte Carmel</st1:personname>, tais como: fuzis AK – 47, granadas
e lançadores de granadas, rifles e metralhadoras, muita munição, máscara contra
gás e rações militares.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Em março de 1993, muitos dos peregrinos
que costumavam visitar Monte Carmel, dirigiram-se a Waco, no Texas, a fim de
observarem o cerco federal. Entre os muitos contestadores ali presentes, havia
um jovem veterano condecorado por bravura, da Guerra do Golfo. Juntamente com
os outros observadores, ele seria devidamente fotografado pelo FBI.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: magenta;">Sem dar descanso, durante o cerco, o
FBI brindou os membros do culto com fitas musicais de estourar os tímpanos, 24
horas por dia (Nancy Sinatra: “Estas botas foram feitas para caminhar/ E é o
que elas farão/ Qualquer dia, estas botas vão passar por cima de você”), e
também com os guinchos gravados de coelhos agonizantes, que faziam lembrar a
guerra não declarada do ex-presidente George Bush ao Panamá, que, após vários
concertos semelhantes diante da Embaixada do Vaticano, proporcionou a entrega
do super criminoso das drogas (e ex-agente da CIA), Manuel Noriega, que se
havia refugiado ali.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: blue;"><b>Do Livro: O Longo Caminho até o 11 de Setembro.</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
</div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-87966769414278763892013-04-04T18:50:00.001-07:002013-04-04T18:50:32.655-07:00Não foi desta vez!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Iw-YG_RGgglI2q3eRHkPrjrfy7RxF7m7Wq8wqG6etyPgPcU48kfGu9OxvoELftWChM1iDikM_yzNCB9CCcQnZ0gedB5UZ5FZxTYE2YDfVWMm7tOb-8NUxv2yVJJwd3NVFZaZl17Z8m3a/s1600/ramzi-yousef_620x350.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Iw-YG_RGgglI2q3eRHkPrjrfy7RxF7m7Wq8wqG6etyPgPcU48kfGu9OxvoELftWChM1iDikM_yzNCB9CCcQnZ0gedB5UZ5FZxTYE2YDfVWMm7tOb-8NUxv2yVJJwd3NVFZaZl17Z8m3a/s320/ramzi-yousef_620x350.jpg" width="320" /></a></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: 11pt;">Na manhã fria de 26 de fevereiro de
1993, na cidade industrial de Paterson, no Estado de Nova Jersey, Ramzi Yousef
ajeitou, com extremo cuidado, um botijão de plástico azul, do tamanho de um
barril de chope, no compartimento de carga da caminhonete. Esta seria a última
peça de um carregamento mortífero que incluía uma bomba caseira, à base de
nitrato de amônia, com mais de 700 quilos. Horas depois, Ramzi, Abdul Rahman
Said Yasin, da cidade de Bloomington, Indiana, e Eyad Ismail, um palestino, que
era o condutor da caminhonete, seguiram até a garagem subterrânea de uma das
torres do World Trade Center. Seguindo as coordenadas recebidas por Rahman, o
veículo tinha que ser deixado na seção do Serviço Secreto de Nova York. Poucos
minutos após terem abandonado o caminhão, o mecanismo de detonação foi ativado.
A explosão que se seguiu, provocou a morte de seis pessoas e ferimentos em
outras mil, gerando assim, um número maior de feridos hospitalizados do que
qualquer outro evento na história americana, desde a Guerra Civil. Yousef tinha
procurado causar o colapso da Torre dois de tal maneira que ela caísse sobre a
outra torre, o que causaria a morte de dezenas de milhares de pessoas, além de
demolir todo o complexo. Contudo, embora poderosa, a explosão não atingiu o
objetivo. Este não foi apenas o primeiro atentado de radicais islâmicos contra
o WTC, mas também a primeira vez que uma arma química de destruição </span><span style="font-size: 14.44444465637207px;">massiva</span><span style="font-size: 11pt;"> era
empregada contra um alvo em território americano. É que dentro do tonel de
plástico estavam estocados cerca de 50 quilos de cianeto (o sal do ácido
cianídrico), que, se ganhassem a atmosfera da zona sul de Manhattan, poderiam
ter matado muito mais pessoas ainda. Essa tragédia somente não aconteceu porque
o arremedo da bomba química era muito rústico e o cianeto queimou todo na
explosão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">A caminhonete explodiu na rampa de
acesso do segundo piso de uma garagem subterrânea de seis níveis, sob a torre
dois, abriu uma cratera de <st1:metricconverter productid="30 metros" w:st="on">30
metros</st1:metricconverter> de diâmetro e cerca de 60 de profundidade,
provocando ainda dois incêndios nas imediações. O teto da estação do metrô, que
ficava sob as duas torres do complexo, desabou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">Os transtornos foram de tal magnitude
que, todo o bairro foi paralisado, houve interrupção nas linhas do metrô, no
sentido Nova Jersey e levou pânico aos funcionários do WTC e moradores da
região.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">Os funcionários que trabalhavam na
parte mais alta das torres de 110 andares levaram mais de duas horas para
chegar até o térreo, pelas escadas. A maioria completamente extenuada. Parte
deles foi resgatada do terraço dos edifícios, por helicópteros. Com a explosão,
algumas das estações de TV de Nova York, que tinham antenas no topo das torres,
saíram do ar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">Os planos de emergência, para retirada
das pessoas, se tornaram inúteis porque a bomba devastou os centros de comando
policial e de operações do prédio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">Durante a noite daquele mesmo dia, o
presidente Bill Clinton, conversou por telefone com o governador de Nova York,
Mário Cuomo, e o prefeito da cidade, David Dinkias, que cancelou o resto dos
compromissos de uma visita que fazia ao Japão e embarcou de volta a Nova York.
“As autoridades de Nova York têm razões para acreditar que foi um atentado a
bomba”, disse o secretário de imprensa da Casa Branca, Dee Dee Myers.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">Afora a notoriedade do local escolhido
para o atentado, a outra indicação sobre a possível natureza política da ação
foi que a explosão aconteceu na seção do WTC onde estão a garagem do Hotel
Vista e, ao lado, a garagem do Serviço Secreto de Nova York, que abriga cerca
de cem automóveis e alguns veículos blindados. O Serviço Secreto, uma agência
do Departamento do Tesouro, é responsável pela segurança da Casa Branca e a
proteção do presidente, dos membros do gabinete e de dignatários estrangeiros
em visita aos EUA. Um porta-voz do serviço informou que três agentes ficaram
feridos. Nenhuma informação foi fornecida sobre danos materiais na seção da
garagem ocupada pela agência federal.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">Agentes do BATF (Bureau of Alcohol,
Tabacco and Firearms) e especialistas das unidades de explosivo e antiterrorismo
do FBI, começaram a vasculhar os escombros, naquela mesma noite, em busca de
fragmentos de um provável carro bomba.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">Em Washington, no dia seguinte a
explosão no WTC, os aeroportos e os principais prédios públicos e monumentos da
capital, assim como os grandes edifícios das metrópoles americanas, amanheceram
com a segurança reforçada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">John C. Killorin, porta-voz do BATF,
que foi encarregada de determinar a causa da explosão, disse: “Não temos ainda
a prova de que foi uma bomba, mas estamos investigando como se fosse.”
Autoridades federais e da polícia de Nova York tabularam, pelo menos, nove
chamadas telefônicas reivindicando a responsabilidade pelo atentado na primeira
hora após a explosão. Numa delas, a pessoa que chamou, identificou-se como
porta-voz de uma “Frente de Libertação da Sérvia”, desconhecida do governo
americano. Entrevistados em programas de televisão, especialistas em
antiterrorismo listaram também, entre os suspeitos, os grupos do Oriente Médio
e o narcotráfico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">O fato de terem escolhido o World Trade
Center como alvo, mostrava, logo no início das investigações, que os
responsáveis, além do desejo de provocar uma tragédia de proporções
gigantescas, também tinham o objetivo de intimidar as autoridades e o público
exibindo sua capacidade de agir e propagar o pânico numa das estruturas mais
famosas e movimentadas do mundo. Calcula-se que pelo menos, 50 mil pessoas
trabalhavam nas duas torres do WTC, e que estavam em seus escritórios no
momento da explosão. Considerando as circunstâncias, é notável que não tenha
havido pânico e um massacre durante a operação de evacuação dos prédios, o que
levou, no total, mais de seis horas. Apesar do número relativamente baixo de
mortos e da pouca severidade dos ferimentos, de uma forma geral, o que aconteceu
no WTC chocou os Estados Unidos e colocou as autoridades frente a uma ameaça.
Embora o governo dos EUA, os cidadãos e empresas do país sejam alvos
preferenciais e freqüentes de atentados terroristas ao redor do mundo, este não
era um problema que as autoridades e o público americanos estivessem
acostumados a enfrentar <st1:personname productid="em casa. A" w:st="on">em
casa. A</st1:personname> última ação de terrorismo político nos EUA foi um
atentado à bomba em Washington, em setembro de 1976, que matou o ex-chanceler
chileno Orlando Letelier.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 11.0pt;"><span style="color: #0b5394;">Do livro: "O Longo Caminho até o 11 de setembro."</span></span></div>
Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-256057436886171644.post-31212962767573552432013-03-24T17:16:00.001-07:002013-03-24T17:16:57.159-07:00Carta a Bush y a Cheney de un veterano a punto de morir<a href="http://www.cubadebate.cu/opinion/2013/03/24/carta-a-bush-y-a-cheney-de-un-veterano-a-punto-de-morir/">Carta a Bush y a Cheney de un veterano a punto de morir</a>Francisco Carlos Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/17578938976209915161noreply@blogger.com0